Na noite de quarta-feira, a Praça dos Três Poderes foi cenário de uma explosão que interrompeu o silêncio habitual da área. O barulho reverberou pelos espaços que guardam símbolos maiores da democracia brasileira, causando alvoroço e consternação entre os presentes e as autoridades. No centro dessa tragédia, o homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, conhecido como Tiu França, perdeu a vida. Candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) na cidade de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, Francisco estava no local quando o inesperado ocorreu.
As testemunhas descreveram uma cena marcada pela imprevisibilidade e pelo drama. Francisco teria se aproximado da icônica estátua da Justiça, situada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e, segundo relatos, arremessado um explosivo contra a obra. Ao lançar duas bombas, não imaginava que a última, ao invés de atingir o destino pretendido, retornaria em sua direção, vitimando-o fatalmente. As pessoas que estavam por perto relataram que o momento foi de grande tensão, com correria e espanto entre aqueles que testemunharam o desfecho trágico.
Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal, rapidamente compareceu ao local, onde observou a situação e verificou os danos. Ainda que os detalhes exatos do ocorrido continuem em apuração, uma entrevista coletiva foi anunciada no Palácio do Buriti, com a promessa de mais esclarecimentos. As autoridades, ao longo das próximas horas, deverão explicar os aspectos que ainda permanecem nebulosos em um episódio que levanta questões tanto sobre a segurança na Praça dos Três Poderes quanto sobre as intenções por trás do ato de Francisco.
As imagens do local, tomadas por celulares e câmeras de segurança, captaram mais do que apenas uma explosão: trouxeram à tona o choque daqueles que presenciaram o incidente e a reverberação de um evento que agora ganha espaço no noticiário nacional. A estátua da Justiça, intacta no que representa, permanece como testemunha de uma ação que se desdobrou em tragédia na noite de uma quarta-feira, deixando perguntas sem respostas e uma família em luto.
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