A cidade de Saloá, localizada no Agreste pernambucano, amanheceu neste sábado, 5 de abril de 2025, com um cenário marcado pela violência e pela comoção provocada por um crime que abalou os moradores do bairro Cohab Nova. Um jovem identificado como Henrique Braz da Silva, de apenas 22 anos, foi encontrado morto com um ferimento de faca peixeira no peito, em um episódio que rompeu a tranquilidade do início da manhã e espalhou sentimento de luto e insegurança entre os saloaenses. Informações preliminares colhidas no local apontam que o principal suspeito do homicídio é Samuel de Souza Brito, apontado como companheiro da vítima e com quem Henrique mantinha um relacionamento próximo. Testemunhas afirmaram que ambos estavam ingerindo bebida alcoólica antes do ocorrido, o que pode ter influenciado diretamente no desfecho trágico. A residência onde o crime aconteceu foi isolada imediatamente por agentes da Polícia Militar, que foram acionados por vizinhos assustados com a movimentação e os gritos ouvidos momentos antes do crime. A cena foi preservada para permitir a atuação da Polícia Civil, que deverá conduzir as investigações e ouvir testemunhas nos próximos dias. Os moradores da Cohab Nova se mostraram surpresos e impactados pela brutalidade do acontecimento, ressaltando que a vítima era conhecida na comunidade e que nada indicava que o relacionamento entre os dois pudesse terminar de forma tão violenta. A Polícia Científica foi acionada para a realização da perícia no local, enquanto o corpo de Henrique Braz foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal de Caruaru. Até o momento, não há confirmação oficial sobre a prisão de Samuel, mas diligências estariam em curso para localizar o suspeito, que teria fugido logo após o crime. O episódio causou ampla repercussão nas redes sociais e rapidamente virou o assunto mais comentado entre os moradores da cidade, que se mostraram consternados com o que classificaram como um ato de extrema violência dentro de um ambiente que deveria ser de afeto e convivência pacífica. A tragédia provocou ainda o debate sobre o aumento de crimes passionais na região e a necessidade de maior atenção por parte do poder público para questões relacionadas à saúde mental e ao abuso de substâncias.
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