NA TRIBUNA, DUQUE RELATA E PEDE PELOS QUE SOFREM COM SECA PERNAMBUCANA

Na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual Luciano Duque trouxe à tona uma preocupação crescente no Sertão: a seca que avança sobre a região e já impõe dificuldades severas aos agricultores. Em seu pronunciamento, o parlamentar alertou que a escassez de chuvas comprometeu as lavouras plantadas mais cedo e agora ameaça a subsistência das famílias sertanejas. O impacto da estiagem já se reflete na economia rural, com a perda de safras e a dificuldade de manter a alimentação do rebanho, um problema que se agrava diante da falta de crédito para aquisição de ração.

De acordo com Duque, o cenário é alarmante e atinge mais de cem municípios pernambucanos, que já se encontram em situação de calamidade. O parlamentar destacou que, em 2024, a agropecuária desempenhou um papel fundamental no crescimento do Produto Interno Bruto do estado, mas teme que, diante da seca atual, os resultados do setor sejam comprometidos em 2025. Ele reforçou que o momento exige atenção e medidas urgentes para evitar prejuízos ainda maiores aos trabalhadores rurais.

Em seu discurso, o deputado fez um apelo direto ao Governo do Estado e ao Banco do Nordeste, cobrando ações concretas para minimizar os efeitos da estiagem e garantir a sobrevivência da agricultura e da pecuária sertanejas. Ele enfatizou a necessidade de políticas emergenciais que possam oferecer suporte aos agricultores que já enfrentam dificuldades para manter suas atividades produtivas. Entre as reivindicações, estão a ampliação do acesso ao crédito e medidas de auxílio para alimentação do gado, garantindo que os produtores tenham condições mínimas de atravessar esse período crítico.

O parlamentar ressaltou que a estiagem não é uma novidade no Sertão, mas alertou que os efeitos desta seca podem ser ainda mais severos devido às condições climáticas imprevisíveis e à falta de planejamento adequado para enfrentar a situação. Ele também chamou a atenção para a importância da implementação de políticas hídricas mais eficazes, que possam garantir a segurança hídrica da região e evitar que, ano após ano, os sertanejos sofram com a incerteza das chuvas.

O discurso de Duque na tribuna reflete a crescente apreensão dos trabalhadores rurais que dependem diretamente da regularidade do clima para manter suas atividades. A falta de chuvas, somada à ausência de políticas públicas eficientes, coloca em risco não apenas a produção agrícola e pecuária, mas também a segurança alimentar de milhares de famílias que vivem da terra no interior de Pernambuco.

IMPACTO DA ISENÇÃO DO IR NOS MUNICÍPIOS FOI O GRANDE TEMA NA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA AMUPE

A nova diretoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) tomou posse em cerimônia realizada nesta quarta-feira (19), na sede da entidade, no bairro de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife. O evento marcou a recondução de Marcelo Gouveia (Podemos) à presidência da associação, consolidando sua liderança à frente da entidade que representa os interesses dos municípios pernambucanos. Ex-prefeito de Paudalho, Gouveia segue à frente da Amupe após um processo eleitoral que resultou em chapa única, demonstrando a articulação política que uniu os gestores municipais em torno da atual diretoria.  

Durante a solenidade, um dos principais temas abordados foi a preocupação com os impactos da proposta do governo federal de isentar do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês, o que pode gerar perdas significativas na arrecadação dos municípios. Gouveia destacou que essa será uma das pautas prioritárias da Amupe nos próximos meses, enfatizando que a medida pode resultar em um impacto financeiro de R$ 12 bilhões para os municípios brasileiros, sendo que R$ 500 milhões afetariam diretamente as cidades pernambucanas.  

O presidente da entidade ressaltou que os prefeitos não são contrários à isenção do imposto, desde que o governo federal apresente uma alternativa que garanta a compensação desses recursos, evitando que os municípios sejam prejudicados. Para ele, as prefeituras já enfrentam dificuldades para manter serviços essenciais e novas perdas de receita podem comprometer a continuidade das políticas públicas. Ele reforçou que os municípios são responsáveis pela execução de grande parte das políticas públicas e que a redução de receitas pode prejudicar áreas como saúde, educação e infraestrutura.  

O primeiro vice-presidente da Amupe, o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), também expressou preocupação com a proposta, alertando que essa pode ser a principal dificuldade financeira a ser enfrentada pelos municípios em 2025. Ele enfatizou que muitos municípios dependem dos repasses tributários para equilibrar suas contas e garantir investimentos essenciais para a população.  

Além do debate sobre a isenção do IR, a nova diretoria da Amupe reforçou o compromisso de continuar dialogando com o governo estadual e federal para fortalecer a autonomia financeira das prefeituras e garantir mais investimentos para os municípios pernambucanos. A posse contou com a presença de prefeitos de diversas cidades do estado, além de representantes do governo de Pernambuco, parlamentares e lideranças municipalistas, que destacaram a importância da atuação da Amupe na defesa dos interesses das cidades.

FEDERAÇÃO PP-UNIÃO DEVE FICAR COM RAQUEL QUE ESTÁ ALINHADA COM O PP DE EDUARDO DA FONTE

A federação partidária entre o Progressistas (PP) e o União Brasil em Pernambuco promete redesenhar o cenário político do estado e criar obstáculos para os planos do grupo Coelho. Com a iminente oficialização da aliança, o comando da federação no estado será entregue ao deputado federal Eduardo da Fonte, o que reduz a influência de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina e atual presidente estadual do União Brasil. A mudança tem impactos diretos na estratégia do grupo Coelho para as eleições de 2026, uma vez que Miguel é pré-candidato ao Senado e esperava consolidar sua posição dentro do União Brasil. Com Eduardo da Fonte no comando da federação, a tendência é que o alinhamento político se volte para a governadora Raquel Lyra, que já conta com a simpatia do deputado. Isso cria um cenário de tensão para Miguel Coelho, que hoje mantém proximidade com o prefeito do Recife, João Campos, e pode ver seu espaço reduzido dentro da nova configuração partidária. A movimentação também altera o jogo político interno do União Brasil, que, sob a liderança de Miguel em Pernambuco, vinha tentando construir uma posição independente e buscar protagonismo nas eleições estaduais. A entrega do comando da federação a Eduardo da Fonte fortalece o PP no estado e pode levar a uma maior influência da governadora Raquel Lyra sobre as decisões estratégicas da federação. O cenário para as eleições de 2026 começa a se definir com maior nitidez, e o grupo Coelho precisará reavaliar seus caminhos para manter a competitividade. A federação PP-União Brasil terá um papel central na definição das alianças para a sucessão estadual e a disputa ao Senado, tornando-se uma peça-chave nas articulações dos principais grupos políticos de Pernambuco.

CÂMARA DOS DEPUTADOS NÃO TERÁ INTEGRANTE DA FAMILIA BOLSONARO PELA PEIMEIRA VEZ EM 34 ANOS

A decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do cargo de deputado federal representa um marco inédito na política brasileira. Pela primeira vez em 34 anos, a Câmara dos Deputados ficará sem um representante da família Bolsonaro, encerrando uma sequência ininterrupta de presença parlamentar iniciada por Jair Bolsonaro em 1991. O deputado anunciou na terça-feira (18) que permanecerá nos Estados Unidos para “focar na luta por punições justas” ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sem detalhar quando ou se pretende retornar às atividades legislativas.  

Jair Bolsonaro ingressou na Câmara dos Deputados pela primeira vez há mais de três décadas e permaneceu como parlamentar até 2019, quando tomou posse como presidente da República. Durante esse período, construiu sua base política e consolidou seu nome entre eleitores conservadores. Seu filho, Eduardo Bolsonaro, seguiu os passos do pai e foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2014, sendo reeleito em 2018 e novamente em 2022, conquistando a maior votação para o cargo no Brasil naquele ano. Seu atual mandato iria até 2027, mas a licença interrompe sua participação no Congresso Nacional, deixando o Partido Liberal sem um de seus principais articuladores na Câmara.  

A ausência de Eduardo Bolsonaro do cenário legislativo ocorre em meio a um contexto de tensão entre o bolsonarismo e o Supremo Tribunal Federal. Nos últimos anos, o ministro Alexandre de Moraes tem sido um dos principais alvos de críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados, devido a decisões que envolvem investigações sobre fake news, atos antidemocráticos e possíveis articulações golpistas. O agora licenciado deputado já havia manifestado diversas vezes sua insatisfação com a atuação do STF e, ao anunciar sua permanência nos Estados Unidos, reforçou que pretende direcionar seus esforços para pressionar por mudanças e responsabilizações no Judiciário brasileiro.  

A saída de Eduardo Bolsonaro da Câmara pode impactar a dinâmica da oposição ao governo Lula no Congresso, onde ele se destacava por discursos combativos e articulações em pautas conservadoras. Sem um membro direto da família Bolsonaro no parlamento, outras figuras do PL, como Nikolas Ferreira (MG) e Carla Zambelli (SP) (Poderá  ser cassada também) devem ocupar maior protagonismo no embate político contra o governo petista e na defesa dos interesses da direita. O deputado também era um dos principais representantes da bancada da segurança pública e um dos nomes mais próximos da base bolsonarista internacional, tendo contatos com líderes e grupos conservadores dos Estados Unidos e de outros países.  

A decisão de Eduardo Bolsonaro de se afastar do mandato ocorre enquanto Jair Bolsonaro enfrenta processos na Justiça Eleitoral e investigações sobre sua conduta durante e após seu governo. A licença do deputado paulista pode ser interpretada como parte de uma estratégia mais ampla do clã Bolsonaro para atuar fora das instituições formais do Brasil e buscar apoio internacional, especialmente nos Estados Unidos, onde o ex-presidente mantém relação com setores conservadores e políticos alinhados à sua visão.

JOÃO SAÍ DA ZONA DE CONFORTO DA REGIÃO METROPOLITANA E COMEÇA A RODAR O ESTADO

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), começa a intensificar sua agenda pelo interior de Pernambuco, marcando presença em eventos estratégicos e fortalecendo seu nome para a disputa de 2026. João inicia essa nova fase de articulação política pelo Sertão do Pajeú, onde participará do seminário regional que o PSB promoverá em Afogados da Ingazeira no próximo dia 30. O evento reunirá prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas de 17 municípios da região, um território historicamente ligado ao legado político de sua família. O Sertão do Pajeú foi um reduto eleitoral importante para seu pai, Eduardo Campos, e para seu bisavô, Miguel Arraes, ambos figuras centrais na trajetória do PSB em Pernambuco. Dados de pesquisas recentes apontam que João Campos tem ampla vantagem na região, registrando 57% das intenções de voto contra 12% da governadora Raquel Lyra. O movimento do prefeito em direção ao interior sinaliza que ele está disposto a sair da zona de conforto da Região Metropolitana do Recife para ampliar sua presença política em outras áreas do estado. A estratégia é vista como uma preparação antecipada para o embate eleitoral de 2026, consolidando alianças e reforçando o vínculo com lideranças locais. João vem apostando no fortalecimento da imagem do PSB e na defesa das políticas implementadas por gestões anteriores do partido no estado. Com o pé na estrada, ele dá início a uma jornada que pode ser determinante para seu futuro político, testando sua aceitação no interior e reafirmando o compromisso com os municípios pernambucanos. O seminário em Afogados da Ingazeira será um momento crucial para demonstrar a força do PSB na região e garantir o apoio de lideranças estratégicas. A movimentação também busca ampliar sua base de sustentação entre prefeitos e vereadores que podem ser aliados fundamentais na disputa estadual. O evento marca o início de um ciclo de viagens que deve se intensificar nos próximos meses, consolidando a presença de João Campos nos debates sobre o futuro político do estado e reforçando sua competitividade para a disputa do governo em 2026.

EX-DEPUTADO E PREFEITO DE TIMBAÚBA MARINALDO QUER EDUARDO DA FONTE SENADOR

O prefeito de Timbaúba, Marinaldo Rosendo (PP), cumpriu uma intensa agenda em Brasília, onde participou de reuniões estratégicas com parlamentares e ministros, buscando novos investimentos para o município. Durante a viagem, o gestor fez questão de reforçar sua parceria com o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), a quem agradeceu pelas emendas destinadas à cidade, especialmente na área da saúde e infraestrutura. Marinaldo destacou que Eduardo da Fonte tem sido um grande aliado da população timbaubense, viabilizando recursos essenciais para o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida dos moradores. Entre os benefícios garantidos pelo parlamentar, estão investimentos na reestruturação da rede municipal de saúde, a destinação de uma retroescavadeira para atender às demandas da zona rural e o apoio à implantação do bloco cirúrgico e da sala de parto no Hospital de Timbaúba. O prefeito também levou à capital federal o projeto de lei de sua autoria que propõe a oferta de duas merendas por turno para os estudantes da rede municipal, garantindo maior segurança alimentar para as crianças do município.  

Desde o período em que foi deputado federal, entre 2015 e 2018, Marinaldo Rosendo mantém uma sólida aliança com Eduardo da Fonte, trabalhando em conjunto para garantir avanços em diversas áreas. O gestor ressaltou que essa parceria tem gerado inúmeros frutos para Timbaúba e que Eduardo tem um histórico de atuação marcante não apenas no município, mas em todo o estado de Pernambuco. Em seu discurso, Marinaldo enfatizou a importância do trabalho do deputado na área da saúde, destacando que ele tem destinado emendas para hospitais de referência, como o Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), o Hospital da Restauração e o IMIP. Esses recursos têm possibilitado a aquisição de equipamentos modernos e a ampliação dos atendimentos pelo SUS, beneficiando milhares de pernambucanos. Marinaldo expressou sua admiração pelo compromisso de Eduardo da Fonte com a saúde pública e seu empenho em proporcionar um atendimento mais digno e eficiente à população que depende do sistema público.  

Na ocasião, Marinaldo também manifestou seu apoio a uma possível candidatura de Eduardo da Fonte ao Senado em 2026. Para o prefeito de Timbaúba, a experiência e a trajetória do deputado federal o credenciam para ocupar uma vaga no Senado, onde poderá ampliar ainda mais sua atuação em prol dos pernambucanos. Ele afirmou que estará ao lado de Eduardo nesse novo projeto político, reforçando seu compromisso de trabalhar junto ao parlamentar para continuar garantindo melhorias para Timbaúba e para o estado. O encontro em Brasília foi mais um capítulo da parceria entre os dois políticos, que seguem alinhados na busca por investimentos e políticas públicas que beneficiem a população.

FEDERAÇÃO PP-UNIÃO JÁ DIVIDEM COMANDOS NOS ESTADOS

A federação entre o PP e o União Brasil está ganhando força, marcando um movimento estratégico no cenário político brasileiro, principalmente no que diz respeito às eleições de 2026. Com o apoio do presidente do Progressistas, o senador Ciro Nogueira, a negociação entre as duas siglas avançou consideravelmente. A decisão foi tomada após uma reunião, realizada na terça-feira, 19 de março de 2025, onde as lideranças do PP autorizaram as bancadas da Câmara e do Senado a darem seguimento às negociações. O principal ponto acordado foi a divisão dos comandos estaduais, com uma estrutura já delineada para o futuro megapartido do Centrão.

A proposta da federação prevê que os maiores colégios eleitorais do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, fiquem sob a direção da cúpula da federação, que terá a palavra final nesses estados. Além disso, o Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins também estarão sob a liderança do novo bloco político. O PP, por meio de Ciro Nogueira, assumirá o comando de estados como Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. Por outro lado, o União Brasil, presidido por Antônio de Rueda, ficará com o controle de estados como Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Esse novo arranjo político terá uma representatividade significativa no Congresso Nacional, considerando que o PP conta com 50 deputados e seis senadores, enquanto o União Brasil possui 59 cadeiras na Câmara e sete no Senado, incluindo a de Davi Alcolumbre (AP), atual presidente da Casa. Caso a federação seja formalizada, o bloco deverá ultrapassar o PL e se tornar a maior bancada na Câmara, somando 109 parlamentares. Esse crescimento fortaleceria a federação no cenário eleitoral, permitindo-lhe ter acesso à maior fatia do fundo eleitoral nas eleições de 2026, consolidando-se como um player central nas alianças políticas que se formarão para o pleito.

A união das duas siglas ainda conta com desafios políticos internos, pois cada partido possui suas ambições eleitorais. O União Brasil, por exemplo, tem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como pré-candidato à presidência, enquanto o PP, sob a liderança de Ciro Nogueira, busca fortalecer sua posição e já articula um possível afastamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O foco de Nogueira está na definição de uma candidatura que tenha apoio de Jair Bolsonaro em 2026, o que tornaria a federação uma importante peça no tabuleiro eleitoral.

A federação, uma aliança formal reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representa um compromisso de no mínimo quatro anos entre os partidos. Essa união não só aumenta as possibilidades de sucesso nas eleições proporcionais, mas também fortalece as chances de ambas as siglas em um cenário de renovação de mandatos no Congresso. A união das duas grandes forças do Centrão pode alterar o equilíbrio do poder no Brasil, criando novas dinâmicas nas eleições e no futuro político da nação.

ANDERSON CORREIA E LULA DA FONTE LEVAM PAUTA DO AUTÓDROMO DE CARUARU AO MINISTRO DO ESPORTE

O vereador Anderson Correia (PP), em mais uma agenda em Brasília, se reuniu com o Ministro do Esporte, André Fufuca, na tarde desta quarta-feira (19), para tratar da revitalização do Autódromo Internacional Ayrton Senna, localizado em Caruaru, Pernambuco. A reunião, articulada pelo deputado federal Lula da Fonte, teve como objetivo fortalecer a iniciativa de requalificação do equipamento, que há anos representa um marco no cenário automobilístico do Agreste pernambucano.

Durante o encontro, Anderson Correia entregou ao ministro uma indicação formal que busca garantir o apoio do Ministério do Esporte à revitalização do autódromo, com o intuito de transformar o local em uma moderna Arena Multiesportiva. Esse projeto, que já conta com a colaboração do Governo de Pernambuco, visa requalificar o autódromo para abrigar competições automobilísticas de grande porte, como Fórmula Truck, Stock Car e competições de motociclismo, além de promover outros eventos de grande relevância para a região, como festivais e shows.

A ideia de transformar o autódromo em uma Arena Multiesportiva foi inspirada no modelo de sucesso do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que além de sediar grandes corridas, tornou-se um centro de entretenimento multifacetado. Com essa transformação, a cidade de Caruaru passaria a ser um polo de atração para diversos públicos, gerando mais visibilidade, turismo e, consequentemente, desenvolvimento econômico para a região.

Anderson Correia, que tem se dedicado à pauta de requalificação do autódromo desde o início de seu mandato, reforçou que a luta não é apenas sua, mas também do presidente da Câmara Municipal de Caruaru, Bruno Lambreta, e de toda a população caruaruense, que espera ver o autódromo retomando suas atividades e colocando a cidade no cenário nacional do automobilismo. A reunião também teve como foco a articulação de ações que envolvem outros ministérios, com o objetivo de garantir o apoio necessário para a execução do projeto, como o Ministério do Turismo e o Ministério da Infraestrutura.

O parlamentar expressou sua satisfação com a recepção e o compromisso demonstrado pelo ministro André Fufuca em apoiar a causa, afirmando que a parceria com o Governo Federal será fundamental para tornar o projeto realidade. Correia também destacou a importância do trabalho articulado entre as esferas estadual e federal para viabilizar a revitalização do autódromo, ressaltando que a reativação do equipamento esportivo será um divisor de águas para Caruaru, trazendo não só a retomada das corridas, mas também eventos culturais e de entretenimento que beneficiarão diretamente a economia local e regional.

Com esse passo dado em Brasília, Anderson Correia reafirma seu compromisso com a cidade de Caruaru e com o desenvolvimento do setor esportivo, e se coloca como um dos principais articuladores da transformação do autódromo, que promete revitalizar a área e devolver à cidade a importância que o Autódromo Ayrton Senna sempre teve para o automobilismo nordestino.