JOÃO CAMPOS CURTE AS ESCOLAS DE SAMBA NO RIO

A rivalidade saudável entre os Carnavais do Recife e do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo neste sábado (8), quando o prefeito João Campos desembarcou na capital fluminense para acompanhar o desfile das escolas de samba campeãs na Marquês de Sapucaí. O convite partiu de Eduardo Paes, prefeito do Rio, que há tempos tentava levar o colega pernambucano para conhecer de perto a grandiosidade da festa carioca. No ano passado, um convite semelhante havia sido feito, mas João Campos não conseguiu comparecer devido à agenda. Desta vez, a visita aconteceu, e os dois fizeram questão de registrar o encontro com uma camisa que unia os dois ritmos: "Frevo com samba".

O embate carnavalesco entre as duas cidades já se tornou uma tradição entre os prefeitos, que usam as redes sociais para defender a grandiosidade de suas festas. Em 2024, João Campos e Eduardo Paes trocaram provocações bem-humoradas sobre qual seria o maior Carnaval do Brasil, com cada um enaltecendo os números de suas respectivas celebrações. A presença do prefeito do Recife na Sapucaí, no entanto, foi interpretada como um gesto de reconhecimento à diversidade da folia brasileira, mostrando que frevo e samba podem caminhar lado a lado.

Acompanhado da namorada, a deputada federal Tabata Amaral, João Campos posou para fotos ao lado de Eduardo Paes e da primeira-dama do Rio, Cristine Paes. O momento compartilhado nas redes sociais gerou repercussão, com mais de 56 mil curtidas e especulações bem-humoradas entre internautas que chegaram a sugerir uma possível chapa presidencial no futuro. Na legenda da postagem, João destacou a importância da cultura popular como identidade nacional, afirmando que "o desfile é das campeãs, mas estamos juntos e misturados pra celebrar a força de uma tradição que diz muito sobre o nosso país".

Antes de embarcar para o Rio, João Campos apresentou os números do Carnaval do Recife, que reuniu cerca de 3,5 milhões de foliões e movimentou R$ 2,7 bilhões na economia local. No Rio, a festa gerou um impacto financeiro ainda maior, com R$ 5 bilhões circulando na cidade. A diferença nos valores reflete as dimensões das capitais, já que o Recife tem cerca de 1,5 milhão de habitantes, enquanto o Rio de Janeiro ultrapassa os 6 milhões. Apesar da disparidade, os números reforçam a força do Carnaval como motor econômico e símbolo cultural do Brasil.