sexta-feira, 2 de junho de 2023

Na Lupa 🔎 Sexta 02/06/23, Blog do Edney

BLOG DO EDNEY
NA LUPA 🔎 

Por Edney Souto.

A CASSAÇÃO DOS VEREADORES PELA JUSTIÇA ELEITORAL PELA FRAUDE DE COTAS DE GÊNERO 

Diversos municípios Espalhados pelo Brasil estão tendo as suas composições nas Câmaras de Vereadores modificadas pela entrada de diversos suplentes que estão sendo alçados ao cargo principal do legislativo em substituição aos nomes que foram cassados pela justiça eleitoral baseados na fraude a cota de gênero. A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) estabeleceu que cada partido deve preencher um percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas entre seus candidatos em eleições proporcionais (vereadores e deputados). A coisa é tão sem nexo caro leitor que não dar pra entender o que o legislador federal tinha na cabeça ao criar e aprovar esse “Cavalo de Tróia”. Vamos lá :
RIDÍCULO- Não há lógica em aprovar uma punição pra quem não consegue convencer mulheres a disputar a vaga no legislativo. Esse colunista tem mais de duas décadas em atuação nos bastidores políticos e em campanhas eleitorais e sabe bem que a coisa mais difícil que existe é convencer mulheres a disputar uma vaga de vereadora. Não que não possuam vontade, não é isso. É que as mulheres, com todo respeito aos homens, são mais éticas e possuem muita correção. A maioria tem horror aos jogos da política. 
ESTÍMULO A LARANJAS - Para se fazer uma chapa de Vereadores com 30% sendo obrigatório preencher e com mulheres é um tremendo desafio, sobretudo nas cidades de médio e pequeno porte. A lei na verdade forçou os políticos no Brasil a completar a chapa “por completar” uma vez que a legislação de maneira absurda e antidemocrática obrigou os partidos a fazer o que quase ninguém tem o interesse. Resultado desastroso que sobrou pra os políticos que tiveram votos, fizeram dia parte e agora estão sendo cassados há 1 ano antes da eleição pelo Brasil a fora. Essa legislação torta estimulou as candidaturas laranjas. 
GARANHUNS - A situação dos vereadores Thiago Paes (PL), Magda Alves (PP) e Bruno dos Santos, cujos processos foram paralisados por pedidos de vistas de desembargadores estão parados  pela justiça a eleitoral. Porém virão a Tina e serão julgados e não há a mínima previsão sobre que desfecho terá essa situação. Agora imagine caro leitor aqui NA LUPA, o cara ser eleito e faltando um ano para as eleições seguintes, ser cassado por falta de uma legislação justa e estando a mercê de uma lei mal elaborada e aprovada com o
Intuito de punir a todo custo. É um absurdo. 

CASSADOS EM GARANHUNS- Menos sorte tiveram os vereadores já cassados Matheus e Erivan, apesar de não terem cometido nenhuma irregularidade, pois a organização das questões burocráticas deixam a cargo do partido. E os mesmos estão obrigados a arrumar apulso 30% de mulheres, as mulheres querendo ou não ser candidatas. É de fato muito triste e lamentável uma situação dessa derivada de uma legislação falha. Recentemente, a 56ª Zona Eleitoral, de Garanhuns, através da Juíza Dra. Zélia Maria Pereira de Melo e de Valter Coutinho, chefe do Cartório Eleitoral de Garanhuns, anunciaram a nova totalização dos votos referentes às eleições de 2020 para o cargo de Vereador, em Garanhuns. Dessa recontagem ficou definido que assumirão as vagas deixadas pelos pra cassados Matheus Martins e Erivan Pita, os suplentes que registraram a candidatura coletiva Bruno de Gustavo, composta por Bruno da Luz e seu irmão Gustavo Henrique (Cidadania) e o candidato Salvador da Silva, do Partido Progressista. Bom dia e uma sexta de Paz para todos! É isso aí.

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