A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou sua prisão preventiva, classificando-a como "ilegal, inconstitucional e autoritária", além de um "ataque à minha família".
Segundo Zambelli, a Constituição permite a prisão de deputados apenas em flagrante e por crime inafiançável, o que, segundo ela, não ocorreu. Ela acusou Moraes de agir de forma monocrática e desrespeitar a imunidade parlamentar.
Além da prisão, Moraes determinou o bloqueio de transferências financeiras, inclusive via Pix, e o bloqueio de perfis nas redes sociais, como os de sua mãe, Rita Zambelli, pré-candidata a deputada em 2026, e de seu filho João Zambelli, de 17 anos.
A deputada afirmou que a medida atinge não apenas a parlamentar, mas também a mãe e a filha.
Zambelli anunciou que está fora do Brasil e pretende pedir licença do mandato para viver na Europa e denunciar o STF a lideranças internacionais. Antes de viajar, transferiu seus perfis nas redes sociais e emancipou o filho, preparando-o para disputar eleições.
O ministro também estipulou multa diária de R$ 50 mil por publicações que repitam condutas consideradas criminosas. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão hacker ao CNJ, mas a pena ainda não foi executada devido a recursos pendentes.
Ela também responde a processo por perseguir um homem com arma em 2022. Seu marido, Coronel Aginaldo, afastou-se do cargo de secretário de Segurança em Caucaia (CE) para acompanhá-la.
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