O deputado estadual Fabrizio Ferraz, filiado ao partido Solidariedade (SD), manifestou-se sobre a próxima eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), cujo mandato será destinado ao biênio 2025-2026. Em sua fala na última quarta-feira, Ferraz ressaltou a importância de uma construção política que abarque todos os parlamentares que foram eleitos para os cargos da Mesa no pleito anterior, recentemente invalidado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado defende que a nova eleição promova um alinhamento baseado no consenso, reafirmando os nomes inicialmente escolhidos pela maioria dos parlamentares da Casa.
Em sua avaliação, Ferraz acredita que, para respeitar o histórico recente das escolhas feitas no âmbito legislativo, seria mais coerente e democrático que os cargos de presidente e primeiro secretário sejam ocupados novamente pelos deputados Álvaro Porto e Gustavo Gouveia, respectivamente, reafirmando a representatividade de ambos em funções de liderança. Para o parlamentar, além de uma questão de legitimidade institucional, essa escolha reiteraria a confiança do colegiado nos representantes que, na visão de Ferraz, possuem a experiência e o respaldo necessários para exercer funções decisivas nos trabalhos da Assembleia.
A posição de Fabrizio Ferraz reflete também uma tentativa de manter a estabilidade interna da ALEPE em meio às incertezas geradas pela intervenção judicial. A anulação do pleito, decidida pelo STF, trouxe à tona debates sobre os limites e as prerrogativas das esferas de poder, ao mesmo tempo em que reacendeu discussões sobre a governança e os processos de escolha na Casa. Nesse cenário, a defesa de uma chapa consensual, composta por aqueles que já haviam sido eleitos antes da intervenção do Supremo, surge como uma estratégia de pacificação entre os parlamentares e de manutenção de um ambiente de cooperação.
Para Ferraz, é necessário que o novo pleito ocorra sob um clima de harmonia, no qual se respeitem as deliberações anteriores da própria ALEPE e que, segundo ele, configuraram uma escolha consciente e representativa da vontade majoritária dos deputados. O deputado enfatizou que a recondução dos parlamentares eleitos anteriormente promoveria a continuidade dos trabalhos legislativos de forma coesa e evitaria novas divisões que poderiam afetar o ritmo das atividades e das decisões estratégicas da Assembleia para o Estado.
Ao se posicionar publicamente em favor da recondução de todos os parlamentares eleitos no pleito anulado, Fabrizio Ferraz direciona o debate para uma reafirmação de valores democráticos, buscando refletir o compromisso da ALEPE com a vontade de seus membros e com os interesses da sociedade pernambucana.
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