segunda-feira, 20 de outubro de 2025

ESPERA SEM FIM: ESCOLA DE SARGENTOS DO EXÉRCITO AINDA NÃO SAIU DO PAPEL E ORÇAMENTO JÁ PASSA DE R$ 2 BILHÕES

O projeto da tão aguardada Escola de Sargentos do Exército (ESE), prometida para Pernambuco como um marco na formação militar e no desenvolvimento regional, segue apenas no papel. Mesmo após anos de anúncios e negociações, o canteiro de obras ainda não foi aberto, enquanto o custo estimado do empreendimento já supera os R$ 2 bilhões. Desde que a proposta começou a ser discutida, as emendas parlamentares destinadas ao projeto somam R$ 36,7 milhões — sendo R$ 17,7 milhões entre 2022 e 2023 e mais R$ 18,8 milhões no Orçamento Geral da União (OGU) de 2025. O menor aporte, de apenas R$ 100 mil, ocorreu no OGU de 2024, justamente quando as incertezas sobre a instalação da ESE em Pernambuco aumentaram.

Até o momento, os gastos concentram-se na criação dos escritórios de projeto em Brasília e Recife, na construção inicial da Companhia de Engenharia de Obras (CEO), nos estudos de viabilidade técnica e ambiental, nas obras no Centro de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC) e em levantamentos topográficos e de solo. Também foram aplicados recursos em pessoal, estrutura logística, elaboração de projetos arquitetônicos e de engenharia, além de estudos hídricos e de viabilidade locacional. As discussões envolveram ainda reuniões com o Governo de Pernambuco e entidades ambientalistas, responsáveis por entraves que atrasaram o cronograma.

Coordenador da bancada pernambucana no Congresso, o deputado Augusto Coutinho (Republicanos) reafirma que a Escola de Sargentos continuará entre as prioridades das emendas para 2026, mas admite que o valor ainda será definido coletivamente com os demais parlamentares. Segundo ele, as negociações com ambientalistas avançaram, o que reacende a expectativa de início efetivo das obras. No entanto, o tempo corre e a promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não saiu do campo das intenções.

Preocupada com a demora, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) marcou para o dia 24 de novembro um seminário que pretende cobrar do governo federal e das Forças Armadas uma posição definitiva. Para o setor produtivo, o empreendimento é estratégico, tanto pelo impacto econômico esperado quanto pela geração de empregos diretos e indiretos. A paciência, porém, começa a se esgotar diante da lentidão que ameaça transformar uma promessa nacional em mais um projeto esquecido n 

o papel.O projeto da tão aguardada Escola de Sargentos do Exército (ESE), prometida para Pernambuco como um marco na formação militar e no desenvolvimento regional, segue apenas no papel. Mesmo após anos de anúncios e negociações, o canteiro de obras ainda não foi aberto, enquanto o custo estimado do empreendimento já supera os R$ 2 bilhões. Desde que a proposta começou a ser discutida, as emendas parlamentares destinadas ao projeto somam R$ 36,7 milhões — sendo R$ 17,7 milhões entre 2022 e 2023 e mais R$ 18,8 milhões no Orçamento Geral da União (OGU) de 2025. O menor aporte, de apenas R$ 100 mil, ocorreu no OGU de 2024, justamente quando as incertezas sobre a instalação da ESE em Pernambuco aumentaram.

Até o momento, os gastos concentram-se na criação dos escritórios de projeto em Brasília e Recife, na construção inicial da Companhia de Engenharia de Obras (CEO), nos estudos de viabilidade técnica e ambiental, nas obras no Centro de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC) e em levantamentos topográficos e de solo. Também foram aplicados recursos em pessoal, estrutura logística, elaboração de projetos arquitetônicos e de engenharia, além de estudos hídricos e de viabilidade locacional. As discussões envolveram ainda reuniões com o Governo de Pernambuco e entidades ambientalistas, responsáveis por entraves que atrasaram o cronograma.

Coordenador da bancada pernambucana no Congresso, o deputado Augusto Coutinho (Republicanos) reafirma que a Escola de Sargentos continuará entre as prioridades das emendas para 2026, mas admite que o valor ainda será definido coletivamente com os demais parlamentares. Segundo ele, as negociações com ambientalistas avançaram, o que reacende a expectativa de início efetivo das obras. No entanto, o tempo corre e a promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não saiu do campo das intenções.

Preocupada com a demora, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) marcou para o dia 24 de novembro um seminário que pretende cobrar do governo federal e das Forças Armadas uma posição definitiva. Para o setor produtivo, o empreendimento é estratégico, tanto pelo impacto econômico esperado quanto pela geração de empregos diretos e indiretos. A paciência, porém, começa a se esgotar diante da lentidão que ameaça transformar uma promessa nacional em mais um projeto esquecido no papel.

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