segunda-feira, 28 de julho de 2025

DELEGADO ROSSINE EXPÕE CONTRASTE ENTRE ARCOVERDE E PESQUEIRA E DENUNCIA ABANDONO DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO

O Delegado Rossine, primeiro suplente de deputado estadual e figura majoritária da oposição em Pesqueira, usou suas redes sociais para destacar uma ação do prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti, que distribuiu kits escolares para 7.500 alunos da rede municipal. A publicação, entretanto, foi além da simples menção elogiosa. Rossine estabeleceu um comparativo direto entre a condução da política educacional em Arcoverde e a situação enfrentada pelos estudantes de Pesqueira, que, segundo ele, convivem há anos com o abandono estrutural e pedagógico. Ao trazer à tona essa diferença, o delegado lançou luz sobre um contraste regional que, para ele, expõe dois modelos de gestão pública — um comprometido com resultados e outro paralisado diante da crise.

Rossine lembrou que Zeca assumiu o comando da Prefeitura de Arcoverde há apenas sete meses e, nesse curto espaço de tempo, conseguiu reorganizar a cidade a ponto de garantir o fornecimento de material escolar a todos os alunos da rede. Para ele, o que se vê em Arcoverde é o reflexo de uma gestão que, mesmo herdando dificuldades, decidiu agir e investir com responsabilidade. Já em Pesqueira, a narrativa é oposta: são cinco anos sem livros, sem obras estruturantes, com veículos escolares sucateados e alimentação precária nas escolas. O delegado sustenta que o município vizinho é hoje um exemplo de como é possível reconstruir com planejamento, enquanto Pesqueira tornou-se uma vitrine da estagnação.

A comparação repercutiu imediatamente entre os moradores e lideranças da região, em parte porque Rossine tem forte representatividade em Pesqueira. Derrotado por uma pequena margem de votos na última eleição para prefeito, ele representa de forma legítima uma parcela expressiva da população que clama por mudanças. Sua atuação contínua e presença política firme o mantém como uma das principais vozes de oposição, com capacidade de mobilização e discurso alinhado às necessidades sentidas nas comunidades locais. Quando denuncia a ausência de estrutura nas escolas ou a indiferença da atual gestão com o setor educacional, Rossine fala com a autoridade de quem conhece de perto a realidade das famílias pesqueirenses.

Na publicação, ele não poupou críticas ao que chamou de continuidade do caos. Apontou que, diferentemente do que foi feito em Arcoverde, Pesqueira não realizou sequer uma grande intervenção nas escolas municipais nos últimos anos. Nenhuma unidade foi ampliada, reformada ou equipada adequadamente. Crianças seguem estudando em prédios com problemas na parte elétrica, sem bibliotecas, sem quadros novos, sem internet. Em muitos casos, sequer há ventiladores funcionando. A ausência de livros didáticos básicos e o improviso no transporte escolar completam um quadro que, segundo Rossine, compromete diretamente o aprendizado e o futuro das crianças.

O tom adotado pelo delegado demonstra a construção de uma narrativa que vai além da crítica pontual. Ao evidenciar as ações positivas de Zeca Cavalcanti, ele procura mostrar que vontade política, quando aliada a planejamento, produz resultados — mesmo em períodos curtos. Ao mesmo tempo, a comparação reforça o argumento de que a administração de Pesqueira falha não apenas por falta de recursos, mas sobretudo por falta de prioridades. Rossine tem aproveitado cada oportunidade para denunciar a precariedade das escolas e cobrar investimentos reais, chamando a atenção para o abismo crescente entre cidades vizinhas que, apesar de enfrentarem realidades parecidas, escolheram caminhos administrativos completamente diferentes.

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