Falando dos Estados Unidos, onde está afastado de suas funções parlamentares, Eduardo insistiu que, sem a presença direta do núcleo bolsonarista, qualquer candidatura de direita estaria limitada. Segundo ele, ainda que um nome conservador consiga se consolidar, enfrentaria barreiras institucionais que, em sua visão, impossibilitariam uma atuação independente. “Por mais que seja visto como alguém de direita, não terá poder para agir livremente; vai ter que pedir benção ao STF”, declarou, reforçando críticas ao Judiciário e ao ministro Alexandre de Moraes.
O parlamentar ainda afirmou que não pretende legitimar o processo eleitoral participando de “espetáculos circenses”, expressão usada para descrever o que considera uma tentativa de conferir aparência democrática a um cenário que julga desequilibrado. Eduardo insinuou que parte da direita pode cogitar um boicote às eleições, embora tenha dito que essa é uma discussão ainda em aberto.
Em tom de alerta, ele recomendou que eventuais candidatos conservadores se preparem para deixar o país caso sejam derrotados nas urnas. A sugestão incluiu ter passaporte válido, visto americano, conta no exterior e meios para uma fuga rápida. Para o deputado, tais medidas seriam necessárias diante do que chamou de “regime alexandrino”, referência às decisões do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Encerrando sua fala, Eduardo afirmou que, na sua avaliação, o Brasil já não vive uma normalidade institucional, reacendendo críticas e tensões no cenário político nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário