Do outro lado do tabuleiro político, os Coelho, com sua tradicional força no Sertão pernambucano, vislumbram uma oportunidade de recuperar protagonismo no União Brasil. A possibilidade de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina e um dos herdeiros do clã político liderado pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho, assumir a presidência da comissão provisória é vista como uma alternativa viável por seus aliados. Essa expectativa surge em meio a articulações intensas e negociações que atravessam os limites regionais, ecoando em Brasília.
A decisão sobre o comando do União Brasil em Pernambuco passa, agora, pelos novos líderes nacionais do partido, Antônio Rueda e ACM Neto, figuras que possuem forte influência sobre as diretrizes partidárias. Ambos carregam a responsabilidade de equilibrar os interesses divergentes, em um cenário onde a unidade do partido pode ser testada. A intervenção nacional é reflexo de um esforço para consolidar uma estrutura mais alinhada aos projetos eleitorais de 2024 e 2026, contexto que amplifica a relevância dessa disputa interna.
Enquanto isso, o ambiente político em Pernambuco permanece atento ao desenrolar das negociações. De um lado, Mendonça Filho aposta no respaldo que possui entre lideranças e filiados que reconhecem sua experiência e trajetória política consolidada. De outro, o grupo dos Coelho vê no jovem Miguel Coelho a possibilidade de renovar o partido, conquistando espaços e resgatando a força do União Brasil em áreas estratégicas do estado. O desenlace desse confronto interno deverá influenciar, de maneira decisiva, os próximos passos da legenda em um estado que historicamente desempenha um papel relevante no cenário político nacional.
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