Fontes próximas à família informaram que ainda não há um boletim oficial detalhando o estado clínico do ex-presidente, e também não foi definida a necessidade de transferência para um hospital. Bolsonaro cumpre atualmente pena em regime domiciliar, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após condenação a 27 anos e três meses pelo envolvimento na chamada trama golpista de 8 de janeiro. A prisão domiciliar é acompanhada de perto por sua equipe médica e familiares, devido a complicações recorrentes de uma facada sofrida em 2018 durante a campanha presidencial.
O episódio desta segunda-feira lembra uma internação recente ocorrida há cerca de duas semanas, quando Bolsonaro apresentou quadro semelhante de vômitos e desconforto abdominal. Médicos e assessores explicam que essas crises são frequentes e estão diretamente relacionadas às sequelas da cirurgia abdominal que o ex-presidente precisou realizar após o atentado. Especialistas também destacam que episódios de vômito intenso e soluços prolongados podem gerar desidratação e demandar observação médica constante.
Carlos Bolsonaro afirmou que a atuação da ex-primeira-dama foi decisiva para manter o ex-presidente confortável, até a chegada do médico, que acompanha de perto o histórico de complicações gastrointestinais do paciente. Apesar da gravidade aparente, familiares informaram que Bolsonaro estava consciente e comunicado, conseguindo se movimentar dentro da residência. A rotina do ex-presidente segue restrita, com atenção especial para alimentação leve, hidratação constante e acompanhamento médico diário.
A equipe médica que monitora Bolsonaro destacou a importância de observar sinais de agravamento, como dor intensa, febre ou desidratação, que poderiam indicar a necessidade de hospitalização imediata. Até o momento, a família permanece reunida em Brasília, tomando todas as precauções para garantir a segurança e o bem-estar do ex-presidente. A repetição de crises gastrointestinais reforça o acompanhamento contínuo e o cuidado intensivo exigido pelo histórico clínico de Bolsonaro, tornando cada episódio uma situação delicada e de atenção constante.
O histórico de saúde de Bolsonaro, marcado pela facada em 2018 e por cirurgias subsequentes, mantém a vigilância médica permanente. O ex-presidente segue em regime domiciliar, rodeado de familiares e equipe médica, aguardando a avaliação do Dr. Birolini para determinar as próximas medidas a serem adotadas. A situação evidencia a fragilidade que ainda persiste anos após o atentado e a necessidade de cuidados contínuos para evitar complicações graves.
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