PEDRO FREITAS VAI DISPUTAR A AMUPE MESMO

A movimentação política no âmbito municipal de Pernambuco ganhou mais um capítulo com o anúncio da candidatura do prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), à presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Ligado ao deputado federal Eduardo da Fonte, Freitas oficializou sua intenção de disputar o comando da entidade em uma entrevista concedida ao programa Frente a Frente. Ele enfrentará o atual presidente, Marcelo Gouveia, que busca a reeleição, prometendo um embate que pode redesenhar o papel da Amupe no cenário político estadual.

Com a eleição marcada para o início de fevereiro, o cenário começa a se desenhar em torno de dois projetos distintos para o futuro da associação. Pedro Freitas, que tem consolidado sua posição como uma liderança emergente dentro do Progressistas, chega ao pleito apoiado por um grupo que enxerga na renovação uma oportunidade de fortalecer ainda mais o municipalismo em Pernambuco. Eduardo da Fonte, um dos principais articuladores políticos no estado, figura como uma peça central nesse movimento, ampliando a visibilidade e o alcance da candidatura de Freitas entre os gestores municipais.

Marcelo Gouveia, por sua vez, tem em seu favor a experiência acumulada à frente da Amupe e um histórico de conquistas que lhe garantem uma base sólida de apoio. Sua campanha deverá se basear na continuidade de projetos que fortaleceram a interlocução entre os municípios e o Governo do Estado, além da ampliação de parcerias institucionais. A disputa promete ser acirrada, refletindo o peso político que a entidade exerce no debate sobre o desenvolvimento regional e na defesa das pautas dos gestores municipais.

Pedro Freitas já sinalizou que pretende construir sua candidatura em torno de propostas que atendam aos desafios enfrentados pelos pequenos e médios municípios, com ênfase na ampliação de recursos e na busca por soluções integradas para áreas críticas como saúde, educação e infraestrutura. O apoio de Eduardo da Fonte reforça o alinhamento estratégico com lideranças estaduais e federais, o que pode ser um diferencial na captação de apoios e na articulação de projetos futuros.

Por outro lado, Marcelo Gouveia deve explorar seu histórico de diálogo com os prefeitos e sua capacidade de articulação em momentos de crise, como os enfrentados pelos municípios nos últimos anos. A reeleição seria, para ele, a consolidação de um trabalho que busca colocar a Amupe como um dos principais fóruns de deliberação e influência no estado, garantindo aos municípios um espaço de protagonismo.

Enquanto a disputa avança, o ambiente político no estado se aquece, com prefeitos sendo convidados a escolher entre a continuidade de um projeto já estabelecido e a perspectiva de renovação oferecida por Pedro Freitas. A eleição para a presidência da Amupe, além de ser um termômetro do equilíbrio de forças entre as lideranças municipais, também poderá sinalizar os rumos que o municipalismo tomará em Pernambuco nos próximos anos.