sábado, 15 de março de 2025

MONTAGEM DA CHAPA 2026 - OS NÓS DE JOÃO PARA O SENADO

O cenário político em Pernambuco começa a se desenhar para 2026, e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se vê diante de um quebra-cabeça complexo para a composição da chapa majoritária. A disputa por uma das duas vagas ao Senado promete movimentar as articulações nos bastidores e colocar à prova a capacidade do PSB de construir alianças estratégicas em um campo político fragmentado. Entre os nomes que surgem como possíveis candidatos, Humberto Costa (PT) desponta como uma figura consolidada, com forte influência dentro do governo federal e do próprio Partido dos Trabalhadores, o que faz dele um candidato natural à reeleição. Eduardo da Fonte (PP), com uma base eleitoral robusta e forte presença no interior do estado, também se coloca como uma opção viável dentro das negociações. Miguel Coelho (União Brasil), ex-prefeito de Petrolina e ex-candidato ao governo estadual, busca consolidar seu espaço na disputa, apostando no peso político do Sertão e na influência de sua família, que historicamente tem grande força no cenário pernambucano. Sílvio Costa Filho (Republicanos), que já ocupa um ministério no governo Lula, vem ampliando sua presença política e pode entrar no páreo com o apoio do Palácio do Planalto. Marília Arraes (Solidariedade), por sua vez, mantém um capital político significativo após sua candidatura ao governo em 2022 e pode ser uma peça-chave nesse tabuleiro, especialmente se conseguir unificar setores da esquerda e do centro. Correndo por fora, Riberto Arruda (MDB) surge como uma opção que tenta se viabilizar dentro do partido e busca respaldo para sua postulação. A grande questão para João Campos e o PSB será acomodar interesses distintos dentro de uma coalizão que precisa ser coesa para enfrentar o pleito com força competitiva. As conversas de bastidores já estão intensas, com reuniões estratégicas e trocas de apoio sendo costuradas para garantir espaço e viabilidade eleitoral a cada um dos interessados. O tempo, agora, será um fator crucial para definir quais nomes se consolidam e quais precisarão recuar diante da complexidade desse cenário que se desenha.

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