NA LUPA 🔎
BLOG DO EDNEY
Por Edney Souto
A BOMBÁSTICA VOLTA DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS EM 2026 AGITARÁ BRASÍLIA
O cenário político brasileiro é marcado por constantes mudanças e adaptações, refletindo a complexidade e a pluralidade de um país em busca de estabilidade democrática. E 2026 já começou e começou de forma bombástica. Entre as discussões mais acaloradas no Congresso Nacional, destaca-se a proposta de retorno das coligações proporcionais nas eleições de 2026. Essa ideia, que pode parecer uma simples estratégia eleitoral, revela as entranhas de um sistema que, muitas vezes, parece mais preocupado em manter as estruturas de poder do que em atender aos anseios da população. E nós sabemos que nesse Brasil o hoje é amanhã é o amanhã talvez não seja hoje é assim vai. Vamos passar a LUPA.
DERROTADOS EM 2024- Em 2022, as urnas foram implacáveis com partidos como o PSDB, Solidariedade e PDT, que saíram derrotados e desmoralizados do processo eleitoral. Essa debacle levou os líderes dessas legendas a reavaliarem suas estratégias, buscando maneiras de garantir não apenas a sobrevivência de suas siglas, mas também a eleição de seus principais representantes. A volta das coligações proporcionais surge, assim, como uma tábua de salvação para aqueles que, em meio ao desespero, tentam resgatar a influência que um dia tiveram.
A VOLTA DOS NANICOS - As coligações proporcionais permitiram, no passado, que partidos menores se unissem a legendas maiores, ampliando suas chances de conquistar cadeiras no Legislativo. No entanto, esse sistema também foi criticado por promover a fragmentação partidária e dificultar a identificação clara das propostas e ideologias dos candidatos. A extinção desse modelo, em 2017, visava dar mais clareza ao eleitorado, que poderia, assim, entender melhor o que cada partido representava. Contudo, as consequências dessa mudança não foram exatamente as esperadas, evidenciando a fragilidade de um sistema que depende de alianças para sobreviver.
TÁBUA DE SALVAÇÃO- Os defensores da volta das coligações alegam que, sem elas, os partidos pequenos enfrentam um colapso iminente. Para esses líderes, a realidade é que, com a fragmentação atual, o eleitorado tende a se dispersar, dificultando a formação de maiorias que garantam a governabilidade. No entanto, essa visão ignora o papel fundamental que os partidos desempenham na representação dos interesses da sociedade. A busca desenfreada por votos e cadeiras não pode ser justificada a qualquer custo, especialmente quando isso significa abrir mão de princípios democráticos.
LABORATÓRIO NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS- A proposta de retorno das coligações não é uma novidade isolada. Historicamente, a política brasileira tem sido marcada por uma série de experimentos e reformas que, embora bem-intencionadas, muitas vezes não resolvem os problemas estruturais do sistema. O uso de vereadores como "laboratório eleitoral" para testar novas estratégias é uma prática comum, mas que levanta questões éticas e de responsabilidade. É preocupante que as decisões que afetam a vida política do país sejam tomadas com base em interesses pessoais ou partidários, em vez de considerar o bem-estar da população.
ELEITOR ESTÁ TERRÍVEL - É necessário que os partidos definam sobre sua real função na sociedade. O eleitor brasileiro está cada vez mais exigente e inconsciente de suas escolhas. Onde o voto é vendido a céu aberto e não dar em nada. A desilusão com a política tradicional, alimentada por escândalos de corrupção e promessas não cumpridas, é um sinal claro de que os cidadãos já se acostumaram e não desejam uma mudança. A volta das coligações proporcionais pode ser vista como uma tentativa de retorno a práticas que muitos consideram ultrapassadas e que, ao invés de fortalecer a democracia, podem, na verdade, debilitá-la. Tudo isso caro leitor é uma estratégia para manter os cardeais e dirigentes partidários encastelados em Brasília.
ELEITOR ESTÁ LONGE - Diante desse quadro, é fundamental que a sociedade civil se mobilize e participe ativamente do debate sobre o futuro das coligações. Mesmo sabendo que no final vai prevalecer o desejo da minoria sobre a maioria. A pressão popular já foi no passado uma ferramenta poderosa e deveria ser utilizada para exigir que os partidos apresentem propostas que realmente atendam aos interesses da população. Infelizmente o próprio eleitor não está nem aí, pois cansou e tem razão. A democracia não deve ser um jogo de poder entre elites, mas sim um espaço de construção coletiva, onde as vozes de todos sejam ouvidas e respeitadas. O grande problema na atualidade é a apatia do eleitor com a política e cada vez mais afastado do centro de decisões, chega às Eleições e o mesmo continua como se diz no popular “nem aí pra nada”. É brincadeira? Isso é o Brasil de hoje.
JOGO JOGADO - Além disso, os partidos que estão clamando pela volta das coligações precisam se questionar: será que a solução está em retornar a um modelo que já mostrou suas falhas? Ou é hora de buscar alternativas mais inovadoras e que realmente representem a diversidade do eleitorado? O desafio é enorme, mas a oportunidade de transformar a política brasileira também é. Nem ao menos para fingir os políticos possuem mais paciência. E por isso que a coisa vai feito caminhão sem freio numa ladeira pilotado pra radicalização calculada de resultados entre PT e PL.
ESTRATÉGIA DE PODER - a bombástica volta das coligações proporcionais em 2026 representa não apenas uma estratégia eleitoral, mas um verdadeiro teste para a maturidade do nosso sistema democrático. É hora de parar e refletir sobre o que queremos para o futuro do Brasil. A política deve ser um reflexo da vontade popular, e não um mero jogo de interesses entre partidos que, muitas vezes, parecem esquecer que a verdadeira razão de sua existência é servir ao povo. Lembrando que o povo não está nem aí pra nada. O futuro da democracia brasileira depende de escolhas sábias e responsáveis, que coloquem o bem comum acima das ambições políticas. Ainda devemos acreditar na esperança de novos dias, senão a luta não valerá de nada. É isso aí.
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