terça-feira, 23 de julho de 2024

PT DEMONSTROU CONTRARIEDADE DE FORMA VISÍVEL

A reunião da Frente Popular, realizada nesta segunda-feira (22), foi palco de intensos debates e desabafos por parte de importantes figuras políticas do PT, como o senador Humberto Costa e o ex-pré-candidato a vice, Mozart Sales. O motivo central das discussões foi a recente confirmação de Victor Marques (PCdoB) como companheiro de chapa de João Campos (PSB) nas próximas eleições.

Humberto Costa, visivelmente contrariado, expressou seu descontentamento com a decisão final que, segundo ele, recaiu exclusivamente sobre os ombros do candidato socialista. O senador destacou que o PT possui uma presença forte e consolidada no Recife, o que, em sua visão, justificaria uma participação mais proeminente na composição da chapa majoritária. Costa mencionou o esforço contínuo de seu partido em buscar protagonismo na aliança com o PSB, um esforço que contou inclusive com a intervenção do presidente Lula. No entanto, ele reconheceu que, apesar das negociações e tentativas de convencimento, a palavra final foi a de João Campos.

O sentimento de frustração não impediu Humberto Costa de reafirmar o compromisso do PT com a campanha em curso. Ele enfatizou que, mesmo diante da decisão desfavorável, o partido seguirá firme no apoio à reeleição de João Campos, destacando a ausência de qualquer acordo ou promessa para as eleições de 2026. Para o senador, a prioridade é continuar a caminhada política, respeitando as diretrizes estabelecidas pelo PSB.

Mozart Sales, que ainda mantinha a esperança de ser escolhido como vice, tomou a difícil decisão de pedir exoneração do cargo que ocupava no Governo Federal, dentro do prazo legal, para estar disponível caso fosse o escolhido. Diante da definição de Victor Marques, Sales delineou seus próximos passos na esfera política local. Ele planeja atuar junto ao diretório municipal do PT, oferecendo suporte aos pré-candidatos a vereador e coletando propostas que possam fortalecer o partido nas próximas eleições.

Ao ser questionado sobre a escolha de Victor Marques, Mozart Sales adotou uma postura conciliatória. Ele destacou a importância da unidade entre os partidos a nível nacional, reconhecendo que a decisão foi tomada em prol dessa coesão. Sales salientou que o diretório municipal do PT já havia se pronunciado

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