sexta-feira, 20 de junho de 2025

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA ALEPE SÓ SERÁ DECIDIDA APÓS O SÃO JOÃO

Convocação da Alepe só será decidida após São João
Governo do estado avalia a tática de convocar de forma extraordinária os deputados estaduais
A decisão de convocar ou não a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) durante o recesso de julho só deve ser tomada pela governadora Raquel Lyra (PSD) após o São João. A reunião marcada para ontem entre a gestora e a líder do governo, deputada Socorro Pimentel (União Brasil), não definiu a estratégia a ser adotada. A governadora tinha compromisso à noite, segundo a deputada, e preferiu conversar com calma na próxima semana. 

O governo quer que os deputados estaduais votem os dois pedidos de autorização para captação de empréstimo. O primeiro, no valor de R$ 1,5 bilhão, tramita na Casa há 92 dias. O segundo define o montante de R$ 1,7 bilhão.  

“Esses recursos, via empréstimos, não são favor de banco, mas porque o Estado tem a condição de buscá-los. É claro que é importante, são R$ 3,2 bilhões de investimentos", enfatizou Raquel Lyra ao chegar ao Novotel Recife Marina, no Centro do Recife, para a celebração dos 65 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Recife.

"Se fizer uma enquete aqui na CDL, tenho certeza de que todos serão favoráveis a que esses empréstimos sejam feitos de forma mais rápida possível, e a população de Pernambuco de maneira geral também”, reforçou, evitando falar sobre uma possível convocação extra. Oficialmente o recesso começa no dia 1º de julho, mas os parlamentares encerraram os trabalhos na última quarta-feira.  Se não houver a convocação, as matérias só devem ser apreciadas em agosto, quando os trabalhos legislativos forem retomados.

Sentimento

Nos bastidores, comenta-se que a chefe do Executivo estadual quer saber o sentimento da Casa e se os deputados estão dispostos a avaliar as matérias durante o mês de julho. Pelo regimento, se o pedido de convocação for enviado, a Mesa Diretora da Alepe precisa submetê-lo ao plenário. São necessários, no mínimo, 25 votos favoráveis.

O governo também aproveitaria o período extraordinário para que os deputados votassem a indicação do administrador do Arquipélago de Fernando de Noronha. O advogado Virgílio Oliveira está trabalhando há mais de um mês oficialmente como adjunto da Ilha, e à espera da sabatina e da votação para garantir a titularidade do cargo.

Blog da Folha 

POLÍCIA PRENDE ELEMENTO MAIS PROCURADO DA REGIÃO AGRESTE EM GARANHUNS


Na manhã desta quinta-feira (19), o município de Garanhuns foi palco de uma operação de grande envergadura policial, conduzida pela 8ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), sob o comando do delegado Paulo Bicalho. A ação contou com o suporte estratégico do Núcleo de Inteligência do Agreste (NIA) e teve como foco a prisão de um dos nomes mais temidos do crime organizado em Pernambuco: José Edmilson da Silva, mais conhecido como Juninho da Batalha. A operação, que vinha sendo planejada há meses, foi deflagrada com precisão cirúrgica e alto nível de sigilo, resultando na prisão do criminoso em uma residência localizada no bairro da Cohab III, onde ele se escondia há pelo menos três semanas.

Juninho da Batalha é apontado como liderança de uma célula regional do Comando Vermelho, facção criminosa oriunda do Rio de Janeiro que tem ampliado seu domínio em diversas cidades do Nordeste. Sua trajetória no mundo do crime é marcada por extrema violência e ousadia. Com uma ficha criminal extensa, Juninho é acusado de envolvimento em múltiplos homicídios qualificados, além de tentativa de assassinato contra um rival da facção e participação em esquemas de tráfico de drogas e armas que se estendem até o sertão do estado. Investigadores apontam que ele agia como elo entre fornecedores de entorpecentes da capital e distribuidores locais, garantindo o abastecimento de drogas na região agreste.

Durante a abordagem policial, Juninho não resistiu à prisão, mas foram mobilizadas equipes fortemente armadas por conta do alto grau de risco atribuído ao alvo. Fontes policiais revelaram que ele estava sob vigilância há cerca de 45 dias, após denúncias anônimas e interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, que indicaram movimentações suspeitas e reuniões com outros criminosos. No momento da prisão, ele estava sozinho, mas foram apreendidos um celular criptografado, uma quantia em dinheiro, porções de cocaína e um caderno com anotações que, segundo os agentes, indicam a contabilidade do tráfico.

Relatos internos da polícia indicam que Juninho havia entrado em rota de colisão com outros membros da facção, o que aumentava o risco de uma guerra interna e atentados contra desafetos e até agentes públicos. Sua prisão foi vista como estratégica para evitar uma possível escalada de violência. O delegado Paulo Bicalho afirmou que o trabalho de inteligência foi decisivo para a localização exata do criminoso, evitando um confronto direto e eventuais danos colaterais. Juninho foi transferido sob forte escolta para a sede do Denarc em Caruaru, onde permanece sob custódia em cela de segurança máxima.

A operação, considerada um dos maiores golpes contra o narcotráfico na região em 2025, mobilizou mais de 30 policiais civis e contou com o apoio de unidades especializadas. Nos bastidores, o sentimento é de alívio, mas também de alerta, já que as lideranças remanescentes da facção podem tentar reagir. As investigações continuam para identificar e prender comparsas de Juninho, inclusive aqueles que lhe deram suporte logístico nos últimos meses. Segundo os investigadores, a facção vinha se reestruturando após a prisão de outro líder local em 2023, e Juninho era visto como peça-chave na nova hierarquia.

Nos últimos anos, Garanhuns tem enfrentado uma crescente presença de facções externas que disputam território e influência sobre o tráfico local. A ação desta quinta-feira, segundo analistas de segurança, demonstra que a polícia está atenta e disposta a agir com rigor para neutralizar ameaças desse porte. Documentos apreendidos durante a operação estão sendo analisados por peritos, e há indícios de que Juninho mantinha articulações com membros do crime organizado em outros estados do Nordeste. O desdobramento do caso pode revelar ramificações ainda mais profundas da atuação da facção na região.

OLINDA MELHORA SUA ORLA COM ENTREGA DE MAIS UM EQUIPAMENTO

A Prefeitura de Olinda avança com um conjunto significativo de intervenções na orla do município, promovendo melhorias que vão além da simples estética, com foco na acessibilidade, lazer e estímulo ao desenvolvimento econômico local. Nesta quinta-feira (19), um novo banheiro público foi inaugurado em Casa Caiada, elevando para três o total de banheiros disponíveis ao longo da faixa litorânea. Essa ação se soma a uma série de obras que vêm transformando o ambiente da orla, incluindo a reforma de 10 quiosques dos 15 planejados e a revitalização do piso intertravado que reveste toda a extensão da orla, trazendo mais segurança e conforto para pedestres. Além disso, a Praça Duque de Caxias, espaço tradicional da cidade, passou por uma requalificação, resgatando sua importância como ponto de encontro e lazer para moradores e visitantes.

A prefeita Mirella Almeida ressaltou, durante a inauguração, a importância da orla como um espaço democrático, acessível a toda população, independentemente da condição financeira. Ela destacou que as obras não se limitam a melhorias visuais, mas têm um compromisso profundo com a inclusão social, especialmente voltada para pessoas com mobilidade reduzida. Para isso, foram instalados pisos táteis e intertravados que facilitam o deslocamento de cadeirantes e pessoas com deficiência visual, garantindo mais autonomia e dignidade a esses grupos.

O vice-prefeito Chiquinho complementou, apontando os reflexos positivos dessas intervenções para a economia local. Segundo ele, a modernização e a valorização do espaço público atraem turistas e incentivam o comércio da região, especialmente os empreendedores que atuam na orla, gerando emprego e renda para a população. O crescimento do turismo aliado à melhoria da infraestrutura pública cria um ciclo virtuoso, em que a cidade se torna mais atrativa, organizada e preparada para receber um número crescente de visitantes.

A secretária de Obras, Cláudia Peregrino, detalhou que o novo banheiro foi construído seguindo padrões arquitetônicos que privilegiam o uso universal e a acessibilidade. Isso inclui adaptações para pessoas com deficiência, como barras de apoio, portas largas e sinalizações adequadas. A gestão também está comprometida com a reforma dos quiosques, que recebem pintura nova, iluminação e equipamentos atualizados para melhor atender aos frequentadores. A substituição do piso, que contempla toda a orla, visa assegurar uma superfície nivelada e antiderrapante, que evita acidentes e proporciona conforto para quem caminha pela região.

As ações da Prefeitura não se restringem ao aspecto físico, mas também contemplam a ideia de que a orla é um espaço de convivência social, cultura e lazer para todas as faixas etárias e perfis socioeconômicos. O investimento público feito nas melhorias permite que moradores e turistas desfrutem de um ambiente seguro, limpo e acessível, contribuindo para a qualidade de vida e o fortalecimento da identidade local. A Prefeitura de Olinda continua trabalhando para que a orla seja um espaço acolhedor e dinâmico, onde o acesso a bens públicos essenciais seja garantido com respeito às diferenças e às necessidades específicas da população.

RAQUEL PRESSIONA ALEPE POR APROVAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), participou na noite desta quinta-feira (19) das comemorações pelos 65 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (CDL) e, em meio ao evento, voltou a defender a urgência da aprovação dos dois empréstimos que somam R$ 3,2 bilhões e que seu governo tenta viabilizar junto à Assembleia Legislativa. Embora tenha evitado afirmar se convocará uma sessão extraordinária da Alepe durante o recesso de julho, Raquel reforçou o apelo para que os deputados acelerem a análise das propostas, diante da necessidade de garantir investimentos em infraestrutura e abastecimento de água em todas as regiões do estado. Segundo a governadora, os recursos são estratégicos para viabilizar obras importantes que impactam diretamente a vida da população e a economia local. Um dos financiamentos, no valor de R$ 1,5 bilhão, e outro de R$ 1,7 bilhão, segundo ela, refletem a capacidade do Estado em atrair crédito. “Empréstimo não é favor de banco. É porque o Estado tem condição de buscar esse dinheiro”, afirmou ao destacar que esses recursos vão beneficiar todas as regiões. Raquel citou, como exemplo, mais de 1.600 quilômetros de estradas já executadas ou em andamento e outras iniciativas previstas, como a duplicação da BR-232, a obra da PE-15, a PE-17 e a construção do Arco Metropolitano do Recife, cujo processo licitatório, segundo ela, será lançado em breve. A governadora também mencionou o Aeroporto de Caruaru, que deve ter edital lançado nos próximos 15 dias, e o programa Águas de Pernambuco, que prevê R$ 6 bilhões em ações para universalizar o acesso à água no estado, inclusive com parte dos recursos prevista nos empréstimos em discussão. Mesmo com a sinalização de urgência por parte do governo, os deputados da oposição ainda resistem à tramitação dos projetos, que sequer avançaram na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça. Entre os questionamentos feitos, opositores cobram maior detalhamento sobre a aplicação dos recursos de empréstimos anteriores, aprovados ainda no primeiro ano de mandato da atual gestão. Sem o parecer da comissão, as propostas ficam travadas e não chegam ao plenário, onde a base do governo tem maioria, mas depende de encaminhamento regimental para que possam ser votadas. A governadora, no entanto, declarou acreditar na sensibilidade da Assembleia e confia que a maioria dos parlamentares deve se posicionar favoravelmente, dada a importância dos investimentos para o desenvolvimento do estado. Ao ser abordada pela imprensa sobre uma possível convocação extraordinária durante o mês de julho, Raquel preferiu não se comprometer, mas indicou que o tempo é um fator decisivo. “Pernambuco tem pressa”, reforçou.

SILAS MALAFAIA REAGE A PF ALEGAR QUE NÃO O ENCONTROU

A Polícia Federal (PF) enfrentou dificuldades para intimar o pastor Silas Malafaia a prestar depoimento em uma investigação que tem como foco o ex-presidente Jair Bolsonaro. O inquérito apura a possível prática de peculato, crime que envolve o uso indevido de recursos públicos, com a suspeita de que Bolsonaro teria se beneficiado eleitoralmente durante as manifestações do dia 7 de setembro de 2022. A PF buscou contato com Malafaia para esclarecer detalhes sobre o financiamento dos trios elétricos utilizados nos atos, tanto na capital federal quanto no Rio de Janeiro, onde Bolsonaro fez discursos em eventos que reuniram seus apoiadores.

Segundo a Polícia Federal, as tentativas de localizar o pastor foram frustradas, já que os números telefônicos registrados não foram atendidos. A escrivã responsável pelo contato relatou que tentou todos os canais disponíveis, sem sucesso, o que motivou a divulgação do ocorrido pela corporação. A determinação para que Malafaia fosse ouvido partiu do delegado Manoel Vieira da Paz Filho, que marcou o depoimento para o dia 11 de março deste ano. Entretanto, a intimação não foi cumprida devido à falta de comunicação efetiva com o pastor.

Em resposta às informações divulgadas pela PF, Silas Malafaia reagiu criticando a forma como foi buscado pela autoridade policial. Ele ressaltou que reside no mesmo endereço desde 2008 e que já foi intimado diversas vezes, inclusive pela Polícia Federal. O pastor questionou se, atualmente, as intimações são feitas por telefone e classificou a situação como uma “piada”, demonstrando indignação diante da versão oficial da PF.

O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) porque os fatos investigados ocorreram durante o mandato de Jair Bolsonaro como presidente da República, o que confere foro privilegiado ao ex-chefe do Executivo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) é responsável por avaliar as provas reunidas e decidir se há base suficiente para apresentar denúncia formal contra Bolsonaro. Caso isso ocorra, o ex-presidente poderá responder criminalmente pelo crime de peculato, que prevê pena de reclusão de dois a doze anos, além de multa.

A investigação tem foco especial em identificar quem custeou os trios elétricos usados nas manifestações de 7 de setembro, elemento considerado central para verificar o possível uso irregular de dinheiro público com fins eleitorais. A análise da origem dos recursos é um ponto chave para definir se houve abuso de poder econômico ou desvio de finalidade na utilização desses valores, que ajudariam a impulsionar a campanha eleitoral de Bolsonaro de forma ilícita.

Silas Malafaia, conhecido aliado de Jair Bolsonaro, tornou-se uma figura de destaque no contexto político e religioso, o que amplia o interesse dos investigadores sobre seu papel e eventuais conexões financeiras com a organização dos atos. A dificuldade em contatá-lo acrescenta complexidade à apuração, uma vez que seu depoimento poderia esclarecer pontos fundamentais do inquérito.

A Polícia Federal segue em diligências para aprofundar a investigação, que envolve também outros possíveis envolvidos na estruturação e financiamento das manifestações. O procedimento está sendo conduzido com cautela, pois envolve a apuração de fatos sensíveis que impactam diretamente no cenário político nacional e que têm repercussão na imagem pública das autoridades investigadas.

A repercussão do episódio reforça o clima de tensão política que ainda cerca a gestão de Bolsonaro e seus aliados, em meio a um contexto eleitoral em que a transparência e a lisura das campanhas são questões prioritárias para a sociedade e para o sistema jurídico. A expectativa é que a apuração avance com a coleta de mais informações, documentos e depoimentos, buscando elucidar os fatos de forma detalhada e responsável.

Até o momento, além da tentativa frustrada de intimação de Malafaia, não há informações públicas sobre outras medidas tomadas para garantir a presença de testemunhas e envolvidos no inquérito, mas a Polícia Federal mantém o empenho em prosseguir com o trabalho investigativo. O caso segue sob acompanhamento rigoroso por parte do Supremo Tribunal Federal, que tem o papel de garantir a regularidade processual e o respeito aos direitos constitucionais dos investigados.

EX-VEREADOR DE GARANHUNS MARINHO DA ESTIVA REPRESENTOU QUILOMBOLAS DO BRASIL NO FÓRUM GLOBAL DE TERRAS NA COLÔMBIA

Ex-vereador de Garanhuns, Marinho da Estiva representa quilombolas do Brasil no Fórum Global de Terras na Colômbia
A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) marca presença no Fórum Global de Terras 2025, que aconteceu de 16 a 19 de junho em Bogotá, na Colômbia. Representando o movimento quilombola brasileiro, o evento reúne lideranças de todo o mundo em torno dos debates sobre justiça fundiária, preservação dos territórios tradicionais e enfrentamento à crise climática. Entre os representantes da delegação brasileira, destaca-se a presença de Marinho da Estiva, liderança nacional da CONAQ, ex-vereador de Garanhuns (PE) e reconhecido ativista quilombola por direitos humanos e justiça climática.

A participação de Marinho no fórum tem evidenciado a força e a articulação do movimento quilombola do Brasil no cenário internacional. Durante uma das mesas de diálogo, ele reforçou a importância da luta coletiva dos povos tradicionais e a urgência da titulação dos territórios quilombolas. “Estamos aqui para dizer ao mundo que os quilombolas existem, resistem e seguem em luta por seus territórios, por dignidade e por justiça. Nossa terra é vida, é memória, é futuro”, declarou. Suas falas repercutiram entre lideranças da América Latina, Caribe e África, com quem a CONAQ tem construído alianças estratégicas.
Marinho da Estiva tem se destacado na defesa intransigente das comunidades negras rurais, denunciando, com firmeza, os entraves impostos pelo Estado brasileiro nos processos de regularização fundiária, os impactos do agronegócio sobre os territórios tradicionais e a ausência de políticas públicas voltadas à população quilombola. “A titulação quilombola é uma dívida histórica que precisa ser paga com urgência. É uma questão de reparação, de justiça e de sobrevivência dos nossos povos”, afirmou em sua intervenção.

Além das denúncias, a CONAQ, com apoio de Marinho, apresentou propostas concretas durante o Fórum, como o fortalecimento da soberania alimentar por meio da agroecologia, a valorização dos saberes ancestrais como estratégia de adaptação às mudanças climáticas e a defesa dos bens comuns frente à expansão de empreendimentos que ameaçam a biodiversidade. O ex-vereador também vem sendo voz ativa na articulação com lideranças indígenas, campesinas e afrodescendentes da diáspora, reforçando o papel dos povos tradicionais na construção de soluções sustentáveis e justas para o planeta.
Com quase trinta anos de atuação, a CONAQ se consolida como uma das principais referências da luta quilombola no Brasil. A presença de Marinho da Estiva no Fórum Global de Terras reafirma essa trajetória e fortalece a projeção internacional das pautas quilombolas. O evento, organizado pela International Land Coalition (ILC), é considerado uma das mais importantes plataformas de articulação global entre comunidades tradicionais, movimentos sociais e tomadores de decisão, e acontece em um momento chave para os debates sobre terra, clima e direitos humanos.

DIEGO CABRAL ANUNCIA PROGRAMAÇÃO DE SÃO JOÃO DE CAMARAGIBE

O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, anunciou quatro dias de festa no Polo da Vila da Fábrica como parte das celebrações do Ciclo Junino. O espaço, que já recebeu a Festa do Padroeiro, volta a ser palco de shows nos dias 21, 22, 23 e 24 de junho, sempre a partir das 19h, com apresentações de artistas como Conde Só Brega, Tayara Andreza, Banda Santroppê, Banda Aquarius, Forró Retrô, entre outros. A proposta da Prefeitura é valorizar a cultura local e aquecer a economia da cidade com uma programação que combina o forró tradicional com o brega romântico.

De acordo com o prefeito, a decisão de ampliar a programação foi motivada pela boa receptividade do público e pela vocação cultural da Vila da Fábrica. “Tivemos um excelente retorno da população e queremos manter esse clima festivo, que atraiu famílias e movimentou o comércio local. A programação traz uma mistura de ritmos que representam a identidade musical do nosso povo”, afirmou Diego.

Programação

Sábado (21)
19h00 – Tayara Andreza
20h40 – Banda Aquarius
22h20 – Lenilson Filho

Domingo (22)
19h00 – Balaio de Gato
20h40 – Forró Santroppê
22h20 – Eduardo Dantas

Segunda-feira (23) – Véspera de São João
19h00 – Conde Só Brega
20h40 – Forró Retrô
22h20 – Forró Dabbia

Terça-feira (24) – Dia de São João
19h00 – Banda Capital do Sol
20h40 – Luciano Santos
22h20 – Banda Mel com Terra

MULHER É ATACADA POR EX A FACADAS EM SAÍDA DE CONDOMÍNIO

Mulher é atacada a facadas pelo ex na saída de condomínio
Uma mulher foi atacada e atingida com vários golpes de faca pelo ex-marido quando saída do condomínio em que morava para praticar corrida no Bairro Aeroporto, em Juazeiro do Norte, no Sertão cearense. O crime aconteceu na noite de terça-feira (17).

Rafaela de Lima Almeida, de 29 anos, foi atingida em várias partes do corpo e ficou gravemente ferida. Ela foi socorrida por uma ambulância do Samu e levada ao Hospital Regional do Cariri. A jovem passou por uma cirurgia e permanece internada na unidade, em estado grave.

Após atacar a ex-mulher, Leandro Augusto de Oliveira, de 34 anos, conhecido como “Galego”, fugiu do local, se escondeu em um matagal e chegou a se autolesionar. Porém, horas depois, ele ligou para a polícia para se entregar.

O suspeito confessou o crime aos agentes e foi socorrido por uma equipe do Samu com um corte na perna. Em seguida, o homem foi conduzido pela Polícia Militar à Delegacia de Defesa da Mulher de Juazeiro, onde foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio.

Durante a Audiência de Custódia, realizada nesta quarta-feira (18), Leandro Augusto teve a prisão preventiva decretada.

"Não se me afigura suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão preventiva, diante do histórico criminal de violência doméstica e familiar do agressor e das circunstâncias a indicarem situação de risco à pessoa da vítima. Desse modo, expeça-se mandado de conversão de prisão do flagrante em prisão preventiva", diz um trecho da decisão do juiz.