O acidente mobilizou rapidamente uma força-tarefa composta por diversas instituições. Equipes do Corpo de Bombeiros de Garanhuns foram deslocadas ao local para realizar o trabalho de desencarceramento, que exigiu uso de ferramentas hidráulicas. Os profissionais atuaram sob forte tensão, diante da gravidade do cenário e do estado em que se encontrava o veículo. Técnicos do Instituto de Criminalística estiveram na rodovia para levantar informações sobre as circunstâncias da colisão e auxiliar na produção do laudo pericial que será encaminhado à Polícia Civil. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) controlou o tráfego na região e recolheu informações para o boletim de ocorrência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionado, mas apenas pôde constatar o óbito da vítima.
Os ocupantes da carreta, por sua vez, não sofreram ferimentos. Eles permaneceram no local e prestaram informações às autoridades responsáveis. A rodovia precisou ser parcialmente interditada para garantir o trabalho seguro das equipes envolvidas no resgate e na investigação. O trânsito ficou lento por várias horas, formando longas filas nos dois sentidos da BR-423. O corpo de Totó Sobral foi retirado das ferragens já no início da noite e, em seguida, encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, onde passará por necropsia. A notícia causou grande comoção em Jupi, onde Totó era uma figura bastante querida entre familiares, amigos e vizinhos. Ele era conhecido por seu trabalho no campo e por sua participação ativa em eventos comunitários. A tragédia levantou, mais uma vez, o debate sobre as condições de tráfego e sinalização ao longo da BR-423, rodovia que acumula um histórico preocupante de acidentes fatais na região Agreste.
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