domingo, 10 de agosto de 2025

DANIEL COELHO DENUNCIA ILEGALIDADES DO PSB EM NORONHA E REFORÇA DEFESA FIRME DE RAQUEL LYRA

Daniel Coelho, atual secretário de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, tem se destacado como um dos principais porta-vozes da governadora Raquel Lyra (PSD) desde sua entrada no alto escalão do governo estadual. Em entrevista recente ao videocast “Cena Política”, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, ele fez um balanço das primeiras semanas à frente da nova pasta e aproveitou para traçar um panorama da gestão estadual, reforçando a defesa da governadora e criticando duramente os governos anteriores do PSB. Para Coelho, a disputa eleitoral de 2026 será marcada pela comparação clara entre o que Raquel encontrou e o que entregará ao final do mandato. Ele destacou que Pernambuco recebia uma rede de saúde pública em ruínas, estradas precárias e um turismo praticamente destruído, contrastando com os avanços atuais que pretende evidenciar durante a campanha. O secretário também acusou os governos do PSB de cometer ilegalidades na Ilha de Fernando de Noronha, citando empreendimentos irregulares autorizados, ocupações ilegais e concessão de licenças questionáveis. Ele apontou ainda o caos gerado na ilha, com veículos entrando de forma irregular e uma estrutura aeroportuária em condições problemáticas, que, segundo dados apresentados pela companhia aérea Azul, há mais de uma década sinalizava a inviabilidade das operações devido à pista de pouso. Além disso, Daniel Coelho ressaltou a ausência de investimentos em saneamento básico na ilha durante 16 anos, informando que a última obra significativa data do governo de Jarbas Vasconcelos. A gestão atual, segundo ele, trabalha para garantir saneamento básico até o fim do mandato, mostrando um compromisso renovado com o arquipélago. Ao abordar a atuação da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o secretário criticou a postura de deputados que, a seu ver, promovem obstruções políticas a mando do PSB, prejudicando pautas importantes para a população, como a sabatina do novo administrador da ilha e a aprovação de empréstimos essenciais. Ele relembrou seu tempo como líder da oposição na Alepe durante o governo de Eduardo Campos, destacando que nunca houve obstrução em votações de nomeações de administradores de equipamentos públicos, diferenciando a atual conduta que, segundo ele, busca ganhos políticos às custas do desenvolvimento do estado. Também foi mencionado o início da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar gastos de publicidade do governo estadual, episódio que Coelho classificou como movido por “ódio” e falta de equilíbrio da oposição, contrastando com o que chamou de omissão sobre gastos similares em esferas municipais e federais. Ele ainda ressaltou a aliança entre setores da oposição, como a deputada do PSOL Dani Portela, com grupos bolsonaristas, questionando os motivos por trás do antagonismo ao governo Raquel Lyra. Sobre as metas em sua gestão na Secretaria de Meio Ambiente, Coelho destacou três frentes principais: a causa animal, a arborização e a reciclagem. Ele afirmou que a governadora Raquel Lyra é a primeira na história de Pernambuco a enfrentar com coragem as questões relacionadas ao bem-estar animal, uma agenda que ganha atenção especial na atual administração. Em relação ao programa Plantar Juntos, o secretário destacou a meta ambiciosa de plantar 4 milhões de mudas até o final do mandato, buscando ampliar a cobertura verde e fortalecer a educação ambiental entre a população. Complementando, ele falou sobre o programa de reciclagem, que prevê o pagamento de 18 meses de salário mínimo para integrantes de cooperativas de catadores, visando a valorização desses trabalhadores e o aumento da taxa de reaproveitamento de materiais recicláveis no estado. Coelho demonstra uma gestão focada em resultados concretos e políticas públicas alinhadas à sustentabilidade e à inclusão social, ao mesmo tempo em que mantém uma postura firme na defesa do governo estadual contra o que considera ataques políticos e práticas irregulares das gestões anteriores. Suas declarações evidenciam um compromisso com a transparência e a eficiência, projetando uma imagem de governança pautada na responsabilidade ambiental e social, em contraponto aos problemas históricos apontados na infraestrutura e na administração pública pernambucana.

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