O movimento do Partido Progressista (PP) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) gerou repercussão nos bastidores políticos. A sigla, comandada pelo deputado federal Eduardo da Fonte, formalizou a saída do bloco que reúne partidos alinhados à governadora Raquel Lyra. O gesto, no entanto, não foi interpretado como um afastamento da base governista. Pelo contrário, os próprios integrantes do partido asseguram que a decisão tem como objetivo ampliar a atuação da legenda dentro do Legislativo estadual e, com isso, fortalecer o grupo político da governadora.
A articulação foi conduzida de forma coordenada com o Palácio do Campo das Princesas, segundo o deputado estadual Kaio Maniçoba. Ele explicou que o novo posicionamento permitirá ao PP ocupar espaços estratégicos na Alepe e consolidar sua presença nas discussões que envolvem o governo estadual. O parlamentar também destacou que a mudança faz parte de uma estratégia para garantir maior representatividade e influência na construção da agenda legislativa.
O Partido Progressista tem desempenhado um papel relevante na política de Pernambuco, e o movimento realizado na Alepe sinaliza um redesenho das forças dentro da Casa. A decisão foi comunicada formalmente à presidência do Legislativo, e a legenda seguirá atuando com autonomia, mas mantendo a sintonia com os interesses do governo. Nos corredores da Alepe, a movimentação do PP foi vista como um passo calculado para ampliar o espaço da sigla sem comprometer a governabilidade. O desdobramento desse novo arranjo político ainda será observado com atenção pelos demais partidos que compõem a base de Raquel Lyra.
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