De acordo com as informações iniciais, o crime teria sido cometido pelo ex-companheiro da vítima, Bene Gonçalo da Silva, de 42 anos, conhecido na comunidade pelo temperamento violento. Inconformado com o fim do relacionamento, ele teria se dirigido até a casa de Cleone durante a madrugada e montado uma emboscada.
O estopim para o ataque, segundo relatos de moradores e testemunhas, teria sido o fato de Cleone ter sido vista dançando com outro homem em uma festa na comunidade. Dominado pelo ciúme, Bene teria seguido a vítima após o evento, aguardando sua chegada em casa. Assim que Cleone se aproximou da porta, o suspeito efetuou um único disparo, que a atingiu fatalmente. A vítima morreu ainda no local, sem chance de defesa.
Logo após o crime, Bene fugiu pela zona rural e segue foragido. Informações preliminares apontam que ele já possui passagem pela polícia, o que aumenta a preocupação das autoridades.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o feminicídio e realiza buscas na região para tentar localizar o suspeito. O corpo de Cleone foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.
O caso reacende o alerta sobre a escalada da violência contra a mulher no interior pernambucano, trazendo dor e revolta para a comunidade de Calumbi, que agora pede justiça por Cleone Telles.
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