Com serenidade, Débora ressaltou que não há razão para precipitação. Segundo ela, a proximidade da janela partidária, prevista para março de 2026, traz um horizonte claro de definições. “Falta tão pouco tempo para a janela. A gente vai permanecer até pela falta de respeito que essa Casa está tendo”, disse, numa crítica direta ao modo como ocorreu sua saída dos colegiados.
A deputada reforçou que sua atuação sempre foi marcada pela presença e participação ativa nas comissões, o que torna sua retirada ainda mais surpreendente. “Gostaria de continuar, até porque sou bem atuante, sempre muito presente. Mas, se não estão querendo meu trabalho lá, eu vou trabalhar em outros lugares agora”, declarou.
Um desses espaços alternativos de atuação é o acompanhamento da CPI da Publicidade. Débora relembrou que o grupo parlamentar foi criado com vícios de origem, que já foram expostos e anulados pela Justiça e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para ela, insistir em manter a CPI nos moldes atuais é um equívoco que desrespeita a legalidade.
“A gente tem uma decisão de mandado de segurança que suspende e anula o ato do vice-presidente Rodrigo Farias (PSB), que tentou reabrir o prazo para novas indicações de membros. O próprio Tribunal de Justiça afirmou que isso seria ilegal, que não seria válido e descumpriria a Constituição”, destacou a deputada.
A posição de Débora Almeida sinaliza firmeza e resiliência dentro de um ambiente político cada vez mais polarizado. Ao mesmo tempo em que demonstra fidelidade ao PSDB e ao governo Raquel Lyra, a parlamentar reforça a necessidade de atuar em novos espaços, sempre buscando voz para defender suas convicções.
Assim, mesmo diante das tentativas de isolamento, Débora mostra que pretende manter protagonismo nos debates da Alepe. Sua postura sugere que, longe de se abater, ela transforma os obstáculos em combustível político, preparando-se para os próximos capítulos que a janela partidária pode trazer.
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