O Produto Interno Bruto de Pernambuco voltou a surpreender no terceiro trimestre de 2024, consolidando o estado como um dos grandes destaques econômicos do país. Com um crescimento de 1,0% na comparação com o trimestre anterior, o desempenho superou a média nacional, que ficou em 0,9%. No comparativo anual, a economia pernambucana avançou 4,9%, também acima da taxa brasileira de 4,0%. No acumulado do ano até o terceiro trimestre, o estado registra um aumento de 4,7%, resultado que representa 42% a mais do que o crescimento nacional, de 3,3%.
O ano de 2024 tem sido marcado por uma aceleração significativa na economia pernambucana, com números cada vez mais robustos a cada trimestre. O impacto positivo é liderado pelo setor de serviços, responsável por mais de 75% do PIB estadual. Apenas no mês de outubro, o setor registrou um crescimento de 4,3% na comparação mensal, o maior entre os estados do Nordeste, segundo dados do IBGE. Este desempenho indica um quarto trimestre promissor, com perspectivas de resultados ainda mais expressivos.
A análise setorial do crescimento do PIB revela uma expansão consistente em todas as áreas. A agropecuária desponta como o setor de maior destaque, com altas de 11,4% no trimestre e 11,3% no acumulado do ano, puxada por safras recordes e ganhos de produtividade. A indústria, que tem enfrentado desafios no cenário nacional, conseguiu avançar 5,3% e 4,8%, respectivamente. O setor de serviços, embora com crescimento mais moderado, também apresentou resultados sólidos, com taxas de 3,2% no trimestre e 3,4% no acumulado do ano.
O desempenho acumulado até o terceiro trimestre posiciona 2024 como um ano histórico para Pernambuco. Desde 2012, quando o estado registrou um crescimento anual de 5,0%, não se observava uma performance tão significativa. Se o ritmo atual for mantido, é provável que o PIB pernambucano alcance o maior crescimento da série histórica iniciada em 2012.
O impacto do crescimento econômico tem sido amplamente sentido no mercado de trabalho. Pernambuco liderou a geração de empregos formais no Nordeste pelo terceiro mês consecutivo, com 5.010 novas vagas criadas em outubro, de acordo com os dados do Caged. No acumulado do ano até o mesmo mês, o estado registra a criação de 66,9 mil empregos, ficando atrás apenas da Bahia, que gerou 96,1 mil postos formais.
A combinação de indicadores econômicos positivos, expansão setorial consistente e aquecimento do mercado de trabalho reforça o protagonismo de Pernambuco no cenário econômico regional e nacional em 2024. O desempenho do estado não apenas reflete uma recuperação sólida, mas também aponta para uma trajetória de crescimento sustentável, consolidando sua posição de destaque no Nordeste e no Brasil.
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