segunda-feira, 22 de julho de 2024

DELEGADO LESSA E REPUBLICANOS MOSTRAM FORÇA EM CARUARU

A convenção do Republicanos em Caruaru no último sábado (20) revelou-se um evento de proporções surpreendentes e de grande relevância política. O candidato a vereador Delegado Lessa, que também preside o partido na cidade, conseguiu reunir centenas de pessoas, um feito notável que evidencia sua crescente influência e popularidade no cenário local. O encontro, realizado em um ambiente de entusiasmo e mobilização, não apenas atraiu a atenção dos moradores de Caruaru, mas também destacou-se pela presença de figuras proeminentes da política em diferentes esferas.

O evento contou com a ilustre participação do ministro Silvio Costa Filho, uma presença que sublinha a importância da convenção no contexto estadual e nacional. A vinda do ministro reforça a aliança e o apoio que Lessa tem conseguido angariar, refletindo uma articulação política robusta e estratégica. A presença de Silvio Costa Filho, conhecido por seu papel ativo e influente no cenário político, confere uma camada adicional de legitimidade e destaque à candidatura de Delegado Lessa.

A convenção foi marcada por discursos inflamados e declarações de apoio contundentes, que ecoaram o clima de unidade e determinação entre os presentes. A atmosfera do evento, carregada de otimismo e esperança, refletiu um desejo coletivo de mudança e progresso. Os apoiadores de Delegado Lessa mostraram-se energizados, evidenciando uma base de suporte sólida e entusiástica, pronta para impulsionar a campanha rumo à vitória nas urnas.

A organização da convenção foi meticulosa, demonstrando um planejamento estratégico que visou maximizar o impacto do evento. Desde a escolha do local até a coordenação das atividades, tudo foi cuidadosamente orquestrado para garantir uma experiência memorável para os participantes. A presença de lideranças políticas locais, além de figuras estaduais e nacionais, proporcionou um intercâmbio de ideias e visões que enriqueceu o debate e fortaleceu os laços entre os diferentes segmentos do partido.

O evento não apenas serviu como uma plataforma para a promoção da candidatura de Delegado Lessa, mas também como um momento de reflexão sobre os desafios e as oportunidades que se apresentam para Caruaru. As discussões abordaram temas cruciais para o desenvolvimento da cidade, desde questões de segurança pública até iniciativas de desenvolvimento econômico e social. A presença de Silvio Costa Filho trouxe à tona a importância de políticas integradas e colaborativas, destacando a necessidade de uma visão abrangente e inclusiva para o futuro da cidade.

A convenção do Republicanos em Caruaru, sob a liderança de Delegado Lessa, foi um marco significativo na trajetória política local. A capacidade de mobilização e a articulação de apoios demonstradas no evento são indicativas de um movimento político em ascensão, preparado para enfrentar os desafios eleitorais com determinação e coesão. A presença de figuras de destaque como o ministro Silvio Costa Filho reforça a relevância da candidatura de Lessa e aponta para um cenário promissor nas eleições que se aproximam.

Na Lupa, Segunda, 22/07/2024, Blog do Edney

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Por Edney Souto


ALGUMAS REVIRAVOLTAS E MAIS ALGUMAS POSSÍVEIS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PERNAMBUCO 

As eleições municipais estão chegando e, com elas, uma série de surpresas que têm mudado drasticamente o cenário político em várias cidades de Pernambuco. Pelo menos três prefeitos, enfrentando desafios distintos e complexos, optaram por não disputar a reeleição. Wellington Maciel de Arcoverde, Yves Ribeiro de Paulista e Erik Lessa de Caruaru são os nomes que decidiram "pendurar as chuteiras", abrindo espaço para novos protagonistas na política local.


Arcoverde: A Queda de Popularidade de Wellington Maciel

Em Arcoverde, Wellington Maciel viveu um cenário de intensa polarização política. A cidade se dividiu entre os candidatos Zeca Cavalcanti (UB) e Madalena (PSB), deixando Maciel em uma posição fragilizada. Inicialmente, como prefeito em exercício, esperava-se que ele fosse a primeira escolha para muitos eleitores. No entanto, sua popularidade foi diminuindo, e ele se tornou uma terceira via com poucas chances de sucesso. Esse declínio foi evidenciado em pesquisas que mostravam seu apoio caindo para menos de 10%, um número preocupante para qualquer político em busca de reeleição.

Poucos dias antes de anunciar sua desistência, Maciel observou seus números despencarem, reforçando a percepção de que sua candidatura era inviável. A decisão de não disputar novamente veio como uma resposta às dificuldades enfrentadas e à polarização intensa entre seus principais oponentes.


Paulista: Yves Ribeiro e a Crise de Gestão

A situação de Yves Ribeiro em Paulista foi igualmente complicada, mas por razões diferentes. Eleito em 2020 pelo PT, Yves viu seu mandato ser marcado por uma série de problemas e insatisfações. Muitos dos aliados que o apoiaram em sua eleição se distanciaram, discordando da maneira como a cidade vinha sendo administrada. Essa gestão problemática colocou Paulista entre as cidades com piores avaliações no estado.

A desistência de Yves, anunciada ontem, foi justificada por problemas de saúde. No entanto, é inegável que sua decisão também foi influenciada pela ascensão tranquila de seu principal adversário, o ex-prefeito Junior Matuto. Matuto, ao contrário de Yves, vinha ganhando força e apoio, tornando sua candidatura praticamente imbatível.

A filiação de Yves ao PT já havia sido controversa desde o início. Na época, o partido tinha em mente outro nome para a disputa, a vereadora Flávia Hellen, ligada à senadora Teresa Leitão. Com a saída de Yves, é provável que o PT recorra a um nome conhecido, o ex-deputado Sérgio Leite, que até então estava concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal. Essa mudança pode ser uma tentativa de recuperar terreno e apresentar uma candidatura mais forte e menos desgastada.


Caruaru: A Estratégia de Erik Lessa

Em Caruaru, a decisão de Erik Lessa de não disputar a prefeitura foi igualmente estratégica. Filiado ao Republicanos, Lessa enfrentava uma disputa altamente polarizada. De um lado, Rodrigo Pinheiro contava com o apoio da governadora, e do outro, José Queiroz tinha o suporte do prefeito João Campos e do presidente Lula. Em meio a esses dois nomes de peso, Lessa viu suas chances de sucesso diminuírem drasticamente.

Silvio Costa Filho, embora ministro no governo Lula, ainda não possuía a densidade política necessária para apadrinhar Lessa em uma disputa tão acirrada. Reconhecendo a dificuldade de vencer nessa conjuntura, Lessa optou por apoiar José Queiroz, com a possibilidade de ser seu vice na chapa. Essa aliança pode fortalecer a posição de Queiroz e garantir a Lessa um papel significativo na próxima administração, mesmo sem ocupar o cargo de prefeito.

Petrolina: A Incógnita de Júlio Lóssio

Em Petrolina, a dúvida recai sobre a candidatura de Júlio Lóssio. Considerado o adversário mais competitivo contra o atual prefeito Simão Durando, Lóssio enfrenta uma batalha pessoal contra o câncer. Seu tratamento pode ser um impedimento significativo para sua participação ativa na campanha eleitoral. Diante dessa situação, há especulações de que ele possa passar o bastão para Guilherme Coelho, outro nome forte que pode enfrentar Durando com chances reais de sucesso. Essa mudança potencial no cenário de Petrolina ainda está cercada de incertezas e expectativas.


Garanhuns: O Desgaste de Izaías Régis

Em Garanhuns, a situação do deputado e ex-prefeito Izaías Régis também é delicada. Apesar de sua experiência e presença política, suas intenções de voto não saem da casa de um dígito, refletindo uma rejeição significativa do eleitorado. Essa dificuldade é exacerbada pela alta aprovação do atual prefeito, Sivaldo Albino, que tem mais de 50 pontos percentuais de vantagem sobre Régis. A decisão de Régis sobre sua candidatura ainda é uma incógnita, mas os números atuais sugerem que ele enfrentará grandes obstáculos se decidir entrar na disputa.


Custódia: A Reviravolta com Marcílio Ferraz

Em um movimento inesperado, Marcílio Ferraz retirou sua pré-candidatura à prefeitura de Custódia, no Sertão do Moxotó, lançando o cenário político local em uma fase de incerteza e especulação. A retirada de Marcílio deixa a oposição em desvantagem, com Luciara de Nemias, do PSB, como a única figura de destaque. Entretanto, a dinâmica política de Custódia pode estar prestes a mudar novamente.

Informações da imprensa local indicam que Marcílio pode estar se alinhando com o pré-candidato governista Messias do Dnocs, em uma articulação conduzida junto ao atual prefeito Manuca. A decisão de Marcílio de possivelmente apoiar um candidato governista que antes criticava severamente não só surpreende, mas também fragmenta a base da oposição. Seus seguidores agora enfrentam a difícil tarefa de reconciliar a promessa de uma pré-campanha até o fim com uma repentina mudança de estratégia.

Esta reviravolta cria um cenário político incerto e dinâmico em Custódia, com a possibilidade de novas alianças e confrontos nas próximas semanas.

O Futuro das Eleições Municipais em Pernambuco

Com as convenções partidárias já iniciadas e o prazo para definições se estendendo até o dia 5 de agosto, as próximas semanas serão cruciais para o cenário político em Pernambuco. As desistências de Wellington Maciel, Yves Ribeiro e Erik Lessa, bem como as incertezas em Petrolina e Garanhuns, e a movimentação inesperada em Custódia, reconfiguram as disputas locais e sinalizam uma mudança nas estratégias dos partidos e candidatos envolvidos.

Em Arcoverde, a polarização entre Zeca Cavalcanti e Madalena pode se intensificar, enquanto em Paulista, o PT precisará decidir rapidamente sobre seu novo candidato para enfrentar Junior Matuto. Em Caruaru, a aliança entre Lessa e Queiroz pode ser um fator decisivo para o resultado final da eleição. Em Petrolina, a possível desistência de Lóssio poderá abrir caminho para Guilherme Coelho, e em Garanhuns, a baixa popularidade de Régis pode inviabilizar sua candidatura. Em Custódia, a aliança de Marcílio Ferraz com Messias do Dnocs pode transformar o cenário político de maneira imprevisível.

Essas mudanças refletem a dinâmica e a volatilidade da política municipal, onde alianças, desistências e estratégias podem alterar drasticamente o rumo das eleições. Acompanhar esses desenvolvimentos será fundamental para entender o futuro político de Pernambuco e as novas lideranças que emergirão dessas disputas.

sábado, 20 de julho de 2024

APAGÃO GLOBAL CIBERNÉTICO PARALIZA VOOS, HOSPITAIS, TRANSPORTES, BANCOS E TVS

Apagão cibernético global paralisa voos e afeta TVs, bancos e hospitais
As principais companhias aéreas dos EUA ordenaram escalas em terra nesta sexta-feira (19), alegando problemas de comunicação, enquanto outras operadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações em todo o mundo também relataram que falhas no sistema estavam interrompendo suas operações.

American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam voos menos de uma hora depois que a Microsoft disse que resolveu a interrupção dos serviços em nuvem que afetou várias operadoras de baixo custo.

Na Austrália, a mídia, os bancos e as empresas de telecomunicações sofreram interrupções. Diversos países da Ásia também foram afetados, assim como da Europa.

Já na Alemanha, uma das maiores instalações de cuidados médicos da Europa, o Centro Médico Universitário Alemão Schleswig-Holstein (UKSH), cancelou todos os procedimentos eletivos nesta sexta-feira, de acordo com um comunicado em seu site.

As falhas estão ligadas a um problema na empresa global de segurança cibernética CrowdStrike.

Não havia informações que sugerissem que a interrupção fosse um incidente de segurança cibernética, disse o escritório da Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, Michelle McGuinness, em um post no X. Uma fonte anônima que trabalha com sistemas de segurança do governo do Reino Unido também descartou a possibilidade de um ataque hacker.

As interrupções repercutiram por toda parte, com a Espanha relatando um “incidente” em todos os seus aeroportos, enquanto a Ryanair, a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, alertou os passageiros sobre possíveis interrupções que, segundo ela, afetariam “todas as companhias aéreas que operam na rede” sem especificar a natureza das interrupções.

Não ficou imediatamente claro se todas as interrupções relatadas estavam relacionadas a problemas do CrowdStrike ou se havia outros problemas em jogo.

CrowdStrike tenta normalizar sistemas

Horas depois dos primeiros relatos de instabilidade, o CEO da Crowdstrike, George Kurtz, disse que identificou o problema de TI que causou a interrupção global e que uma correção já foi implantada.

Kurtz disse que a empresa de segurança cibernética está “trabalhando ativamente com os clientes” atingidos pela interrupção e que o problema “não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético”.

Fonte: CNN

BOLSONARO FAZ MINI-CARREATA EM PERÍODO NÃO ELEITORAL

Na manhã de um dia de sol no município de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, uma movimentação política chamou a atenção de moradores e autoridades. A carreata liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário que misturava a atmosfera de um evento festivo com a tensão da legislação eleitoral, destacou-se pela presença do ex-chefe do Executivo, conhecido por seu estilo combativo e carismático. A manifestação ocorreu fora do período oficialmente autorizado para campanhas eleitorais, que começará no dia 16 de agosto, gerando controvérsia quanto à sua legalidade.

Bolsonaro chegou à cidade na caçamba de uma picape, acompanhando o pré-candidato à prefeitura pelo PL, Alexandre Valle, enquanto acenava para uma multidão de apoiadores ao longo da avenida Octavio Cabral. A via estava adornada com bandeiras e decorada com cores verde e amarela, em um cenário que remetia aos símbolos nacionalistas frequentemente associados ao ex-presidente. A atmosfera era reforçada por música e uma fumaça que envolvia o ambiente, criando um clima de celebração e engajamento político.

Durante o evento, Bolsonaro se esforçou para não ultrapassar os limites da legislação eleitoral, que proíbe pedidos explícitos de voto antes do início da campanha oficial. Em vez de se lançar em um comício tradicional, o ex-presidente adotou uma abordagem mais sutil. Ele fez alusões genéricas ao cenário político local e se concentrou em críticas ao atual governo federal liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. A crítica ao governo foi uma constante em seus discursos recentes, um tema que Bolsonaro usou para manter o foco no que considera ser uma agenda de perseguição política.

No carro de som, a estratégia discursiva de Bolsonaro incluiu a crítica ao governo atual, mas também se desviou para um campo internacional. O ex-presidente expressou seu apoio a Donald Trump, chamando-o de "maior líder mundial que existe" e demonstrando seu desejo de que Trump retorne à presidência dos Estados Unidos. Para Bolsonaro, a volta de Trump significaria uma transformação global, uma perspectiva que, para ele, iria redefinir o equilíbrio de poder mundial e trazer mudanças significativas.

A presença de Bolsonaro também serviu para alavancar a candidatura de Alexandre Valle em Itaguaí. Valle, que concorre à prefeitura pelo PL, fez questão de exaltar o apoio do ex-presidente e prometeu ser um "soldado" de Bolsonaro em uma futura campanha presidencial, prevista para 2026. Em suas palavras, Valle procurou pintar o PT como o "Partido das Trevas", uma referência aos adversários políticos, tentando capitalizar o simbolismo da presença de Bolsonaro para reforçar sua própria imagem e sua conexão com o ex-presidente.

Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, também fez uma breve aparição no evento. Em seu discurso, Flávio levantou a hipótese de que seu pai poderia tentar uma nova candidatura à presidência em 2026, apesar de estar inelegível até 2030. A sugestão de Flávio foi acompanhada por um pedido por uma "urna eletrônica auditável", uma referência ao voto impresso que tem sido um ponto de discussão entre os apoiadores de Bolsonaro e críticos do sistema eleitoral brasileiro. A demanda por maior transparência no processo eleitoral, embora não sustentada por evidências de fraude, continua a ser um tema recorrente nas declarações da família Bolsonaro.

O evento em Itaguaí, portanto, foi mais do que uma simples carreata; foi um momento de reafirmação das estratégias políticas de Bolsonaro, com uma mistura de apoio local e projeções para o futuro político, tanto no Brasil quanto internacionalmente. A ocasião foi marcada por uma forte carga simbólica e estratégica, aproveitando o entusiasmo de seus apoiadores e posicionando-se de maneira astuta dentro dos limites legais da campanha eleitoral.

LÍDER, JORGE ALEXANDRE RECEBE AINDA MAIS ADESÕES EM CAMARAGIBE

Jorge Alexandre, candidato pelo Podemos e atual líder nas pesquisas para a Prefeitura de Camaragibe, está em uma posição estratégica à medida que se aproxima o dia da eleição, marcado para o 6 de outubro. Alexandre, que já consolidou sua liderança nas intenções de voto, está se preparando para capitalizar sobre essa vantagem e assegurar uma vitória decisiva.

Desde o início de sua campanha, Jorge Alexandre tem se destacado não apenas pelo seu perfil político, mas também pelo forte apoio que conseguiu angariar. Entre os apoios mais significativos estão o do presidente da Câmara Municipal, Renê Cabral, e do vice-prefeito Délio Júnior. O respaldo de figuras influentes no cenário político local tem um peso considerável na corrida eleitoral, e a adesão destes aliados sugere uma articulação bem-sucedida de Alexandre com os principais atores políticos da cidade.

Renê Cabral, como presidente da Câmara, possui uma posição de destaque e influência sobre as decisões legislativas que moldam a administração municipal. Seu apoio não apenas fortalece a candidatura de Jorge Alexandre, mas também representa uma validação de sua proposta e capacidade de governar. A parceria com Cabral também indica uma provável continuidade e alinhamento das políticas, caso Alexandre venha a assumir a Prefeitura.

Da mesma forma, o apoio do vice-prefeito Délio Júnior traz um outro dimensionamento à candidatura. Délio Júnior, ocupando uma posição de relevo na atual administração, oferece a Jorge Alexandre uma visão interna da administração municipal e a possibilidade de aproveitar a experiência e os conhecimentos acumulados durante o seu mandato. Esse apoio também pode ser visto como um sinal de confiança no projeto político e nas propostas de Alexandre para o futuro da cidade.

Além dessas figuras centrais, Jorge Alexandre recebeu o endosse de oito vereadores, o que representa um apoio significativo dentro da estrutura política local. Esses vereadores, que ocupam assentos importantes na Câmara Municipal, têm a capacidade de influenciar o debate público e as decisões legislativas que impactam diretamente a vida dos cidadãos de Camaragibe. O apoio desses representantes indica uma base sólida de apoio e pode contribuir para uma governança mais fluida e menos resistente, caso Alexandre seja eleito.

A soma desses apoios demonstra a habilidade de Jorge Alexandre em construir alianças e mobilizar recursos políticos importantes para sua candidatura. No entanto, a competição eleitoral em Camaragibe continua dinâmica e repleta de variáveis. A capacidade de Alexandre em manter essa vantagem, adaptar-se às mudanças e responder eficazmente às estratégias dos adversários será crucial para garantir sua vitória. O cenário eleitoral está longe de ser previsível e, enquanto Alexandre desfruta de uma posição de liderança, a finalização de sua campanha e o engajamento dos eleitores até o dia da eleição serão determinantes para o resultado final.

Assim, Jorge Alexandre se prepara para um período crucial de sua campanha, com a missão de consolidar o apoio que já conseguiu e enfrentar os desafios que surgirão até o dia da eleição. O equilíbrio entre a manutenção da vantagem e a adaptação às dinâmicas eleitorais será fundamental para sua eventual conquista do cargo de prefeito de Camaragibe.

THIAGO NUNES FICA INELEGÍVEL EM AGRESTINA

Thiago Nunes, ex-prefeito de Agrestina e atual pré-candidato ao cargo nas eleições de 2024, enfrenta um impasse judicial que pode comprometer sua candidatura. Condenado por improbidade administrativa e declarado inelegível pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Nunes está tentando reverter essa situação através de um pedido de efeito suspensivo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido visa a reconsideração da condenação, alegando que novas informações do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) demonstrariam sua isenção de responsabilidade.

A decisão que indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência foi proferida pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, no final da tarde de sexta-feira (19). Em sua decisão, a ministra questiona a validade do novo posicionamento do TCE, argumentando que a mudança não foi acompanhada de uma fundamentação robusta. O STJ, ao manter a inelegibilidade de Nunes, deixou claro que as punições por improbidade administrativa não dependem da aprovação ou rejeição das contas pelo Tribunal de Contas, conforme estabelecido pela Lei nº 8.429/1992, que regula a improbidade administrativa.

A decisão da ministra foi contundente ao ressaltar que a condenação de Nunes não se baseia apenas no relatório de auditoria do TCE, mas também em provas adicionais, como depoimentos e documentos coletados durante o Inquérito Civil. A ministra destacou que a procedência do pedido de improbidade e as sanções aplicadas não estão sujeitas a revisão pelo Tribunal de Contas, o que fortalece a posição do STJ em manter a inelegibilidade de Nunes.

A situação ganhou complexidade com a decisão do STJ, que não apenas afetou a candidatura de Nunes, mas também levou o PSDB a remarcar a convenção em que sua candidatura seria homologada. A nova data para a convenção foi fixada para o dia 4 de agosto, permitindo a Nunes e sua equipe mais tempo para apresentar recursos e tentar reverter a decisão.

A defesa de Nunes, por sua vez, mantém uma postura firme na busca pela reversão do quadro. Em nota oficial, afirmam que continuarão lutando para garantir que o ex-prefeito possa participar das eleições. Eles alegam que a decisão do TCE posterior à sentença inicial demonstra que Nunes não teria cometido qualquer irregularidade e que a condenação foi baseada em documentos questionáveis.

O cenário político em Agrestina, portanto, continua carregado de incertezas, com a candidatura de Thiago Nunes pendente de resolução judicial. A estratégia de defesa e o andamento do processo são cruciais para definir se o ex-prefeito conseguirá ou não participar da corrida eleitoral de 2024. Enquanto isso, a questão da inelegibilidade permanece um tema central, com a expectativa de novos desenvolvimentos à medida que o processo avança no STJ.

SAÍDA DE YVES DEIXOU O PT EM SITUAÇÃO DIFÍCIL

A recente decisão do prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), de não buscar a reeleição devido a problemas de saúde marca um ponto crucial na política local, criando um cenário incerto e potencialmente tumultuado para as próximas eleições municipais. A decisão de Yves, comunicada aos líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) na quarta-feira (17), lança o partido em um estado de preparação urgente, uma vez que o prazo para as convenções partidárias começa no próximo sábado (20).

Yves Ribeiro, que tem ocupado a posição de prefeito desde a sua eleição, optou por se afastar do pleito com o argumento de motivos de saúde, uma justificativa que pode influenciar profundamente o cenário eleitoral no município. Com sua saída, o PT se vê forçado a reavaliar suas estratégias e a buscar novas alternativas para manter a relevância política na cidade. A iminência do início do período de convenções intensifica a necessidade de decisões rápidas e bem calculadas.
A situação é particularmente desafiadora, dado que as opções anteriores do PT para a candidatura a prefeito estavam atreladas a uma política interna e externa bastante dinâmica. Flávia Hellen, a única vereadora do PT em Paulista, parecia uma candidata natural para assumir a liderança na disputa pela prefeitura. Contudo, sua decisão de migrar para o PSB, partido do pré-candidato Junior Matuto, que já se opõe a Yves Ribeiro, elimina uma importante possibilidade para o PT. Hellen transferiu-se em um contexto político em que a mudança de filiação é frequentemente vista como um movimento estratégico para maximizar as chances de sucesso em uma eleição. Sua saída do PT para se unir a um opositor de Yves indica uma mudança significativa no alinhamento político local.

Outro nome que foi cogitado para representar o PT foi Francisco Padilha. No entanto, Padilha optou por se filiar ao PDT, outra sigla política com um perfil distinto e estratégias próprias. O fato de que tanto Flávia Hellen quanto Francisco Padilha escolheram se desvincular do PT após a filiação de Yves ao partido revela a complexidade e as tensões internas que marcam o cenário político local. A adesão de Yves ao PT, seguindo um período de instabilidade política, pode ter influenciado negativamente a estabilidade e a coesão dentro da sigla, resultando em uma série de movimentações estratégicas por parte de figuras chave.

Com a desistência de Yves e a necessidade urgente de definir um novo candidato, o PT enfrenta um dilema crítico. Yves Ribeiro já deixou claro que não apoiará Junior Matuto, o pré-candidato do PSB, adicionando uma camada extra de complexidade ao cenário político. A declaração de Yves a Dantas Barreto de que o apoio ao pré-candidato socialista não está em seus planos reflete um profundo desentendimento entre os dois e sublinha o ambiente de rivalidade política que caracteriza a eleição municipal.

A situação para o PT em Paulista só deve começar a se esclarecer na segunda-feira seguinte à decisão de Yves. Esse prazo representa um momento crucial para que o partido defina sua estratégia e identifique um candidato que possa preencher o vazio deixado pela saída de Yves e enfrentar a competição crescente, especialmente com o PSB e seu candidato Junior Matuto se posicionando como forças significativas na disputa.

Portanto, o cenário político em Paulista está em fluxos intensos e turbulentos, com o PT em uma corrida contra o tempo para consolidar sua candidatura e alinhar sua estratégia eleitoral. A decisão de Yves Ribeiro desencadeia uma série de reações e ajustes dentro e fora do partido, e o desenrolar dos eventos nas próximas semanas será determinante para moldar o futuro político do município.

RECIFE E OLINDA ESTÃO ENTRE AS DEZ CIDADES ONDE MAIS SE ROUBA CELULAR NO BRASIL

As cidades de Olinda e Recife estão entre os dez municípios com maiores taxas de roubo de celular no Brasil.
É o que aponta a estatística do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em que revela que a capital pernambucana e a cidade patrimônio histórico estão entre as mais ranqueadas desse tipo de crime. O levantamento leva em consideração as estatísticas do acumulado dos 12 meses de 2023.

Segundo o Anuário, Olinda ocupou a oitavo colocação e Recife, a décima.

De acordo com o levantamento, Olinda contabilizou 1.423,8 roubos por 100 mil habitantes, enquanto Recife somou 1.292,7 roubos de aparelhos por 100 mil habitantes.

Pernambuco

O mesmo levantamento revelou que nos 12 meses de 2023, Pernambuco contabilizou 28.287 casos de roubos de celular. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 0,1%, já que em 2022 o estado somou 28.308 ocorrências.

Já em relação a furtos, Pernambuco contabilizou em 2023 um total de 24.063 casos, o que significa um aumento de 43,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior: em 2022 foram contabilizadas 16.768 ocorrências