No turbulento cenário político de Pernambuco, o retorno do deputado federal Túlio Gadêlha à sigla do PDT tem sido cogitado, despertando expectativas e desafios para todos os envolvidos. Gadêlha havia deixado o partido em 2021 devido a divergências, principalmente em relação ao apoio pedetista à candidatura de João Campos em Recife no ano anterior.
As conversas entre Gadêlha e o PDT surgem em um contexto movimentado de preparação para as eleições municipais. Embora ele cogite concorrer à prefeitura, a federação PSOL-Rede tem planos de lançar a deputada Dani Portela para a disputa.
A possibilidade de Gadêlha migrar para o PDT poderia alterar o jogo eleitoral, pois o partido já tem Isabella de Roldão como vice de João Campos. Contudo, a crise enfrentada pelo PDT no Ceará, com rumores de uma possível troca para o PSB pelo senador Cid Gomes, pode mudar esse panorama.
Essa instabilidade poderia reverberar em Pernambuco, especialmente pela pressão do PT para indicar a vice do atual prefeito, retirando o PDT da gestão municipal.
No entanto, a mudança de partido por parte de Gadêlha pode encontrar um obstáculo: a possível perda de seu mandato parlamentar. O Tribunal Superior Eleitoral estipula condições específicas para a desfiliação partidária, o que poderia complicar a transição.
Além disso, Gadêlha enfrenta tensões internas na Rede, com acusações de alianças duvidosas por parte de aliados da ministra Marina Silva. A acusação de agir em conluio com uma tesoureira afastada pela presidente do partido, Heloísa Helena, adiciona complexidade à já intrincada situação política do estado.
O futuro político de Pernambuco parece repleto de incertezas, à medida que os rumores e as negociações continuam moldando o tabuleiro eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário