segunda-feira, 8 de julho de 2019

Tite se recusa a falar sobre Bolsonaro e cobra de Messi respeito



Ele recebeu a sua medalha de campeão do próprio presidente da República, mas rapidamente se desvencilhou dele

Por: Folhapress 

Tite, treinador da seleção brasileiraFoto: Nelson Almeida/AFP


Depois de fazer sua festa com os jogadores da Seleção Brasileira pelo título da Copa América, Tite apareceu para conceder entrevista com o neto Lucca no colo nesse domingo (7). Ele chegou a se emocionar ao falar da família, mas não demonstrou a mesma alegria ao ser questionado sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na celebração ou sobre as palavras de Messi sobre a competição.

O treinador não quis responder a respeito do político no gramado. Ele recebeu a sua medalha de campeão do próprio presidente da República, mas rapidamente se desvencilhou dele, indo ao encontro do presidente da CBF, Rogério Caboclo, a quem se entregou em um efusivo abraço.

Depois, o político do PSL se juntou ao elenco que posava com o troféu para tirar fotos ainda no gramado e ouviu gritos de "mito". Tite não aparece nas imagens. "Eu fico tão envolvido no futebol, tão envolvido nas situações... Sei que elas acontecem, mas minha educação e meu foco são naquilo que eu tenho de essência, que é o futebol, dentro de campo, minha ética. As outras situações são à parte", disse o técnico, respondendo a uma pergunta feita em inglês que lhe foi traduzida.

O questionamento chegou a ser interrompido pelo profissional da Conmebol que conduz as entrevistas coletivas, selecionando os repórteres que podem fazer as indagações. Tite acabou aceitando respondê-lo, mas apenas dizendo que seu foco é o futebol. Terminada a entrevista, os jornalistas que não puderam questionar o treinador sobre a questão se aproximaram. "Só bola, só bola. Não quero entrar", disse o comandante, que deu a mesma resposta diante da insistência. "A resposta é: eu não quero entrar", concluiu.

Tite já se manifestou contrário à associação entre política e futebol. No ano passado, após a participação do próprio Jair Bolsonaro da festa do título brasileiro do Palmeiras, disse que não aceitaria situação semelhante e, citando "valores éticos, morais e competitivos", resumiu: "Minha atividade não se mistura".

Desta vez, o gaúcho preferiu o silêncio sobre o assunto. Algo que ele não fez a respeito das declarações de Messi. Irritado com a arbitragem na derrota por 2 a 0 da Argentina para o Brasil na semifinal e expulso na disputa pelo terceiro lugar, o craque falou em "corrupção" e disse que o torneio estava, "lamentavelmente, armado para o Brasil".

"Aquele que eu coloquei como um jogador extraordinário, como um extraterrestre, tem que ter um pouquinho mais de respeito. E tem que entender e aceitar quando é vencido. Fomos prejudicados em uma série de jogos. Ele botou uma pressão muito grande pela grandeza que tem", afirmou Tite, apontando que a seleção jogou "de forma limpa" contra ele.

"Quero entender isso como um momento. E posso falar que ele foi expulso de maneira injusta contra o Chile. Não merecia. Quem merecia era o Medel. Para ele, no máximo, amarelo. Mas cuidado para transferir situações. Nós tivemos que passar por cima da arbitragem hoje. Fizemos um gol legal contra a Venezuela. Hoje, não foi pênalti do Thiago! Calma, cuidado, respeito", acrescentou.

Sobre sua permanência na equipe verde-amarela, colocada em dúvida nos últimos dias, Tite manteve a posição da véspera, dizendo ter contrato até a Copa do Mundo de 2022. Ele sinalizou que deverá ficar, mas espera conversar com a CBF sobre o preenchimento das vagas abertas na comissão técnica antes de confirmar isso.

O diretor da seleção, Edu Gaspar, está de saída. O auxiliar técnico Sylvinho já partiu, a caminho do Lyon, e o analista de desempenho Fernando Lázaro, que trabalhou até a decisão da Copa América, vai segui-lo. Como os postos serão ocupados é uma questão que tem causado tensão entre o treinador e os dirigentes da CBF

Amigos e parentes de professor assassinado fazem ato em Pombos

Vestindo branco, manifestantes pediram o esclarecimento da morte do professor e ativista Sandro Cipriano, cujo corpo foi encontrado com marcas de tortura

Por: Redação OP9

Manifestantes saíram em passeata pelas ruas de Pombos para cobrar esclarecimento da morte do professor Sandro Cipriano. Foto: Renato Barros / TV Clube

Familiares, alunos e amigos do professor Sandro Cipriano, encontrado morto no dia 29 de junho, em Pombos, na Mata Norte de Pernambuco, fizeram uma manifestação neste domingo (7) para cobrar o esclarecimento do caso. Vestindo camisas brancas e segurando cartazes, o grupo de manifestantes saiu em passeata pelo Centro da cidade com apoio de um carro de som. Além de pedir a celeridade nas investigações, os manifestantes também clamaram por paz e justiça.

Sandro, de 35 anos, era militante dos direitos sociais, ativista LGBT, atuava como docente e diretor do Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), em Glória do Goitá, e fazia parte do conselho diretor da Associação Brasileira de ONGs. Reconhecido como grande liderança e profissional dedicado , o professor havia desaparecido dois dias antes de seu corpo ter sido achado.

Ele foi visto pela última vez com dois homens na casa em que morava, em Pombos. Vários objetos foram roubados da residência, onde também foram encontradas manchas de sangue. O carro dele também foi levado.

O corpo de Sandro tinha sinais de tortura e o cadáver apresentava uma perfuração de arma de fogo na cabeça, vários ferimentos de faca e estava sem os olhos. Amigos e alunos da vítima foram até ao Recife no dia 1º de julho para protestar no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A Polícia Civil instaurou inquérito, mas ninguém foi preso.

Jovem é assassinado a tiros durante assalto após sair da casa da namorada em Brejo da Madre de Deus



Criminoso levou o celular da vítima, que tinha 20 anos, e fugiu em uma moto.

Por G1 Caruaru

José Allyson de Siqueira, de 20 anos, foi morto a tiros em Brejo da Madre de Deus — Foto: Reprodução/Facebook

Um jovem de 20 anos foi morto a tiros durante um assalto na madrugada do domingo (7) em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, o criminoso levou o celular da vítima e fugiu em uma moto.

Ainda segundo a polícia, o jovem, José Allyson de Siqueira, havia deixado a namorada em casa e estava a caminho da residência dele quando foi abordado pelo criminoso. A vítima foi atingida por cerca de dois tiros.

Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido preso pelo crime. O caso será investigado pela Delegacia de Polícia Civil.

Datafolha: Aprovação e rejeição do governo Bolsonaro chegam a 33%



O levantamento mostra que a avaliação da gestão Bolsonaro está consolidada em um Brasil dividido


JC Online


Com informações da Folha de S.Paulo

Bolsonaro se mantém como o presidente em primeiro mandato com a pior avaliação do governo desde Fernando Collor de Mello, em 1990
Foto: Carolina Antunes/PR

O mais recente levantamento do Datafolha mostra que, após seis meses à frente da Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) tem seu governo aprovado por 33% dos brasileiros com mais de 16 anos. O mesmo número, 33%, o vê como ruim ou péssimo e o desaprova. Os demais consideram  o governo do capitão reformado regular (31%) ou preferiram não opinar (3%).


O resultado mostra que a avaliação da gestão Bolsonaro está consolidada em um Brasil dividido. Há três meses, o governo era aprovado por 32% dos brasileiros e rejeitado por 30%,  enquanto outros 32% consideravam a gestão do mandatário regular.meses atrás.

A pesquisa atual foi feita em 4 e 5 de julho e ouviu 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades. Ela tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Mais mal avaliado

Na comparação com períodos de governo equivalentes, para presidentes em primeiro mandato eleitos, Bolsonaro permanece com a menor popularidade e maior resistência que seus antecessores desde Fernando Collor de Mello, em 1990.

Tendo tomado posse em março, Fernando Collor era aprovado por 34% em setembro, e 20% o desaprovavam. Após isso, todos os presidentes em primeiro mandato foram melhor avaliado pelos brasileiros.

A estabilização da avaliação de Bolsonaro sugere um piso de seu eleitorado, que seria menor do que aquele que o elegeu no segundo turno em 2018. Apesar disso, o número se assemlha aos de apoiadores do seu maior rival, o ex-presidente Lula (PT).

Expectativas

A expectativa positiva em relação a seu governo do presidente Jair Bolsonaro caiu na comparação com a última pesquisa do Datafolha. De abril para cá, foi de 59% para 51% a fatia de entrevistados que preveem uma gestão ótima ou boa.

Na contramão desse número, subiu de 16% para 21% a parte que acredita que o governo será regular, enquanto o pessimismo ficou estável na margem de erro (23% para 24%).

Esses dados estão ligados à percepção das realizações do presidente, por parte dos brasileiros. Entre os entrevistados, 61% avaliam que ele fez menos do que o esperado, já 22% afirmam que o desempenho está dentro do previsível. Já 12% consideram que ele superou a expectativa. Os dados são semelhantes aos do último levamentamento do Datafolha, realizado há três meses.

Imagem de Bolsonaro

A fatia daqueles que acreditam que Bolsonaro age como um presidente deveria se comportar também registrou queda: saiu de 27% para 22%. Já o número dos que acham que ele não se comporta adequadamente oscilou de 23% para 25%.

O percentual que considera que na maioria das vezes Bolsonaro segue a liturgia do cargo ficou em 28% (27% em abril), e 21% (20% antes) reprovam seu compartamento sempre.

Perfil de apoiadores

A maior parte de apoiadores do presiente Jair Bolsonaro é formada por brancos (42% o aprovam, ante 31% dos pardos e 25% dos negros) e homens (38%, ante 29% de mulheres). O mandatário ainda tem maior aprovação entre os mais ricos e os mais escolarizados.

Nordeste e Sul

No Nordeste, única região onde Bolsonaro perdeu nas eleições 2018, o governo do militar reformado é avaliado como ruim ou péssimo por 41%. Já na Região Sul o presidente conta com a aprovação de 42% dos entrevistados.

DOU traz afastamento de Moro e assessoria diz que é férias

POLÍTICA


O despacho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) observa que o ministro ficará afastado das atividades de 15 a 19 de julho 'para tratar de assuntos particulares'

 

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8) traz o afastamento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, do cargo. O comunicado diz que Moro ficará afastado das atividades de ministro no período de 15 a 19 de julho, “para tratar de assuntos particulares”. 

LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa da pasta para saber detalhes do despacho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e foi informado que o afastamento se trata de “cinco dias de férias do ministro”. 


Moro vai tirar férias no momento em que aparece como protagonista do vazamento de conversas que sugerem a interferência do ex-juiz nas investigações da Lava Jato. As mensagens estão sendo divulgadas pelo site The Intercept desde o dia 9 de junho. Os diálogos de Moro são com o procurador da Deltan Dallagnol. O periódico diz ter tido acesso à trocas de mensagens privadas com gravações em áudio, vídeos, fotos e documentos judiciais a partir de uma fonte confiável. 

As últimas revelações aconteceram na sexta-feira (5) quando, através da revista Veja, foram expostas articulações que sugerem que Moro teria orientado procuradores e retardado a inclusão de provas em casos investigados pela Lava Jato.  

O conteúdo também apontou que o ministro foi contra o fechamento de um acordo de delação premiada entre o MPF e o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB), e expressou conselhos dados pelo apresentador Fausto Silva para os procuradores sobre como se portarem diante da imprensa para falar das investigações dos casos de corrupção. Faustão confirmou a conversa com o então juiz. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública nega qualquer interferência nas investigações e já declarou que não tem medo dos vazamentos. “Achei que esse revanchismo da Lava-Jato tinha se encerrado. Aqui [no ministério] tenho um trabalho e uma missão a ser cumprida, que é consolidar os avanços sobre o combate à corrupção e ao crime organizado. Não vai ser por causa de falsos escândalos que vou desistir dessa missão”, disse, em entrevista recente.

10 assassinatos são registrados em Pernambuco nas últimas 24 horas

Crimes: 



O final de semana foi sangrento no Estado de Pernambuco. Nas últimas 24 horas foram registrados dez crimes violentos letais intencionais. Ocorreram quatro homicídios no interior e seis na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De janeiro até agora ocorreram 1516 homicídios no Estado, sendo 860 no interior e outros 647 no Grande Recife. A maioria dos crimes continua sendo investigado pela Polícia Civil.

Passageiro de 26 anos morre no embarque do Aeroporto do Recife

Homem que aguardava voo para Juazeiro do Norte, no Ceará, faleceu na manhã deste domingo após uma parada cardíaca

Por: Redação OP9

Passageiro de 26 anos morreu na fila de embarque do Aeroporto do Recife (foto). Imagem: Renato Barros / TV Clube

Um passageiro de 26 anos teve uma parada cardíaca e morreu no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, na manhã deste domingo (7). Ele estava na sala de embarque e aguardava um voo da companhia Azul com destino a Juazeiro do Norte, no Ceará. A identidade da vítima não foi revelada.

De acordo com a Infraero, o passageiro necessitou de atendimento médico às 8h23. A equipe médica do aeroporto foi acionada e compareceu ao local às 8h26, mas o passageiro já tinha falecido. Foram realizados dois ciclos de ressuscitação, mas ele estava com parada cardiovascular e sem resposta neurológica. Ele estava acompanhado de uma tia.

Acidente com caminhão da banda de Léo Santana deixa dois mortos

De acordo com um comunicado enviado pela produção do artista, o acidente aconteceu próximo a cidade de Itatim

Por: Diego Negrellos

Acidente ocorreu no interior da Bahia e vitimou duas pessoas. Foto: Carlos Quintino / Blog A Voz é Aqui

Uma colisão envolvendo o caminhão de transporte da banda do cantor Léo Santana deixou dois mortos no município de Itatim, BR-116, no interior da Bahia, distante cerca de 220 km de Salvador, neste sábado (6).

Segundo nota enviada à imprensa pela assessoria do artista, as vítimas estavam no veículo contratado para transportar o material da banda.

O acidente aconteceu por volta das 9h próximo ao 523 km, quando o caminhão da banda e outro veículo similar colidiram de frente. As causas da batida ainda não foram reveladas.

O cantor Léo Santana se manifestou sobre o ocorrido através das redes sociais e gravou stories lamentando o acidente e a morte dos envolvidos.

É muito ‘punk’ ter que trabalhar quando se recebe uma notícia ruim, drástica. Um caminhão da minha banda, da minha equipe, com duas pessoas que trabalhavam na equipe da gente acabou batendo de frente com uma carreta. Os dois vieram a falecer. Ter que trabalhar com isso na cabeça é muito forte, é muito punk. Ficam meus pêsames para os familiares do Gustavo e do Nabo, que eram moleques que eu gostava demais. Que Deus conforte os corações de vocês“, disse o artista.