sábado, 2 de agosto de 2025

COLUNA POLÍTICA | NORDESTE | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

DANILO CABRAL NA SUDENE: RESSURREIÇÃO DE UMA AUTARQUIA QUE ESTAVA MORTA
Ao assumir a superintendência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), o ex-deputado federal Danilo Cabral transformou o que era visto como um órgão inerte, esvaziado e meramente simbólico em uma potência articuladora de políticas públicas e investimentos reais para a região. A SUDENE, que durante décadas foi sinônimo de promessas não cumpridas, hoje tem protagonismo, ritmo e, sobretudo, credibilidade. Vamos dar um giro aqui NA LUPA.


A RECONSTRUÇÃO DA SUDENE
A SUDENE viveu por muitos anos à sombra do que já foi. Criada para ser motor do desenvolvimento regional, perdeu sua força e se tornou refém de loteamentos políticos e gestões medíocres. Ao assumir o cargo, Danilo Cabral redefiniu prioridades, reorganizou a estrutura técnica e, principalmente, entregou resultados. Obras, parcerias com estados e municípios, e novos projetos de infraestrutura energética e hídrica tomaram corpo.

COMPETÊNCIA QUE INCOMODA
No Brasil, ser competente é sempre um risco – ainda mais quando se navega em mares turvos de disputas políticas. Danilo, com sua formação sólida e histórico técnico-político respeitado, contrariou interesses de setores acostumados com a inércia. A eficiência de sua gestão passou a incomodar os feudos partidários do Ceará e da Bahia, que agora tentam minar sua permanência.


A BOLA NAS MÃOS DE HUMBERTO COSTA
O senador Humberto Costa, fiador da nomeação de Danilo, está diante de um momento decisivo de seu mandato. Apático nos últimos tempos, tem agora a chance de se reerguer politicamente ao bater na mesa, falar grosso e sustentar o nome que ele mesmo indicou. Humberto precisa mostrar que ainda tem peso no PT e, mais importante, que defende Pernambuco.

UM PACTO EM DEFESA DE PERNAMBUCO
A reação política local foi rápida. O deputado estadual Álvaro Porto puxou uma frente suprapartidária em defesa da permanência de Danilo Cabral. A nota assinada por vários deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco foi um recado claro: não aceitaremos que interesses de fora decidam os rumos de uma instituição essencial para o nosso povo.


JOÃO CAMPOS ENTRA NO JOGO
O prefeito do Recife, João Campos, colocou o peso político da capital na balança ao endossar a permanência de Danilo. João tem se mostrado articulador silencioso, mas eficaz, e vê na continuidade do trabalho da SUDENE um pilar estratégico para os planos de desenvolvimento regional. A entrada dele amplia o alcance da pressão política.

LULA PRECISA OUVIR O NORDESTE DE VERDADE
O presidente Lula precisa enxergar que Danilo Cabral não é apenas um nome técnico, mas uma expressão legítima do Nordeste que trabalha, pensa e realiza. A tentativa de destituí-lo por pressões políticas de aliados enfraquece não só a autarquia, mas o próprio discurso de desenvolvimento regional que Lula sempre pregou. Danilo somos todos nós, como já foi dito neste espaço. É hora de coerência. Danilo Cabral deve permanecer onde está porque entregou o que prometeu – e muito mais. Não se pode aceitar que articulações de bastidores desmontem um trabalho sério, apenas para acomodar vaidades e acordos menores. A SUDENE está viva, pulsante e eficiente. E isso tem nome e sobrenome: Danilo Cabral. É isso aí. 

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