A INTERFERÊNCIA DE DONALD TRUMP NA SOBERANIA NACIONAL
UM MOVIMENTO INIMAGINÁVEL
De forma abrupta e sem precedentes, Donald Trump ocupando o cargo mais alto dos EUA, como Presidente em seu segundo mandato, tem movido peças geopolíticas com forte impacto no Brasil. Recentemente, sua pressão política junto ao Partido Republicano fez com que medidas agressivas de taxação contra produtos brasileiros fossem implementadas, atingindo principalmente commodities agrícolas e minerais. A ruptura do senso aconteceu com o também inesperado cancelamento dos vistos e autorização pra os Ministros do STF, que estão literalmente proibidos de entrar nos Estados Unidos. O fato é fruto de uma escalada que surpreendeu o Itamaraty e expõe o grau de ingerência que uma figura pública, Presidente de outro país, tentando mostrar que pode exercer, mesmo fora da sua competência formal, pressão nos meios jurídicos brasileiros a favor de Jair Bolsonaro. Vamos dar uma analisada NA LUPA deste sábado.
ALVO DIRETO: O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Em uma ação que beira a ruptura diplomática, os EUA anunciaram o cancelamento de vistos de ministros do STF e de seus familiares. Embora ainda não haja confirmação oficial de uma lista com nomes mais detalhados, as fontes do Departamento de Estado indicam que se trata de um “reposicionamento estratégico da diplomacia americana” — o que, na prática, soa como um revide ideológico. O STF, por sua vez, emitiu nota classificando a ação como “intolerável e atentatória à soberania nacional”.
A POSSÍVEL SOMBRA DA OTAN
Se as medidas comerciais já causavam desconforto, o que realmente levantou o alerta máximo foi o rumor de movimentações diplomáticas da OTAN em território sul-americano. Interlocutores do Ministério da Defesa admitem preocupação com exercícios militares conjuntos na Colômbia e no Paraguai, próximos às fronteiras brasileiras. Não há, até o momento, confirmação de intenções bélicas, mas o simbolismo dessas ações impõe um desconforto inédito nas relações multilaterais do Brasil com o Ocidente.
BOLSONARO: PEÇA OU PRETEXTO?
Circula nos bastidores a tese de que Jair Bolsonaro, atualmente envolto em investigações e inelegível até 2030, seria o verdadeiro motivo para o furor trumpista. Trump, amigo e aliado declarado de Bolsonaro, teria iniciado essa ofensiva como forma de protegê-lo, ou ao menos manter sua imagem viva no debate internacional. Mas a desproporcionalidade das ações sugere que Bolsonaro pode ser apenas a superfície de um jogo geopolítico muito mais profundo e perigoso.
O PAPEL DO CONGRESSO NACIONAL
Diante de tamanha turbulência, o Congresso brasileiro precisa reagir. O Senado, responsável constitucionalmente pela política externa, encontra-se acuado, quando deveria assumir protagonismo imediato. A Comissão de Relações Exteriores tem sido tímida, quase omissa, e as lideranças partidárias ainda não compreenderam a gravidade da situação. Urge uma resposta institucional clara, firme e coordenada que reforce a soberania e a autonomia do país.
LULA : FRIEZA, CÁLCULO E ESTRATÉGIA
O presidente Lula parece compreender o xadrez internacional. Comedidamente, optou por silêncio estratégico enquanto articula com França, Alemanha e China um contrapeso geopolítico que isole Trump e seus aliados mais radicais. Lula sabe que qualquer resposta emocional ou impulsiva só servirá para alimentar a narrativa extremista e colocá-lo como alvo preferencial do bolsonarismo internacionalizado.
O EFEITO POLÍTICO PARA 2026
Paradoxalmente, toda essa confusão pode acabar beneficiando Lula eleitoralmente. Ao ser colocado como o “inimigo número um” de Trump e do bolsonarismo, o presidente brasileiro se reposiciona como símbolo de resistência democrática. A narrativa pode ser capitalizada no cenário interno, sobretudo se Lula continuar preservando a estabilidade institucional e a racionalidade nas decisões. Os números nas pesquisas já começam a sinalizar isso.
O QUE ESTÁ POR TRÁS?
Mais do que uma crise diplomática ou uma rixa ideológica, há algo maior em curso. A articulação de Trump vai além da defesa de Bolsonaro. Pode haver interesses econômicos obscuros, redes de influência internacional, ou até mesmo experimentações de novas formas de guerra híbrida. O que se vê é apenas a ponta do iceberg. O Brasil, neste momento, está no epicentro de uma disputa de hegemonia global — e isso exige atenção máxima, diplomacia madura e união nacional em defesa da soberania. Estamos diante de uma situação nunca vista antes na diplomacia brasileira. O nome disso é interferência. E o Brasil, enquanto República Federativa e soberana, precisa dar uma resposta à altura — com inteligência, unidade e compromisso com a democracia. É isso aí.
2 comentários:
Infelizmente o Brasil está sendo um País sem liberdade de expressão, praticamente a ditadura magistrada por meio dos que são ministros do STF, e que são apoiadores politicamente do presidente Lula, estão massacrando Bolsonaro e sua família, simplesmente por razões políticas. Se o Congresso Nacional fosse forte como era antes, já teria tomado uma decisão favorável à paz Nacional, como também a liberdade do povo brasileiro; mas, o Congresso Nacional acabou com a força política dos políticos brasileiros, de vereador a senador, pois quem domina tudo é o doutor Alexandre de Moraes. O Brasil pede Socorro...
Para melhorar a situação, Doutor Alexandre de Moraes deveria deixar o Povo brasileiro escolher o que acha melhor pra todos nós. Ridículo essa perseguição política em cima de Bolsonaro e sua família é também seus apoiadores. O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.
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