quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

PREFEITO EDUARDO BATISTA RECLAMA DA FALTA DE TRANSIÇÃO AO ASSUMIR PREFEITURA DE GOIANA

A posse de Eduardo Batista como prefeito de Goiana não aconteceu como esperava. Assumindo o cargo após a cassação de Eduardo Honório pelo Tribunal Superior Eleitoral, Batista encontrou uma gestão sem as informações necessárias para dar continuidade aos trabalhos. A transição, que deveria garantir um fluxo de dados e planejamentos entre administrações, foi praticamente inexistente, deixando o novo gestor sem elementos essenciais para a condução da máquina pública.

A mudança no comando da prefeitura ocorreu de forma abrupta. O pleito realizado no dia 1º definiu que Eduardo Honório não poderia tomar posse, e, no dia seguinte, Batista já estava à frente da administração municipal. O curto intervalo entre os eventos acentuou os desafios. Ao sentar na cadeira de chefe do Executivo, encontrou dificuldades que extrapolavam o habitual de uma nova gestão. A ausência de repasse de informações sobre contratos, projetos em andamento e demandas urgentes impôs obstáculos à governabilidade.

O impacto da falta de transição se reflete diretamente na execução de serviços e no andamento da estrutura administrativa. Sem acesso adequado aos dados da prefeitura, decisões importantes demandam tempo adicional para levantamento de informações, o que retarda ações essenciais. A organização financeira, o andamento de obras e a gestão de setores fundamentais ficaram comprometidos, tornando os primeiros dias de mandato ainda mais desafiadores.

Para Eduardo Batista, a frustração não está apenas na maneira como assumiu, mas no que deixou de receber para seguir com o trabalho. O esforço agora se concentra em reorganizar a administração, recompor informações e estruturar um plano que permita retomar o ritmo da cidade. Em meio ao cenário de incertezas e desafios, a necessidade de respostas rápidas se impõe, enquanto a gestão busca recuperar o tempo perdido.

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