Sertânia vive um momento de profunda agonia com o desfecho da gestão de Ângelo Ferreira, marcado por uma sequência de tensões e escândalos que abalaram a confiança da população. O bloqueio das contas municipais, determinado pelo juiz Gustavo da Hora, simboliza o ápice de uma administração cercada por questionamentos e insatisfações. A medida judicial, motivada pelo não pagamento das diferenças salariais de servidores referentes aos primeiros mandatos do atual prefeito, revela a gravidade da crise enfrentada pela gestão.
Com a aproximação do término do mandato, os problemas administrativos se acumulam. A prefeita eleita, Pollyanna Abreu, herda um cenário de caos, no qual processos judiciais, dívidas e embates políticos configuram uma realidade desafiadora. O bloqueio das contas municipais não apenas prejudica a atual gestão, mas também compromete a capacidade da futura administração de implementar mudanças significativas nos primeiros meses de governo.
Os escândalos que marcaram o fim da gestão de Ângelo Ferreira vão além das questões judiciais. A suspensão dos recursos federais destinados à saúde, consequência do descredenciamento da equipe de saúde da família, e a necessidade de intervenção judicial para garantir o acesso ao processo de transição de governo são exemplos claros de uma administração que, na visão de muitos, perdeu o rumo.
Sertânia, que já enfrentava desafios econômicos e sociais, agora encara uma nova etapa sob o peso das consequências de uma gestão que deixa marcas profundas. A população, atenta e ansiosa, aguarda que a transição de governo possa representar um ponto de virada para a cidade, que tem sofrido com o descaso e a ineficiência administrativa.
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