O crime aconteceu durante a madrugada, período em que a violência tem se repetido com frequência no município. Andressa não resistiu aos ferimentos e morreu no local, antes mesmo da chegada do socorro. A Polícia Militar foi acionada, isolou a área e iniciou os primeiros procedimentos, mas esbarrou em um obstáculo cada vez mais comum: o silêncio. Moradores da região não repassaram informações sobre autoria ou motivação, reflexo do medo que hoje domina bairros inteiros.
Informações preliminares indicam que a vítima seria usuária de drogas, porém a Polícia Civil reforça que essa circunstância ainda será apurada e não pode ser usada, neste momento, como justificativa ou conclusão para o homicídio. O alerta das autoridades é claro: nenhuma linha de investigação está descartada.
O Instituto de Criminalística (IC) realizou a perícia no local, coletando vestígios que podem ajudar na identificação dos autores. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, onde passou por exames. Um inquérito policial foi instaurado, mas até agora não há suspeitos identificados.
O caso evidencia uma Pesqueira violenta, sem freio e sem respostas, onde crimes brutais acontecem em plena área urbana, durante a madrugada, e permanecem envoltos em mistério. A população, refém do medo, cobra ações mais firmes, presença efetiva do poder público e estratégias que devolvam o direito básico de ir e vir sem pânico.Enquanto a investigação segue, o sentimento que fica é de indignação. Cada novo homicídio reforça a percepção de que a criminalidade avança mais rápido do que as respostas do Estado, transformando Pesqueira em um território onde o silêncio fala alto — e a violência dita as regras.
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