RUEDA DEIXA CLARO QUE QUEM MANDA NO UNIÃO BRASIL É ELE

Rueda demonstra clara indiferença ao embate entre Mendonça e a família Coelho em Petrolina, optando por uma postura que privilegia a autonomia e a neutralidade. Com a mesma firmeza com que interveio em outras disputas internas, como com Luciano Bivar, Rueda reafirma sua autoridade ao encabeçar uma nova organização no União Brasil em Pernambuco, agora sob a liderança de uma equipe essencialmente técnica e sem a presença de políticos diretamente envolvidos na disputa.

O recado de Rueda é claro: quem manda é ele. A decisão de colocar no comando um grupo técnico — com José Edjackson da Silva na presidência da executiva estadual, Walba Vania de Farias Lora na tesouraria, além dos membros Ênio Siqueira Santos, Daliene Cristina Queiroz e Kenia Pereira Rodrigues — reflete a intenção de centralizar o controle e preservar o partido das pressões regionais. A intervenção busca fortalecer a estrutura do União Brasil, concentrando-se em questões administrativas e organizacionais, sem que disputas pessoais interfiram nas diretrizes da legenda.

Ao decidir pela formação de uma comissão técnica, Rueda assegura que o partido seguirá um rumo de profissionalização, distante das tradicionais polarizações que caracterizam o cenário político local. A estratégia busca harmonizar o partido e manter o controle sobre sua orientação, evitando que divergências políticas entre figuras influentes desestabilizem a legenda. Dessa forma, o dirigente não só se afasta das rivalidades pernambucanas, mas também reafirma que sua visão para o União Brasil é soberana, e que ele está disposto a conduzir o partido com mão firme, sem permitir que interesses locais prejudiquem o projeto partidário maior.