quinta-feira, 26 de junho de 2025
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WALDEMAR BORGES VER SEU REDUTO ESCAPAR PARA VIVIANE FACUNDES
Aliados do prefeito Padre Joselito (PSB) têm comentado nos bastidores que o incômodo do deputado com o crescimento de Viviane estaria mais ligado ao temor de perder uma base eleitoral expressiva do que a críticas técnicas ou políticas. Estima-se que, caso a candidatura da primeira-dama se confirme e ganhe corpo, ela possa captar cerca de 15 mil votos em Gravatá e na região, votos esses que, em eleições anteriores, reforçaram o capital político de Waldemar. O deputado, que tem trajetória consolidada no PSB e histórico de atuação na região, vê seu reduto ameaçado por uma nova liderança que surge com forte apelo popular e articulação com segmentos religiosos, culturais e sociais.
Nos bastidores da prefeitura, o discurso é de que Waldemar estaria demonstrando “dor de cotovelo” ao tentar minimizar o desempenho da primeira-dama durante os festejos juninos, o que, para os aliados do prefeito, representa um sintoma de preocupação real. Viviane, por sua vez, manteve o foco na organização dos eventos, que movimentaram a economia local, lotaram hotéis, bares e restaurantes, e ainda tiveram repercussão positiva nas redes sociais e na imprensa. A festa, que atraiu visitantes de diversas cidades e contou com grandes nomes do forró e da música nacional, serviu como palco não só para o entretenimento, mas também para o fortalecimento da imagem de possíveis postulantes a cargos eletivos em 2026.
Enquanto isso, nos bastidores da política estadual, lideranças do PSB acompanham com atenção o cenário em Gravatá. A eventual disputa entre Viviane Facundes e Waldemar Borges por votos na mesma base socialista levanta questionamentos sobre alianças, fidelidades partidárias e rumos estratégicos para as próximas eleições. Padre Joselito, mesmo filiado ao PSB, tem mantido distância das disputas internas e vem priorizando a governabilidade e a entrega de obras e serviços. Viviane, por outro lado, começa a percorrer o caminho da pré-campanha com a força de quem tem espaço institucional e a simpatia de parte do eleitorado que vê nela uma figura acessível, religiosa e comprometida com causas sociais.
O embate silencioso entre Borges e Facundes sinaliza que o São João de Gravatá não foi apenas uma festa, mas também um marco na movimentação de peças políticas que podem influenciar o tabuleiro eleitoral do Agreste e da Assembleia Legislativa. Enquanto o povo curtia o arrasta-pé, a política se movimentava nos bastidores, com sorrisos em cima do palco e apreensão entre os que enxergam que a dança das cadeiras em 2026 já começou.