Ao selarem o acordo, Rivanda e João construíram não apenas um anúncio político, mas uma sinalização de trânsito aberto entre o Agreste Meridional e a capital, entre diferentes grupos e entre forças que, até pouco tempo, orbitavam em eixos paralelos. Rivanda, ao declarar confiança e admiração pelo trabalho do prefeito recifense, fez questão de frisar que a parceria não é episódica, mas estruturante. A expectativa é de que programas, projetos e ações integradas passem a dialogar de modo mais direto entre Jupi e a gestão de João na capital, abrindo uma rota de cooperação que fortalece a narrativa de descentralização e interiorização de investimentos defendida pelo PSB.
João, em resposta, reforçou em suas redes sociais aquilo que tem se tornado a sua marca: a política como canal, ponte e construção coletiva. A saudação feita à prefeita foi carregada de recado institucional e humanizado. Ao afirmar que Pernambuco “precisa de pontes” e não de barreiras, o gestor colocou Rivanda não apenas como aliada, mas como peça estratégica em um momento de reconfiguração de forças no estado. A entrada da prefeita do Agreste em seu campo político amplia não só o mapa de apoios, mas também qualifica a presença de João em uma região onde a governadora mantém influência consolidada.
O encontro ganhou ainda mais peso com a presença do deputado federal Felipe Carreras, que surge como figura de articulação e sustentação desse novo arranjo, reforçando a musculatura política do movimento. A convergência entre capital e interior, entre PSB e PSD, lança novas luzes sobre os caminhos que se abrem para 2025 e para a condução de projetos que reorganizam prioridades no estado. Jupi, cidade que se coloca no eixo estratégico do Agreste Meridional, torna-se, a partir de agora, um ponto relevante na narrativa de unidade institucional que João Campos tem costurado com precisão.
O gesto de Rivanda não se resume a um alinhamento circunstancial, mas carrega o peso de quem governa um território que pulsa demandas e que enxerga, no diálogo com o Recife, um meio real de fortalecer ações públicas. Para João, a adesão funciona como confirmação de que a liderança exercida na capital já transborda seus limites geográficos, alcançando e rearrumando pactos no interior. Pernambuco, diante desse movimento, assiste ao avanço de um modelo político calcado em articulação transversal, rentabilidade institucional e abertura de caminhos em vez de disputas sem porta de saída.
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