quinta-feira, 20 de junho de 2024

MULHERES COM CÂNCER E ENDOMETRIOSE TERÃO ACESSO A REPRODUÇÃO ASSISTIDA PELO SUS

Mulheres com Câncer e Endometriose terão Acesso a Reprodução Assistida pelo SUS: Um Marco na Saúde Reprodutiva Brasileira
No cenário político recente, um importante avanço na legislação brasileira promete revolucionar o acesso das mulheres a tratamentos de reprodução humana assistida durante o tratamento de câncer e para aquelas diagnosticadas com endometriose. Aprovado pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 19 de junho de 2024, o Projeto de Lei 1508/24, de autoria da deputada federal Iza Arruda (MDB/PE), visa garantir um direito fundamental: preservar a fertilidade feminina em face de condições de saúde adversas.

De acordo com a proposta, o Sistema Único de Saúde (SUS) será obrigado a oferecer serviços de reprodução humana assistida de maneira oportuna e inclusiva, incluindo a criopreservação de óvulos para mulheres submetidas a tratamentos oncológicos. Esta medida é particularmente crucial, uma vez que muitos tratamentos para câncer podem impactar negativamente a capacidade reprodutiva das pacientes.

Além disso, o projeto amplia o alcance da assistência ao incluir mulheres diagnosticadas com endometriose, uma condição dolorosa e frequentemente debilitante que afeta a fertilidade. A deputada Jandira Feghali (PcdoB/RJ), relatora do projeto, enfatizou que esta legislação preenche uma lacuna essencial na política de saúde da mulher, assegurando a todas a oportunidade de planejar suas famílias de maneira informada e respeitosa às suas condições de saúde.

A deputada Iza Arruda destacou a importância histórica da aprovação do PL 1508/24, descrevendo-o como um passo significativo para a saúde reprodutiva no país. Em suas palavras, "Buscamos assegurar que todas as mulheres tenham o direito de preservar sua fertilidade, mesmo quando enfrentam tratamentos de saúde complexos e invasivos, como os tratamentos oncológicos."

A medida, que agora segue para análise na Comissão de Finanças e Tributação, representa não apenas um avanço legislativo, mas também um marco na garantia de direitos reprodutivos no Brasil. Com o apoio crescente de parlamentares e especialistas da área da saúde, espera-se que o projeto contribua significativamente para uma política mais inclusiva e humanizada no âmbito da saúde feminina.

Este progresso legislativo reflete um compromisso renovado em proteger e promover a saúde reprodutiva das mulheres brasileiras, oferecendo-lhes oportunidades equitativas de cuidado e planejamento familiar em momentos de desafio médico.

Em resumo, a aprovação do Projeto de Lei 1508/24 marca não apenas uma vitória legislativa, mas também um passo fundamental em direção à igualdade de acesso a serviços de saúde reprodutiva no Brasil, atendendo às necessidades específicas e urgentes das mulheres em situações de vulnerabilidade médica.

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