De acordo com informações repassadas pela defesa, os episódios de violência ocorreram em pelo menos três ocasiões distintas, antes do mês de setembro. As agressões teriam sido comunicadas formalmente pela ex-parlamentar à direção do presídio, mas, segundo o advogado Fábio Pagnozzi, nenhuma providência imediata foi adotada naquele momento.
Ainda conforme a defesa, a justificativa apresentada pela administração penitenciária italiana foi a alta rotatividade de presas na unidade, o que dificultaria medidas mais eficazes de contenção. A resposta, no entanto, não tranquilizou a equipe jurídica de Zambelli, que passou a considerar iminente o risco à segurança da ex-deputada.
Diante do cenário, os advogados protocolaram um pedido formal para que Zambelli fosse retirada do local onde estava detida. A solicitação acabou sendo aceita, e ela foi transferida do andar térreo para um pavimento superior do presídio, numa tentativa de reduzir novos conflitos e preservar sua integridade.
O caso expõe não apenas a fragilidade da situação de Zambelli no sistema prisional italiano, mas também reacende o debate sobre a segurança de presos envolvidos em casos de grande repercussão política e midiática. A defesa segue acompanhando o caso e não descarta novas medidas caso surjam novos episódios ou se avalie que a mudança não foi suficiente para garantir condições mínimas de segurança.
As informações foram divulgadas inicialmente pelo site Metrópoles.
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