O presidente do PSB, Carlos Siqueira, reforça que a prioridade da legenda é seguir na aliança com Lula e manter Alckmin na chapa, enquanto há incertezas sobre a postura do MDB na próxima eleição. A movimentação política ganha ainda mais força diante da estratégia do partido de ampliar seu espaço no governo e consolidar sua influência na coalizão governista. Com a filiação de Alckmin ao PSB em 2022, o partido fortaleceu sua presença no Palácio do Planalto, e agora trabalha para garantir a continuidade dessa posição estratégica no tabuleiro eleitoral de 2026.
Além da disputa pela vice-presidência na próxima eleição, o PSB também tem planos para ampliar sua estrutura partidária e consolidar novas alianças. O partido pretende formalizar uma federação com o Cidadania, mas não descarta um entendimento com o PDT, de olho em uma maior coesão programática e eleitoral. A movimentação visa garantir solidez ao projeto socialista no país, diante de um cenário político marcado por reconfigurações constantes e disputas internas no campo progressista. A eleição de João Campos como presidente da sigla também sinaliza a aposta em novas lideranças, renovando o perfil do partido para os desafios futuros.
A ascensão de Campos à presidência do PSB marca um novo momento para a legenda, que busca reforçar sua identidade e ampliar sua base política. Com apenas 30 anos, o prefeito do Recife se torna uma peça-chave na reestruturação partidária e na busca por maior protagonismo dentro do governo federal. Seu nome é visto como fundamental para aproximar o PSB de setores estratégicos e para ampliar o diálogo com outras forças políticas. Enquanto isso, a inclusão de Alckmin na cúpula do partido reforça a estratégia de garantir sua permanência ao lado de Lula, enquanto os bastidores seguem movimentados com o embate entre PSB e MDB pelo posto de vice em 2026.
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