PREFEITA DE FLORESTA SOLICITA VISTORIA NA PONTE SOBRE O RIO PAJEÚ

A ponte sobre o Rio Pajeú, localizada em Floresta, tornou-se um ponto de alerta e preocupação. Com sinais visíveis de desgaste e cedências em diversos trechos, a estrutura passou a representar um potencial risco para motoristas e pedestres que dependem diariamente de seu tráfego. Essa realidade levou a prefeita Rorró Maniçoba a reforçar, nesta quarta-feira (08), um pedido formal ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a realização de uma vistoria urgente, resgatando uma solicitação feita originalmente em 2023. A ação foi amplamente divulgada por meio das redes sociais da gestora, que enfatizou a gravidade da situação.

Os recentes eventos envolvendo o colapso da ponte sobre o Rio Tocantins, ocorrido em dezembro de 2024, que culminaram em uma tragédia com 14 vítimas fatais e três desaparecidos, trouxeram ainda mais atenção à necessidade de medidas preventivas em estruturas semelhantes. A ponte sobre o Rio Pajeú, além de ser um acesso fundamental à cidade de Floresta, desempenha um papel estratégico no transporte de cargas pesadas, conectando o interior do estado à capital Recife. Veículos de todos os portes, especialmente caminhões carregados com alimentos e mercadorias essenciais, dependem dessa rota para garantir o abastecimento de cidades do estado e de outras regiões.

No ofício enviado ao DNIT, a prefeita destacou a importância da segurança e da trafegabilidade da ponte, que integra uma rodovia federal e suporta um intenso fluxo diário. Segundo Rorró Maniçoba, garantir a estabilidade dessa estrutura não é apenas uma questão de mobilidade, mas de preservar a integridade da população e assegurar o funcionamento pleno de uma via essencial para a economia local e regional.

Enquanto aguarda a resposta das autoridades competentes, a prefeita reforçou a urgência da vistoria, diante dos impactos diretos que um eventual comprometimento da ponte poderia gerar. A atenção da administração municipal está voltada para a preservação de vidas e para a manutenção de um eixo de transporte que sustenta boa parte das atividades econômicas da região.