sábado, 26 de abril de 2025
FAMÍLIA COELHO DECIDE FICAR NO UNIÃO BRASIL, MESMO COM FEDERAÇÃO COM PROGRESSISTAS DE DUDU DA FONTE OFICIALIZADA
O cenário político em Pernambuco ganhou novos contornos com a decisão do grupo Coelho de permanecer no União Brasil, mesmo diante da formação da federação com o Progressistas (PP), liderado no estado pelo deputado federal Eduardo da Fonte. O ex-prefeito de Petrolina e presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, junto ao deputado federal Fernando Filho e ao deputado estadual Antonio Coelho, optaram por seguir no partido, encerrando as especulações de que poderiam buscar uma nova legenda diante das mudanças no quadro partidário. A permanência do grupo representa também uma sinalização de força interna, já que Miguel Coelho é hoje um dos principais nomes da sigla em Pernambuco e desempenha papel estratégico na articulação para as eleições de 2026, quando se vislumbra um novo alinhamento de forças no estado. O entendimento do grupo é de que a federação União Brasil-PP deve ser construída com liberdade suficiente para apoiar o projeto político que melhor atenda aos interesses de Pernambuco, incluindo a possibilidade de endossar uma eventual candidatura do prefeito do Recife, João Campos, ao governo estadual. Nos bastidores, a manutenção no União Brasil foi tratada como um movimento de cautela e inteligência política, especialmente diante da volatilidade que ainda marca o ambiente pré-eleitoral e da necessidade de preservar espaços partidários relevantes para negociações futuras. A decisão também deixa claro que não há, até o momento, um compromisso automático de apoio à reeleição da governadora Raquel Lyra, cuja gestão será avaliada com mais profundidade à medida que o novo ciclo eleitoral se aproxima. A federação, por sua vez, ainda está em fase de construção e demandará ajustes internos para acomodar as diferentes correntes políticas que coexistirão sob o mesmo guarda-chuva, o que reforça a importância de manter a autonomia e a capacidade de articulação própria. Em conversas reservadas, aliados de Miguel Coelho apontam que o grupo deve trabalhar para influenciar os rumos da federação, garantindo protagonismo nos debates sobre o projeto majoritário de 2026. A permanência no União Brasil também evita o desgaste que uma eventual troca de partido poderia causar, tanto entre lideranças locais quanto no relacionamento com as bases políticas de Petrolina e do Sertão do São Francisco. A costura feita por Miguel, Fernando Filho e Antonio Coelho aponta para uma estratégia de longo prazo, mirando não apenas as próximas eleições, mas também a consolidação de um projeto político estadual mais amplo, em sintonia com a tendência nacional de fortalecimento das federações partidárias como instrumentos de estabilidade política e eleitoral.
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