Com a eleição suplementar batendo à porta e marcada para este domingo, 5 de maio, Goiana vive dias de expectativa e movimentação intensa. No centro desse cenário está Eduardo Batista, atual prefeito interino e presidente da Câmara Municipal, que chega à disputa com ares de favorito. Desde que assumiu o comando da Prefeitura, após a cassação do antigo gestor, Eduardo tem capitalizado politicamente sobre a estabilidade administrativa que conseguiu imprimir em poucos meses. Sua gestão interina ficou marcada por ações direcionadas ao fortalecimento dos serviços públicos essenciais, o que acabou se refletindo em uma melhora na avaliação popular.
A estratégia adotada por Eduardo Batista foi simples, mas eficaz: priorizou a retomada de obras paradas, melhorou a coleta de lixo, reforçou a atenção básica na saúde e garantiu que salários de servidores fossem pagos rigorosamente em dia. Esses gestos administrativos, somados a uma postura de equilíbrio político e diálogo constante com a população, ajudaram a consolidar sua imagem de gestor comprometido. À medida que a campanha avançava, Eduardo também conseguiu formar um bloco político robusto, agregando lideranças locais que até então estavam dispersas ou alinhadas a outros projetos.
A habilidade de costurar apoios foi outro trunfo do prefeito interino. Nomes tradicionais da política goianense, além de setores empresariais ligados ao polo automotivo e à indústria farmacêutica instalada no município, declararam adesão à sua candidatura. Essa base política sólida garantiu não apenas mais capilaridade na campanha, mas também a sensação de que Eduardo Batista reúne as condições necessárias para dar continuidade à administração sem sobressaltos. O cenário eleitoral, portanto, parece ter sido moldado de forma favorável ao candidato.
Entre as principais forças que impulsionam seu favoritismo está também a rejeição dos adversários, que não conseguiram romper a barreira de confiança estabelecida entre Eduardo e parte expressiva do eleitorado. Pesquisas de opinião, ainda que oficiosas, circulam apontando vantagem confortável para o prefeito interino. Nos bairros mais populosos de Goiana, como Nova Goiana e o distrito de Tejucupapo, é possível notar um sentimento positivo em relação ao desempenho recente da gestão municipal.
Nos bastidores, aliados próximos avaliam que a reta final da campanha serviu para consolidar essa dianteira, especialmente após a adesão de vereadores e ex-candidatos que decidiram unir forças com o projeto de continuidade. Eduardo Batista também se beneficiou de um discurso que apelou para a necessidade de estabilidade administrativa, depois de um período de instabilidade política que gerou apreensão entre a população e investidores locais.
No campo simbólico, sua candidatura representa uma tentativa de normalizar a vida política de Goiana, que já enfrentou trocas traumáticas no comando da Prefeitura. Sem apelar para ataques mais duros contra os adversários, a campanha de Eduardo foi construída em torno da ideia de que a cidade precisa de um gestor que já conhece as engrenagens da administração e que não precisaria passar por uma fase de adaptação. É com esse capital político e com a força da máquina administrativa que o atual prefeito interino caminha para o pleito de domingo, em meio ao clima de expectativa que toma conta da cidade e das comunidades que formam o território goianense.
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