Segundo informações obtidas pelo Jornal do Comercio, o mesmo xingamento também teria sido dirigido à atual primeira-dama, Janja Lula da Silva. As mensagens foram trocadas no grupo “CMR Vereadores” durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, na última quinta-feira (11).
O episódio começou após uma discussão com a vereadora Kari Santos (PT), que comemorava a condenação de Bolsonaro no grupo. Fontes da Câmara confirmaram a existência das mensagens e do grupo de comunicação.
Procurado pela reportagem, Paulo Muniz não respondeu às perguntas até o fechamento da matéria. O espaço permanece aberto para eventual manifestação do vereador.
Em nota, o presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, afirmou que as falas de Muniz foram recebidas com “surpresa e indignação” e classificou o ataque a Michelle Bolsonaro como “inaceitável e reprovável”.
Ferreira explicou que a expulsão do vereador será aplicada diante da repercussão e da indignação coletiva. Ele reforçou que o PL não tolera atitudes que desrespeitem suas lideranças. A decisão envolve as direções estadual e nacional do partido.
O caso já gerou repercussão em círculos políticos locais e promete abrir debates sobre ética, comportamento de vereadores e limites da comunicação digital. Especialistas lembram que mensagens privadas podem se tornar públicas e causar crises imediatas.
Enquanto a expulsão não é oficializada, a Câmara Municipal do Recife acompanha de perto os desdobramentos. A situação serve como alerta para parlamentares sobre a responsabilidade ao se comunicar, mesmo em grupos internos.
Paulo Muniz enfrenta agora uma crise que pode marcar sua trajetória no PL, reforçando a importância do respeito entre políticos e figuras públicas.
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