sexta-feira, 27 de junho de 2025
COM O APOIO DOS DA FONTE, ANDERSON CORREIA PROJETA SUA PRÉ-CANDIDATURA A ALEPE QUE TERÁ COMO BANDEIRA A CAUSA ANIMAL E DA LUTA CONTRA O CÂNCER
JUNTOS PELA SEGURANÇA - RAQUEL ENTREGA REQUALIFICAÇÃO DE DELEGACIA EM SÃO BENTO DO UNA
RAQUEL REJEITA PEDIDO DO PREFEITO LULA CABRAL DE FORÇA NACIONAL PARA O CABO DE SANTO AGOSTINHO
Durante entrevista à imprensa, após participar do lançamento de um novo programa de apoio a comunidades terapêuticas, a governadora adotou um tom firme ao reafirmar a autonomia das polícias pernambucanas. Ela destacou que não há solução simplista para os desafios da segurança pública e que a resposta ao problema deve se dar com seriedade, estratégia e investimento contínuo. Raquel afirmou que o caminho trilhado pelo seu governo já apresenta resultados concretos, ainda que reconheça o desafio persistente de conter a violência em várias regiões do estado.
A recusa em solicitar o envio da Força Nacional não foi acompanhada de críticas diretas ao prefeito do Cabo, mas, ao ser questionada se Lula Cabral teria feito o pedido de forma precipitada ou por motivações políticas, a governadora se esquivou e declarou que essa é uma pergunta que deve ser direcionada ao próprio gestor municipal. Segundo ela, o Governo do Estado está focado em ações estruturantes e duradouras, evitando medidas paliativas ou que apenas deem resposta imediata à pressão pública.
Raquel também destacou como uma das principais estratégias de sua gestão a convocação de sete mil policiais militares aprovados em concurso público. Deste total, 2.400 já estão sendo preparados para reforçar o policiamento nas ruas, medida que, segundo a governadora, ajudará a dar maior sensação de segurança à população. A gestora ressaltou ainda a importância de reestruturações internas nas forças de segurança, com valorização das carreiras e investimentos em novas tecnologias, como inteligência artificial voltada à prevenção e combate ao crime.
Outra ação destacada pela governadora durante o evento foi a ampliação das vagas no sistema prisional, com o objetivo de isolar líderes do crime organizado que, mesmo encarcerados, continuam comandando ações criminosas de dentro dos presídios. Para ela, interromper essa cadeia de comando é fundamental para enfraquecer o poder de facções que atuam em diversas partes do Estado, inclusive no Cabo de Santo Agostinho.
A agenda desta quinta-feira também contou com o anúncio de um programa de apoio a comunidades terapêuticas que acolhem pessoas com dependência de drogas. O governo estadual passará a repassar mensalmente o valor de R$ 1.500 para entidades credenciadas, beneficiando até 200 pessoas por mês em processo de tratamento. Segundo Raquel, a ação se insere dentro de uma abordagem mais ampla de segurança pública, que inclui também a prevenção e o cuidado com os fatores sociais que alimentam a violência.
Ao reiterar seu compromisso com o enfrentamento da criminalidade, Raquel Lyra insistiu que o governo estadual vem adotando medidas concretas após anos de abandono da segurança pública. Ela enfatizou que, embora ainda haja muito trabalho pela frente, as estatísticas positivas são reflexo de uma política pública embasada em planejamento, reestruturação institucional e presença efetiva do Estado. A governadora encerrou sua fala com a convicção de que Pernambuco está, enfim, recuperando o controle sobre a sua segurança, sem depender de forças externas para cumprir sua missão.
EM SÃO BENTO DO UNA, RAQUEL FAZ ENTREGAS NA AGRICULTURA, INFRAESTRUTURA E SAÚDE
GUERRA POLÍTICA E JUDICIAL EM OLINDA
Mirella comemorou a decisão dos vereadores, exaltando o que chamou de “sobriedade” da Casa Legislativa, em especial do presidente da Câmara, vereador Saulo Holanda. Em mensagem pública, a prefeita afirmou que o pedido de investigação era “irresponsável” e teria sido protocolado por alguém que, segundo ela, “nunca desarmou o palanque desde a primeira campanha, há dez anos”. Em tom de enfrentamento, a gestora acusou Campos de ser um político que apenas destrói, em contraposição ao que disse ser sua postura de construção e entrega.
A prefeita ainda usou o episódio para reafirmar sua posição como mulher na política, num ambiente que, segundo ela, ainda é hostil às lideranças femininas. “Não é fácil ser uma mulher jovem, numa política de homens nascidos em berço de ouro, vindos de famílias tradicionais. Mas aprendi a não ter medo. Enfrento os desafios com coragem”, disse. Ela listou ações de seus seis primeiros meses de mandato e reforçou que o seu foco é o trabalho, apesar das críticas. A fala reforça a narrativa da prefeita de estar sendo perseguida por razões políticas e pessoais, ligadas inclusive a questões de gênero e classe.
Do outro lado, o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos e com histórico de embates políticos na cidade, rechaçou a fala da prefeita e partiu para o contra-ataque. Ele afirmou que Mirella precisa prestar contas de sua gestão, em especial do Carnaval de Olinda de 2025, cuja prestação de contas, segundo ele, já ultrapassa cem dias de atraso. Ele também a acusou de não cumprir com o pagamento das emendas impositivas, prejudicando áreas essenciais como a saúde, citando como exemplo a situação do Hospital Tricentenário.
Campos afirmou ainda que não recebeu respostas oficiais da Prefeitura a diversos pedidos de informação, entre eles sobre o rombo financeiro herdado da gestão anterior, comandada por Professor Lupércio, de quem Mirella foi secretária. Para o advogado, a negativa da Câmara em instaurar o processo foi um ato puramente político e sem respaldo legal. Ele anunciou que irá recorrer à Justiça com um mandado de segurança pedindo que o processo investigativo seja aberto, com vistas ao afastamento da prefeita.
Além do Judiciário, Campos prometeu acionar o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público de Pernambuco e o Ministério Público Federal para denunciar o que classifica como “ilegalidades” e “falta de transparência” na administração municipal. Nas redes sociais, ele foi ainda mais duro ao declarar que Mirella seria a responsável por conduzir Olinda ao caos, afirmando que sua gestão é uma continuação desastrosa do governo anterior. A frase “impeachment já, intervenção em Olinda já” foi repetida em tom de manifesto.
Enquanto a guerra de versões se desenrola nas redes e nos bastidores institucionais, a cidade de Olinda assiste à escalada de tensão entre dois personagens políticos que protagonizam uma das mais conturbadas disputas recentes da política municipal. A batalha, agora, promete migrar para os tribunais, onde Antônio Campos tentará o que não conseguiu no plenário da Câmara: a abertura de uma investigação formal que possa colocar a gestão de Mirella sob escrutínio judicial.
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JOVEM FOI ASSASSINADO A TIROS NO CENTRO DE TORITAMA
A Polícia Militar foi acionada logo após os disparos, mas ao chegar ao local, encontrou Luiz André já sem vida. O local do crime foi isolado para a realização da perícia técnica, que buscou recolher vestígios e informações que possam ajudar na investigação. A motivação do assassinato ainda não foi esclarecida, e até o momento nenhum suspeito foi identificado ou preso. Familiares da vítima compareceram ao local e, visivelmente abalados, evitaram dar declarações à imprensa. Luiz André era conhecido na comunidade por sua atuação no pequeno comércio local e por manter um perfil discreto, sem registros anteriores de envolvimento em ocorrências policiais, o que aumenta o mistério em torno do crime.
Este é o quarto homicídio registrado em Toritama no ano de 2025, um dado que volta a acender o alerta para a violência urbana na Capital do Jeans, que nos últimos anos tem alternado períodos de relativa tranquilidade com picos de crimes contra a vida. Após a conclusão dos trabalhos periciais, o corpo foi removido pelo Instituto de Criminalística e encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, onde passará por exames cadavéricos. A Delegacia de Polícia Civil de Toritama ficará responsável pela investigação do caso, e deverá iniciar a apuração ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança da área, na tentativa de identificar os autores do homicídio. A população aguarda respostas rápidas, enquanto o clima na cidade é de consternação e insegurança.