NOVO MINISTRO DA SECOM JÁ CHEGA DEMITINDO HOMEM DE CONFIANÇA DE LULA

O futuro ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, anunciou, no início da tarde da última quinta-feira (9), que José Chrispiniano, atual secretário de Imprensa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será substituído no cargo. A mudança foi comunicada internamente à equipe da Secom, e a decisão gerou repercussão no meio político. Chrispiniano, que possui uma longa trajetória de proximidade com o presidente, atuou como um dos principais assessores do petista ao longo dos últimos anos.

Chrispiniano tem sido figura de confiança de Lula desde 2011, quando passou a integrar sua equipe de comunicação. Sua assessoria foi fundamental em momentos delicados, como a Operação Lava Jato, o período de prisão em Curitiba e, mais recentemente, na campanha presidencial de 2022. Durante esse tempo, Chrispiniano se destacou como uma peça-chave na estratégia de comunicação do governo e na defesa pública do ex-presidente, além de ser reconhecido por sua atuação em momentos de crise política e judicial.

A substituição será feita por Laércio Portela, atual secretário de Comunicação Institucional da Secom. Portela, que tem ampla experiência na área de comunicação, será responsável pela continuidade dos trabalhos da Secom, já que a transição ocorrerá junto com a posse oficial de Sidônio Palmeira, prevista para a próxima semana. Esta mudança de comando na Secom acontece após a saída de Paulo Pimenta, que ocupava o cargo até o início de janeiro.

O movimento reflete uma estratégia do novo ministro Sidônio Palmeira, que, ao assumir o ministério, busca renovar e reorganizar a estrutura de comunicação do governo, com o intuito de alinhar mais diretamente as ações da Secom às necessidades do atual momento político e institucional. A decisão também marca um momento importante de redefinição das lideranças dentro da Secretaria de Comunicação, com foco em fortalecer a relação do governo com a mídia e a sociedade.

Com a saída de Chrispiniano, o governo Lula perde um de seus mais leais aliados, mas também sinaliza para novas diretrizes e uma possível mudança de foco na abordagem de comunicação, principalmente em relação aos desafios de imagem e posicionamento político que a administração ainda enfrenta. A mudança, embora significativa, parece ser parte de uma estratégia mais ampla para ajustar o governo às circunstâncias de 2025 e além.