CONGRESSO NACIONAL ESTÁ IMPRATICÁVEL E NÃO REPRESENTA OS ANSEIOS DA POPULAÇÃO
UMA SEMANA DE VEXAMES E ESCÂNDALOS
O Brasil assistiu, estarrecido, a uma semana que ficará registrada como uma das mais tristes páginas da história recente do Congresso Nacional. Obstrução de pautas importantes, cenas de histeria e invasões das mesas diretoras tanto na Câmara quanto no Senado. Em pleno plenário, senadores acorrentados protestavam, deputados se enfrentavam verbalmente como em arenas de circo, enquanto a população, à margem, observava um espetáculo de vergonha. O parlamento, que deveria ser o espaço do debate racional, da construção de leis e do equilíbrio democrático, se transformou em um palco de radicalismos, vaidades e irresponsabilidades. Vamos girar aqui NA LUPA.
O CONGRESSO DESCONHECE A VOZ DAS RUAS
A crise institucional no Legislativo não é apenas uma questão estética ou de comportamento. É estrutural. Há anos o Congresso Nacional deixou de escutar os anseios reais da população. Enquanto o povo clama por segurança, saúde, educação e estabilidade econômica, os parlamentares travam guerras ideológicas inúteis, promovem manobras regimentais e fogem das pautas fundamentais. O resultado é um país sem rumo, sem coordenação legislativa e com instituições cada vez mais desacreditadas.
RADICALIZAÇÃO POLÍTICA EM NÍVEL INSUSTENTÁVEL
A radicalização política contaminou o ambiente legislativo a tal ponto que o diálogo entre os diferentes espectros se tornou praticamente impossível. Tudo virou trincheira, disputa, narrativa. A agenda pública foi sequestrada por interesses eleitorais e por disputas internas de poder. A oposição não se opõe com responsabilidade, e a base do governo atua muitas vezes como tropa de choque, sem espírito crítico. A radicalização destrói pontes, desqualifica o contraditório e paralisa o país.
UM LEGISLATIVO QUE DEIXOU DE LEGISLAR
O que temos visto é um Congresso que simplesmente abandonou sua principal função: legislar. Projetos importantes acumulam poeira nas comissões, enquanto discussões irrelevantes tomam conta do plenário. A omissão dos parlamentares tem aberto um perigoso vácuo institucional, deixando brechas para que outros poderes, como o Judiciário, avancem sobre competências que não lhes pertencem. A responsabilidade por essa distorção é, em grande parte, dos próprios deputados e senadores que preferem a omissão ao trabalho duro.
O STF LEGISLA POR OMISSÃO DO CONGRESSO
É preciso dizer com todas as letras: o Supremo Tribunal Federal só tem ocupado espaço de legislador porque o Congresso se omite. Ao ser provocado em temas que deveriam ser decididos pelo Legislativo, o STF tem sido obrigado a criar jurisprudência, modular decisões e até mesmo interferir em políticas públicas. Embora isso seja visto por muitos como uma invasão de competência, a realidade é que o Supremo apenas responde ao vazio institucional deixado por um parlamento acovardado e ineficiente.
CONFUSÃO GERAL DE COMPETÊNCIAS ENTRE OS PODERES
A situação chegou a tal ponto que hoje não se sabe mais claramente o que cabe ao Legislativo, ao Executivo ou ao Judiciário. O que deveria ser uma harmonia entre os poderes se tornou uma guerra institucional disfarçada de democracia. O caos é tal que nem mesmo os entes federativos sabem suas responsabilidades e atribuições. O Brasil vive uma insegurança jurídica crescente, alimentada por decisões casuísticas e interpretações convenientes de regras que deveriam ser claras e estáveis.
O POVO QUER RENOVAÇÃO E DECÊNCIA
A crise atual exige uma resposta urgente e contundente da sociedade. O momento exige mais do que protestos e indignação nas redes sociais. Exige participação ativa, consciência política e, acima de tudo, vontade de mudar. Não se pode mais tolerar um Congresso que se acorrenta, se agride, se omite e se envergonha. É hora de eleger novas lideranças, dar espaço a vozes comprometidas com a ética, com o povo e com o Brasil real – não com o jogo de poder que destrói o país por dentro.
MUDANÇA JÁ: LUZ NO FIM DO TÚNEL SÓ VIRÁ COM NOVAS CARAS
O sistema atual está falido. A composição do Congresso precisa mudar radicalmente. É preciso oxigenar a política, trazer pessoas comuns, comprometidas, preparadas e com coragem de fazer diferente. O Brasil só verá luz no fim do túnel se a população entender que o voto é a arma mais poderosa contra esse sistema corrompido e paralisado. Não basta mudar nomes; é necessário mudar atitudes, práticas e a mentalidade que transformou o Congresso Nacional em um circo institucional. A dica é: ou mudamos tudo, ou seremos condenados a assistir, de braços cruzados, a destruição das instituições que deveriam sustentar nossa democracia. O Brasil não aguenta mais. E a culpa, hoje, tem nome: Congresso Nacional. É isso aí.
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