Enquanto a oposição se precipitava, celebrando vitórias antecipadas e acreditando ter aberto caminho para 2026, Raquel se manteve nos bastidores, avaliando cada peça do jogo, cada movimento de aliados e adversários. O que parecia vantagem para os opositores acabou sendo apenas um incentivo para que a governadora construísse sua própria vantagem silenciosa, mas definitiva.
A tal CPI que seria o “trunfo da temporada” perdeu força diante de uma articulação cuidadosa. Partidos que ameaçavam se distanciar do governo, como o PSDB e o PRD, não apenas permaneceram, como reforçaram a base, consolidando alianças que poucos esperavam. Cada passo dado por Raquel foi pensado com precisão: não se trata de reação improvisada, mas de planejamento estratégico.
E se bastidores já revelam a habilidade de Raquel, as decisões recentes são o testemunho público dessa competência. A aprovação de um empréstimo que parecia travado na Alepe e, em seguida, o anúncio de R$ 1 bilhão em investimentos para a Região Metropolitana do Recife não são apenas números; são demonstrações de força, planejamento e visão de futuro. São, de fato, o “gol de placa” que fez a oposição perceber, tarde demais, que havia sido driblada.
No xadrez da política estadual, Raquel Lyra mostra que sabe não só jogar, mas como transformar cada lance em vantagem. Sua habilidade de driblar pressões, neutralizar movimentos adversos e ainda avançar com projetos concretos é um alerta claro: quem subestima sua capacidade arrisca-se a ser surpreendido.
Mais do que um gesto de liderança, o que se vê é uma lição de paciência, estratégia e assertividade. A política, assim como o futebol, exige leitura de jogo, timing e coragem para tomar decisões nos momentos certos. Raquel não apenas domina essas regras; ela redefine o que significa jogar bem.
Por Edney Souto
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