segunda-feira, 21 de julho de 2025

JOÃO CAMPOS ELOGIA MÁRCIA CONRADO, DESTACA POTENCIAL DE BRENO ARAÚJO E MANTÉM ABERTAS POSSIBILIDADES DE ALIANÇAS ENTRE PSB E PT

Durante passagem por Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, o prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, falou sobre os bastidores políticos envolvendo a prefeita da cidade, Márcia Conrado (PT), e seu esposo, o ex-secretário Breno Araújo (PSB), ambos figuras influentes na região. A declaração foi feita após uma provocação do comunicador Francys Maya, que questionou diretamente a possibilidade de Márcia ser a vice de João em uma eventual candidatura ao Governo de Pernambuco. João evitou confirmar qualquer movimentação nesse sentido, mas não poupou elogios à gestora. “Márcia é uma querida amiga, uma liderança que tem respeito em todo o Estado. Ela sabe fazer política com responsabilidade, tem uma atuação firme e é reconhecida pelo trabalho que vem realizando em Serra Talhada”, afirmou o socialista, destacando a capacidade administrativa da prefeita, que é vista como uma das principais lideranças do PT no interior do Estado.

Embora tenha evitado cravar a prefeita como sua companheira de chapa, a menção pública de João Campos reacendeu nos bastidores a possibilidade de uma aliança mais robusta entre PSB e PT nas eleições estaduais futuras. Em meio ao fortalecimento de nomes femininos no cenário político, o nome de Márcia ganha ainda mais força por representar não apenas uma gestão aprovada, mas também uma liderança jovem e articulada junto às bases. Ainda durante sua fala, João também comentou sobre a atuação política de Breno Araújo, esposo de Márcia, afirmando que sua presença é relevante para a construção de um projeto político forte no Sertão. “A condução do PSB na região, feita por Breno, é estratégica e consolidada. Ele é uma figura de articulação, respeitada, e sua candidatura seria importante, não apenas para mim ou para Márcia, mas para Serra Talhada e para todo o Sertão”, declarou.

Questionado sobre a legenda pela qual Breno poderia disputar um cargo eletivo, João Campos adotou um tom flexível, revelando que, embora o ideal seja uma candidatura pelo PSB, não há uma imposição nesse sentido. “Na política, é importante estarmos confortáveis com nossas escolhas e saber reconhecer o valor dos nossos aliados. Uma candidatura de Breno poderia, sim, ser pelo PSB, mas também por um partido aliado. Por que não?”, disse o prefeito do Recife. A fala alimentou especulações sobre uma possível ida de Breno para o PT, o que significaria uma inversão de papéis na composição familiar, com Márcia já filiada ao partido do presidente Lula. O possível reposicionamento de Breno abriria espaço para uma composição mais simbólica e estratégica, alinhando o casal a duas forças de grande influência na política estadual.

Nos bastidores, a movimentação de João Campos é interpretada como tentativa de manter coeso o bloco progressista no Estado, preparando o terreno para 2026. Ao citar nomes como Márcia e Breno, João sinaliza que seu projeto estadual será construído em diálogo com as lideranças do interior, valorizando quem tem base social consolidada. As declarações também deixaram evidente que João Campos, embora evite definições antecipadas, está atento às articulações políticas que envolvem o fortalecimento da aliança PSB-PT. Márcia, com sua crescente projeção, segue sendo cotada como peça-chave nesse tabuleiro, seja na condição de vice ou em outro papel de destaque. Já Breno desponta como um potencial nome para a Assembleia Legislativa ou até mesmo a Câmara Federal, dependendo da costura política dos próximos meses. Em meio a esses cenários, o discurso de João cumpre o papel de manter aliados próximos, abrir possibilidades e evitar fissuras num campo que tende à unidade nas disputas que virão.

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