terça-feira, 8 de outubro de 2024

Na Lupa, Terça, 08/10/2024, Blog do Edney

NA LUPA 🔎 
BLOG DO EDNEY 


Por Edney Souto


RAQUEL LYRA ELEVA A APOSTA E SE FORTALECE PARA 2026

A política pernambucana tem se mostrado um campo fértil para a articulação e a formação de alianças estratégicas. Nesse cenário, a governadora Raquel Lyra tem se destacado como uma das principais figuras do estado, especialmente após as recentes vitórias de seus aliados, Elcione em Igarassu e Rodrigo Pinheiro em Caruaru. Essas conquistas não apenas reforçam sua base de apoio, mas também elevam sua força eleitoral em um horizonte que se avizinha, onde a disputa pela prefeitura do Recife em 2026 promete ser acirrada.


ELCIONE EM IGARASSU- A vitória de Elcione em Igarassu, um município importante da Região Metropolitana do Recife, representa um marco significativo. A cidade, que enfrenta desafios históricos em termos de infraestrutura e serviços públicos, viu na candidatura de Elcione uma proposta de renovação e esperança. Com uma plataforma voltada para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, sua eleição é um reflexo do desejo da população por mudanças e um governo mais próximo das suas necessidades. Raquel Lyra, ao apoiar Elcione, não apenas fortaleceu sua imagem como uma governadora que se preocupa com as demandas locais, mas também solidificou sua influência na região.
PINHEIRO EM CARUARU- Da mesma forma, a vitória de Rodrigo Pinheiro em Caruaru, um dos principais polos do Agreste pernambucano, mostra a capacidade de Raquel em articular parcerias eficazes. Caruaru é uma cidade emblemática para Pernambuco, conhecida por sua cultura, economia e por ser um centro regional de serviços. A eleição de Pinheiro, que traz consigo uma agenda de desenvolvimento e inovação, é um indicativo de que a governadora está sintonizada com as necessidades do interior do estado. Essas duas vitórias, portanto, são não apenas triunfos eleitorais, mas também uma demonstração da força de uma liderança que soube unir e mobilizar diferentes setores da sociedade.
ANDRÉ DE PAULA - Outro aspecto importante a ser considerado é a parceria com o PSD de André de Paula. Essa aliança estratégica tem se mostrado frutífera em diversas localidades, ampliando a capilaridade política de Raquel Lyra por todo o estado. Juntos, eles têm conseguido transitar por diferentes nichos eleitorais, angariando apoio e consolidando um forte bloco político que promete ser um dos protagonistas nas próximas eleições. A soma das vitórias, portanto, não se resume apenas a números, mas traduz uma nova configuração política que pode enfrentar adversários robustos, como o atual prefeito reeleito do Recife, João Campos, do PSB.
JOÃO- João Campos, que já possui uma base sólida e uma trajetória política construída ao longo dos anos, representa um desafio considerável para qualquer candidato que se oponha a ele. No entanto, a ascensão de Raquel Lyra, respaldada por alianças e vitórias significativas, coloca-a em uma posição privilegiada para a disputa de 2026. Sua capacidade de agregar forças e formar coalizões deve ser vista como um trunfo em uma eleição que promete ser polarizada e competitiva.
GESTÃO LIMPA - Importante dizer caro leitor aqui NA LUPA, que  a governadora tem demonstrado um compromisso com a gestão pública e a transparência, aspectos que podem atrair eleitores insatisfeitos com a política tradicional. A busca por soluções inovadoras e a disposição em dialogar com a população são características que podem conquistar a confiança do eleitorado, especialmente em um contexto de crescente descontentamento com a classe política. Raquel Lyra, ao posicionar-se como uma alternativa viável, poderá capitalizar sobre essa insatisfação e apresentar uma proposta de mudança que ressoe com as aspirações dos pernambucanos.
OPORTUNIDADE A RAQUEL - a trajetória de Raquel Lyra se apresenta carregada de oportunidades e desafios. As vitórias de Elcione e Rodrigo Pinheiro são marcos significativos de sua ascensão política e da capacidade de formar alianças estratégicas. Com um olhar voltado para 2026, a governadora de Pernambuco se prepara para enfrentar um dos maiores desafios de sua carreira: a disputa pela prefeitura do Recife. A força de sua liderança, aliada a parcerias eficazes e a uma proposta de governo que dialogue com as necessidades da população, poderá ser o diferencial que a levará a uma nova vitória nas urnas. O futuro político de Raquel Lyra é promissor, e sua trajetória deve ser acompanhada com atenção nos próximos anos. É isso aí !

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A MAIOR DERROTA DE ITAQUITINGA FOI ONTEM

COM ÍSAQUE DA FOTO OPOSIÇÃO DE ITAQUITINGA SOFRE DERROTA GRANDE E PERMITE A PRIMEIRA REELEIÇÃO DA HISTÓRIA 
A oposição está amargando uma grande derrota quebrando o maior tabu de todos os tempos em Itaquitinga (a tradição de nunca reeleger um prefeito) por uma sequência de vaidades e falta de visão com relação a realidade política da cidade e ainda falta de respeito e reconhecimento as liderança locais a exemplo do ex-prefeito por dois mandatos, que se viu num fogo cruzado de ataques e mentiras de toda natureza. Numa tentativa pifada de gerar um novo líder nas oposições, investiram num falido projeto pessoal cujo resultado é o fracasso e de fato pode ser considerada como a pior derrota da história política de Itaquitinga, uma vez que a família detentora da prefeitura manteve a chave do Palácio Edson de Moraes Pinho e vai continuar dando as cartas na cidade por mais quatro anos o que vai se somar a 28 anos de poder contados sob o comando dos mesmos. 
SEM UNIDADE - O grupo liderado por Isaque Farias(PODE)  e Levi Cavalcante(PSB) ainda fizeram a tradição de não reeleição na cidade ser quebrada por uma larga diferença de 1.584 votos. Uma campanha desorganizada, sem rumo e sem contar com o carisma de outros líderes importantes no cenário local a exemplo do ex-prefeito Geovani Oliveira, que retirou à candidatura, mas não se enfileirou com o projeto derrotado, capitaneado pelo ex-vereador Ísaque Farias, pois o mesmo passou a pré campanha e a campanha toda denegrindo a imagem do ex-prefeito, esquecendo que o opositor era o agora prefeito reeleito Patrick Moraes(PSD). 
ESQUECEU PATRICK- Patrick Moraes esteve em céu de brigadeiro durante toda a campanha, só agindo de forma discreta e sem estardalhaço, pois desde que houve a divisão dos grupos de oposição, que as pesquisas internas indicavam sucesso eleitoral. O que nem o próprio prefeito imaginava era que a desnutrição eleitoral através de uma chapa sem confiabilidade no meio popular levaria a uma estrondosa vitória da situação. Na verdade, a oposição deste ano em Itaquitinga acabou virando “parceira” da vitória de Patrick Moraes. Ísaque Farias em nenhum momento, nos quatro anos de mandato do prefeito, ameaçou sua hegemonia. Aliás, nem existiu oposição porque estava preocupado em levar descrédito ao nome do ex-prefeito Geovani Oliveira, esquecendo totalmente de Patrick Moraes. Quando veio se expressar com críticas à gestão Moraes já era tarde, pois deixou para se expressar na curta cam- panha de 45 dias.

RESULTADO- A verdade é que abertas as urnas o prefeito Patrick Moraes obteve 6.132 votos fazendo 55,92% dos votos e o oposicionista Ísaque Farias obteve 4.584, com 41,80% dos votos perdendo por uma diferença de 1.548 votos, uma diferença de 14,02% em relação ao prefeito reeleito.

domingo, 6 de outubro de 2024

RAQUEL VOTA NO DIOCESANO E ENFATIZANDO A DEMOCRACIA PERNAMBUCANA

“Pernambuco sempre foi um estado que lutou pela democracia”, enfatiza a governadora Raquel Lyra após votar no Colégio Diocesano, em Caruaru
A governadora Raquel Lyra votou no primeiro turno das eleições municipais, na manhã deste domingo (6), no Colégio Diocesano de Caruaru, no Agreste Central. Acompanhada do ex-governador de Pernambuco, João Lyra Neto e de familiares, a chefe do Executivo Estadual falou sobre a importância do processo democrático e a contribuição do Governo de Pernambuco para garantir uma eleição de paz. O Estado realizou investimentos de R$ 6,7 milhões para reforçar o efetivo de segurança pública em todos os municípios, aumentando o efetivo em 19,15% a mais do que no primeiro turno das eleições estaduais de 2020. 

“Pernambuco sempre foi um estado que lutou muito pela democracia. Temos a confiança de que hoje será um dia de festa. Ativamos mais de 37 mil postos de trabalho extras nesse primeiro turno. Estamos trabalhando para que todos possam ir às urnas em paz escolher os seus candidatos de acordo com as propostas que entendem ser as melhores para as suas cidades”, enfatizou a governadora Raquel Lyra. Em seguida, a gestora acompanhou a votação do ex-governador João Lyra Neto na Escola Municipal Álvaro Lins, também em Caruaru. 

Do total de postos de trabalho extra, 32.476 são de policiais militares, 3.193 de policiais civis, 1.064 de bombeiros militares; 108 de policiais científicos; 60 de agentes da Defesa Civil, 328 da Corregedoria e 262 da sede da SDS. Todo o monitoramento das ações está sendo feito a partir dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs) instalados nos municípios do Recife, Caruaru, no Agreste, e Serra Talhada, no Sertão, de onde é feita a coordenação de todo o policiamento. Nos CICCs, haverá o espelhamento de câmeras municipais, além da transmissão das imagens captadas por drones.
Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM) montou um esquema especial para o primeiro turno das eleições municipais, reforçando a frota em circulação. Estão circulando 386 veículos a mais que nos dias comuns de domingo. Além disso, a população pôde contar com a gratuidade no transporte público de ônibus no Grande Recife nas linhas convencionais, das 7h30 às 17h30. 

BALANÇO - A Secretaria de Defesa Social promove, neste domingo, às 17h30, coletiva de imprensa para apresentar o balanço parcial da Operação Eleições 2024, no Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICCE) do Recife.

Fotos: Divulgação

PROFESSOR ADRIANO CAMPOS E ESPOSA SOFREM PERSEGUIÇÃO EM TEREZINHA

Na madrugada deste domingo, a tranquilidade do pequeno município de Terezinha, no Agreste de Pernambuco, foi abalada por um episódio de violência política que gerou grande comoção entre a população. O vereador e candidato a prefeito, Professor Adriano Campos, foi alvo de uma perseguição assustadora enquanto retornava de compromissos políticos ao lado de sua esposa, Adjeane Campos, além do Sargento Ademar. O casal, bastante conhecido na região pela sua atuação comunitária, viveu momentos de tensão ao perceber que estavam sendo seguidos de forma agressiva por um veículo não identificado.

De acordo com as primeiras informações, a perseguição teve início nas proximidades da zona rural de Terezinha, onde Adriano Campos e Adjeane participaram de um encontro com lideranças locais. Após deixarem o evento e tomarem o caminho de volta à cidade, o clima de apreensão começou a crescer quando notaram o veículo suspeito. O carro, segundo relato do vereador, mantinha uma curta distância e realizava manobras que indicavam claramente uma tentativa de intimidação. Com receio pela segurança, o candidato acelerou o veículo na tentativa de despistar os perseguidores, mas a situação só se intensificou. 

A polícia foi acionada prontamente, mas a ajuda não chegou a tempo de interromper o ato de violência. Apesar da intensa perseguição, o casal conseguiu, finalmente, entrar em uma área mais movimentada da cidade, o que parece ter desestimulado os agressores. A fuga dos suspeitos ocorreu pouco antes de a viatura chegar ao local, deixando Adriano e Adjeane abalados, mas fisicamente ilesos. O caso está sendo investigado pela polícia, que tenta identificar os responsáveis por meio de imagens de câmeras de segurança e testemunhas que possam ter presenciado o ocorrido.

O episódio ocorre em um momento delicado na política local, marcado por uma escalada de tensão entre grupos políticos rivais. Adriano Campos, que se prepara para disputar o cargo de prefeito nas eleições municipais, já havia manifestado preocupações quanto ao aumento do clima de animosidade na campanha. Recentemente, ele fez um discurso público condenando atos de violência e pedindo uma disputa limpa e respeitosa entre os candidatos. 

A repercussão do caso foi imediata, tanto em Terezinha quanto na região. Diversos moradores e apoiadores do vereador utilizaram as redes sociais para expressar solidariedade ao casal e pedir providências das autoridades. Lideranças políticas de diferentes espectros também se manifestaram, lamentando o episódio e reforçando a necessidade de garantir a segurança dos candidatos durante o processo eleitoral.

CHEGOU O DIA DE RESSURREIÇÃO PESQUEIRA

Hoje é o dia em que Pesqueira decide mudar. Depois de anos sendo rebaixada por Arcoverde, submergida por Belo Jardim e humilhada por Sanharó, a cidade não aguenta mais a estagnação que se arrasta. A espinha de peixe na garganta, esse incômodo constante de ver sua relevância desaparecer, fez com que a paciência se esgotasse. Chegou a hora de parar de correr para Alagoinha em busca do que deveria ser oferecido aqui. O sentimento de revolta acumulado transformou-se em uma vontade inadiável de renovação. 

Rossine aparece como o nome que encarna essa esperança, essa mudança que Pesqueira tanto almeja. Ele não representa apenas uma opção nas urnas, mas a chance de um recomeço para a cidade. Hoje, o povo está cansado de esperar, de ver o potencial de Pesqueira ser sufocado por vizinhos que, antes, eram considerados seus pares, mas que hoje parecem distantes. A cidade precisa recuperar seu orgulho, seu espaço e, principalmente, sua dignidade.

O dia é hoje. O momento de mudar, de virar a página e escrever uma nova história. Rossine se torna o símbolo dessa transformação, da busca por uma cidade que não quer mais ser coadjuvante em sua própria narrativa. Hoje, Pesqueira levanta sua voz e escolhe seu futuro.

sábado, 5 de outubro de 2024

CHEGOU O DIA DE SER FELIZ!

Na efervescência de tempos políticos marcados por expectativas e frustrações, o discurso de uma ruptura ganha destaque. As ruas ecoam com uma mistura de indignação e esperança, num apelo claro para que o povo assuma seu papel de protagonista. Hoje, conforme muitos expressam, é o dia de “destronar” aqueles que, aos olhos de uma parcela significativa da população, se mantêm no poder com a ilusão de reinar sobre uma terra onde o povo clama por liberdade. Esse chamado para que se eleve a voz em defesa da justiça, segundo alguns, é um grito que transcende as esferas políticas. É um convite àqueles que se sentem sufocados por uma gestão que não atendeu às suas expectativas e que agora olham para a data de decisão como uma oportunidade de redefinir o futuro.

A euforia da expectativa mistura-se à amargura daqueles que, nas palavras de muitos, “tiveram a chance” e não corresponderam. A reflexão proposta gira em torno da ideia de que os detentores do poder são diretamente responsáveis por garantir o bem-estar de seus eleitores, e, ao falharem nessa missão, perdem o direito de continuar à frente dos destinos da coletividade. O discurso popular sugere que, neste momento, todos nós nos tornamos juízes. Juízes não apenas de candidatos ou propostas, mas de algo maior, do que “presta” ou “não presta” para a coletividade. Esse julgamento é visto como um dever cívico, um ato que vai além da urna. É a manifestação de um desejo coletivo por transformação, pela superação de um ciclo de promessas não cumpridas, de políticas que não trouxeram o desenvolvimento esperado.

Entretanto, um alerta surge no meio dessa narrativa. O que está em jogo não é apenas a escolha de um representante, mas a consciência de que essa escolha ecoará nos próximos quatro anos. E quatro anos, em tempos de dificuldades, podem representar muito mais do que apenas uma gestão política. As vozes que ecoam pelos bairros, pelas cidades e nas redes sociais pedem para que os eleitores não se deixem levar por “migalhas”. É uma advertência contra a tentação de trocas imediatas, de vantagens passageiras que, segundo aqueles que defendem esse pensamento, trarão apenas mais do mesmo.

O sentimento de descontentamento, transformado em um chamado à ação, reflete a ansiedade que muitos sentem diante de um sistema que parece funcionar para poucos, enquanto uma grande parcela da população continua a enfrentar as mesmas dificuldades de sempre. Para esses, o dia de hoje representa não apenas uma eleição, mas uma espécie de julgamento histórico. É o momento de, finalmente, decidir quem merece continuar e quem deve ser afastado. E, acima de tudo, é um convite à reflexão sobre os valores que realmente importam quando se trata de governar um povo: integridade, compromisso e justiça. O caminho para essa decisão, porém, será trilhado individualmente por cada um que, diante da urna, carrega consigo o peso da escolha.

GARANHUNS E A TRADIÇÃO DA REELEIÇÃO: SIVALDO ALBINO E O TABU QUE NÃO PERMITE PREFEITO SE ELEGER TRÊS VEZES NA CIDADE




Garanhuns é uma charmosa cidade situada no Agreste de Pernambuco, carrega consigo uma tradição política que se consolidou ao longo das últimas décadas: a regra não escrita de que ninguém se elege três vezes prefeito, e que aqueles que estão no poder raramente enfrentam a derrota na busca pela reeleição. Esse fenômeno, que pode ser visto como um tabu local, tem implicações profundas nas dinâmicas eleitorais e na forma como a população se relaciona com seus representantes. Com a eleição se aproximando, a expectativa se concentra na figura de Sivaldo Albino, que busca consolidar sua posição à frente da prefeitura por mais quatro anos. Os tabus nessa cidade são raizes fincadas no solo de uma tradição. Vamos dar uma analisada NA LUPA.

REELEIÇÃO- A história política de Garanhuns é marcada por ciclos que se repetem, onde os candidatos com vínculos diretos com o poder tendem a se manter em seus cargos. Essa realidade é observada em diversos municípios brasileiros, mas em Garanhuns, a peculiaridade se acentua pela forte identificação da população com seus líderes. A conexão entre o eleitor e o prefeito é muitas vezes pautada por promessas cumpridas e pela habilidade de manter a máquina pública funcionando em favor dos interesses locais. Assim, a ideia de reeleição se torna um reflexo de um voto de confiança que se perpetua ao longo do tempo.

IVALDO MANTÉM TABU- As pesquisas realizadas nos meses que antecedem a eleição de 2024 indicam que Sivaldo Albino possui uma vantagem significativa sobre seus concorrentes. Com um histórico de realizações e uma gestão que, segundo os indicadores, foi bem avaliada pela população, sua reeleição parece ser uma consequência lógica desse cenário. O reconhecimento do trabalho realizado e a percepção de que a continuidade é benéfica para o desenvolvimento da cidade são fatores que pesam na balança das decisões eleitorais. A administração de Sivaldo, marcada por investimentos em infraestrutura, saúde e educação, contribui para a construção de uma narrativa positiva que o favorece.

CONTINUAR- No entanto, a eleição de Sivaldo não é apenas uma questão de continuidade. Ela também representa a manutenção de um tabu que, ao longo dos anos, moldou o panorama político local. A ideia de que nenhum prefeito consegue se reeleger três vezes reforça a noção de que a política deve ser dinâmica, com renovação constante. Essa crença, por sua vez, pode gerar uma resistência à mudança e levar à acomodação de práticas políticas que, embora funcionais, podem carecer de inovação. O desafio para os eleitores de Garanhuns está em equilibrar a confiança no que já foi feito com a necessidade de novas ideias e propostas.


MOSTROU RESULTADOS-  Além disso, a forte presença de Sivaldo no cenário político é um reflexo do engajamento que ele conseguiu estabelecer com a comunidade. As campanhas eleitorais em Garanhuns costumam ser pautadas por um contato próximo entre candidatos e eleitores, o que facilita a construção de laços de empatia e identificação. Esse aspecto humano da política é um dos pilares que sustentam a reeleição, pois a população tende a valorizar líderes que estão presentes e dispostos a ouvir suas demandas. A tradição de reeleição, portanto, se alimenta não apenas de resultados tangíveis, mas também da habilidade de comunicação e do carisma dos líderes.

PARA AVANÇAR - Ao mesmo tempo, caro leitor, é importante que a população se mantenha vigilante. Embora a continuidade possa trazer estabilidade, a democracia exige uma reflexão crítica sobre as ações dos governantes. A reeleição de Sivaldo Albino, caso se confirme, deve ser acompanhada de um compromisso renovado com a transparência e a responsabilidade. O desafio será garantir que o sucesso da administração não se transforme em complacência, mas sim em uma oportunidade para avançar ainda mais nas questões que afligem a cidade.

TRADIÇÃO- Assim, as urnas de amanhã não apenas confirmarão ou não a tradição de Garanhuns, mas também refletirão a capacidade da população de decidir o futuro que desejam construir. A reeleição de Sivaldo Albino, se concretizada, poderá ser vista como um sinal de confiança na continuidade de um projeto político, mas também deve servir como um alerta sobre a importância da participação cidadã e da necessidade de manter o diálogo aberto entre governo e sociedade.

DECISÃO - Garanhuns se encontra em um momento decisivo, onde a tradição se entrelaça com a oportunidade de mudança. A vitória de Sivaldo Albino pode reforçar um tabu, de que ninguém perde uma reeleição sentado na cadeira do Palácio Celso Galvão,  mas também deve servir para incentivar o papel da política na construção de uma sociedade mais participativa. Afinal, a verdadeira essência da democracia reside na capacidade de seus cidadãos de questionar, avaliar e, quando necessário, exigir mudanças que beneficiem a todos. É isso aí.

PARANATAMA DARÁ LUCIANO... OS NÚMEROS MOSTRAM

A cidade de Paranatama vive um momento de intensa expectativa às vésperas da eleição municipal, com os eleitores atentos aos movimentos de seus candidatos e à iminente decisão nas urnas. De acordo com a mais recente pesquisa realizada pelo Instituto NAIPE’S, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PE-09882/2024, a corrida pela prefeitura está acirrada, com um cenário de empate técnico entre os dois principais candidatos. O levantamento, conduzido de maneira científica, aponta que Dr. Henrique Góis lidera com 48% das intenções de voto, seguido de perto por Luciano Brito, que aparece com 44,7%. Com uma diferença de apenas 3,3 pontos percentuais e uma margem de erro de 5,15% para mais ou para menos, o pleito ainda está em aberto, faltando apenas um dia para a votação.

A pesquisa, realizada nos dias 3 e 4 de outubro, com a aplicação de 350 questionários, reflete um cenário de incerteza, onde 7,3% dos eleitores ainda se declaram indecisos ou afirmam que votarão em branco, nulo ou simplesmente não sabem. Esse grupo, que pode ser decisivo no resultado final, coloca ainda mais tensão na disputa entre os candidatos. Tanto Dr. Henrique Góis quanto Luciano Brito vêm fortalecendo suas respectivas bases eleitorais nas últimas semanas, com intensa movimentação nas ruas, debates e encontros com eleitores, tentando consolidar apoios em um município onde o cenário político está cada vez mais polarizado.

O empate técnico revelado pela pesquisa reforça a sensação de que Paranatama terá uma das eleições mais acirradas dos últimos anos. A pequena diferença entre os dois candidatos é vista com otimismo pelos aliados de Luciano Brito, que acreditam na possibilidade de uma virada nas horas que antecedem a votação. "Luciano empata e vai virar" é o lema que seus apoiadores ecoam nas ruas, confiantes de que os esforços finais de campanha serão suficientes para conquistar os votos ainda não decididos. Do outro lado, Dr. Henrique Góis tenta manter a liderança, apostando na continuidade de sua campanha que, até agora, tem mantido um ritmo estável e eficiente na conquista do eleitorado.

A eleição deste ano em Paranatama não tem apenas importância local, mas também é um reflexo da polarização que permeia o cenário político no interior de Pernambuco. A cidade, que tradicionalmente mantém um ambiente pacato, viu o debate político se intensificar nos últimos meses, com discussões que tocam em questões fundamentais para o futuro da gestão pública local. Ambos os candidatos têm se esforçado para apresentar propostas que atendam aos anseios da população, que espera por melhorias significativas em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

Os eleitores de Paranatama estão agora diante de uma decisão crucial. A pesquisa revela que a escolha do novo prefeito poderá ser determinada pelos votos dos indecisos, um grupo que representa uma parcela significativa e que poderá inclinar a balança para qualquer um dos lados. A campanha de Luciano Brito, ciente dessa possibilidade, intensificou suas ações de última hora, promovendo encontros, carreatas e eventos que visam reforçar sua imagem como uma alternativa viável e comprometida com o progresso da cidade. Ao mesmo tempo, Dr. Henrique Góis segue firme em suas estratégias, apostando na consolidação de seu apoio popular e na confiança depositada por seus eleitores fiéis.

O clima na cidade é de expectativa, e os moradores acompanham de perto os desdobramentos de uma campanha marcada por fortes emoções e pela proximidade entre os candidatos. Amanhã, dia 6 de outubro, Paranatama decidirá seu futuro, e o resultado das urnas será o reflexo de uma disputa que se mostrou equilibrada e cheia de nuances até o último momento. Independentemente do resultado, a eleição deste ano ficará marcada na história do município como uma das mais emocionantes e imprevisíveis, onde cada voto pode fazer a diferença e determinar quem ocupará o cargo de prefeito pelos próximos quatro anos.