O preço do ovo registrou uma alta expressiva nos últimos dias no Brasil, pressionando tanto consumidores quanto comerciantes. Em algumas regiões, a elevação chega a 50%, dificultando a reposição dos estoques em atacadistas e supermercados. O impacto é direto no orçamento das famílias e na operação de estabelecimentos que dependem do produto, como padarias e restaurantes, que encontram na proteína uma base essencial para suas produções. Em determinados pontos de venda, a cartela já ultrapassa os R$ 30,00, refletindo o desequilíbrio entre oferta e demanda.
O movimento de valorização do ovo tem origem em uma combinação de fatores. A alta no preço das carnes estimulou o consumo do alimento como alternativa mais acessível de proteína, ampliando a procura. Ao mesmo tempo, o avanço das exportações reduziu a oferta no mercado interno, uma vez que os produtores enxergam oportunidades lucrativas no comércio exterior. Paralelamente, algumas granjas optaram pelo descarte de aves menos produtivas, o que comprometeu a produção e acentuou a escassez.
Diante desse cenário, a pressão sobre os preços se intensifica, tornando o produto mais caro em todas as pontas da cadeia de distribuição. A variação afeta diretamente o poder de compra da população, principalmente das famílias de menor renda, que encontravam no ovo uma fonte de proteína mais acessível. Com os custos elevados, estabelecimentos comerciais também enfrentam dificuldades para manter preços competitivos em produtos que dependem do insumo.
As projeções para o setor apontam para um possível crescimento na produção em 2025, impulsionado pela necessidade de equilibrar a oferta ao ritmo aquecido da demanda. A ampliação da capacidade produtiva pode contribuir para uma estabilização nos valores ao longo do ano, mas os impactos da conjuntura atual seguem desafiando o mercado e exigindo atenção dos setores envolvidos. É isso aí!
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