sábado, 12 de julho de 2025
TRAP, BREEGA FUNK E MUITA VIBE: FIG 2025 TEM NOITE DE EXPLOSÃO CULTURAL EM GARANHUNS COM MATUÊ, XAMÃ E MULTIDÃO NA PRAÇA
FISCALIZAÇÃO REVELA ABANDONO E CENÁRIO DE TERROR NA RODOVIÁRIA DE PESQUEIRA
Além da falta de estrutura, os parlamentares alertaram para a insegurança no local, que já foi palco de assaltos, tráfico de drogas, roubos e até mesmo casos de violência sexual, segundo denúncias recebidas por eles. Moradores das redondezas relataram que, durante a noite, a rodoviária se transforma em ponto de encontro para práticas ilícitas, como consumo de entorpecentes e atos obscenos. Durante a fiscalização, os vereadores também ouviram relatos de motoristas e comerciantes que evitam permanecer no local por medo de serem vítimas de violência. A ausência de vigilância, iluminação precária e o total abandono por parte do poder público contribuem para o agravamento do problema.
A situação registrada expõe não apenas o descaso com a infraestrutura da cidade, mas também o esquecimento com que são tratados os serviços públicos essenciais, especialmente aqueles voltados para a população que mais depende do transporte coletivo. Os vereadores afirmaram que a fiscalização é apenas o início de uma série de visitas a espaços públicos que, segundo eles, vêm sendo negligenciados pela atual gestão. As imagens gravadas durante a inspeção serão encaminhadas ao Ministério Público e aos órgãos de controle, com o objetivo de provocar ações efetivas e cobrar responsabilidade sobre o estado da rodoviária municipal, considerada um reflexo do abandono vivido em várias áreas do município de Pesqueira.
DÉBORA ALMEIDA PRESTIGIA ABERTURA DA FESTA DO MILHO NO CEDRO AO LADO DE LIDERANÇAS E POPULAÇÃO SERTANEJA
MINISTRO SILVIO COSTA FILHO PRESTIGIA O FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS E CONCEDE ENTREVISTA COLETIVA NESTE SÁBADO
ANÁLISE DETALHADA: COMO TRUMP, EDUARDO BOLSONARO E O CONGRESSO DERAM DE PRESENTE A REELEIÇÃO PARA LULA
Por Edney Souto
Nos bastidores da política, um velho ditado sempre se confirma: nada é tão ruim que não possa mudar — e nem tão bom que dure para sempre. Lula, que vinha em baixa, com dificuldades de se reconectar com a população e enfrentando um Congresso cada vez mais hostil, viveu uma reviravolta inesperada. E essa virada veio justamente de onde ele menos esperava: da oposição, do Congresso e de Donald Trump.Até poucos dias atrás, o clima era pesado para o presidente. A economia não empolgava, a popularidade seguia em baixa, e os partidos do centrão já flertavam com a ideia de pular fora do governo antes de 2026. Lula estava perdendo a disputa das narrativas nas redes sociais — e, como sabemos, hoje em dia, quem perde a comunicação perde muito mais que votos.
Mas tudo mudou quando o Congresso decidiu derrubar o decreto do governo que aumentaria o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os mais ricos. Na prática, essa decisão protegeu os mais abastados de pagar mais imposto — algo que vai na contramão do que o povo mais simples deseja: justiça tributária. Esse erro estratégico caiu como uma luva no colo de Lula, que rapidamente passou a ser visto como o defensor dos pobres contra os “ricos protegidos pelo Congresso”.
O governo então, com aval do próprio Lula, lançou uma ofensiva nas redes sociais, usando a hashtag “Congresso inimigo do povo”. Essa campanha começou a ganhar força e reverter o desgaste do presidente, colocando a classe política tradicional como vilã e Lula novamente como herói dos mais humildes. Além disso, voltaram com força temas como a escala 6x1 para trabalhadores e a promessa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil — temas populares e de forte apelo eleitoral.
E aí veio o “presente de ouro” para Lula: Donald Trump. Em um gesto sem precedentes, o presidente dos Estados Unidos, em tom de ameaça, afirmou que os produtos brasileiros poderiam sofrer uma tarifa de até 50% se o Judiciário não aliviasse a barra de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de Estado. A chantagem internacional causou revolta geral no Brasil — até mesmo entre setores que estavam distantes de Lula, como o agronegócio e parte do empresariado.
O resultado disso? Lula virou vítima de uma interferência externa absurda, ganhou apoio por se posicionar em defesa da soberania nacional e abriu uma ponte com segmentos que antes o viam com desconfiança. Ele virou, ao mesmo tempo, “pai dos pobres” e “defensor da pátria”. Uma narrativa poderosa, sobretudo quando o adversário (neste caso, o bolsonarismo) aparece disposto a prejudicar o próprio país só para livrar a cara de seu líder.E Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, também colaborou — para Lula. Ao se alinhar diretamente com Trump e com a proposta de punição ao Brasil caso o pai fosse condenado, Eduardo ajudou a deixar claro para a população que os bolsonaristas priorizam seus próprios interesses acima do bem-estar do país. Muitos eleitores enxergaram isso como traição à pátria.
Com isso, o jogo virou. Em questão de dias, Lula recuperou terreno perdido e passou a liderar a narrativa pública. Ele ainda enfrenta muitos desafios, claro, mas agora tem um novo discurso, renovado, com força popular: o da justiça social e do patriotismo.
Em resumo, o Congresso que queria enfraquecer Lula acabou fortalecendo sua imagem com o povo. E Trump, tentando ajudar Bolsonaro, acabou dando a Lula o discurso mais forte que ele poderia sonhar para a campanha de 2026. Política é mesmo uma roda-gigante — e, nesse momento, Lula está lá em cima, olhando para todos que tentaram derrubá-lo. É isso!
COLUNA POLÍTICA | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO
QUANDO UM POLÍTICO AGREGA E CONSTRÓI PONTES — LULA DA FONTE E O CASO DE ÁGUA PRETA
A união política em Água Preta entre os grupos do prefeito Miruca e do ex-adversário Tonhão, noticiada em primeira mão nesta madrugada aqui em nosso blog, foi articulada pelo deputado federal Lula da Fonte (PP-PE), é um exemplo grandioso de como a política pode ser utilizada como instrumento de pacificação e desenvolvimento. Trata-se de um caso clássico de construção de pontes, expressão que na prática política representa a capacidade de diálogo, superação de rivalidades e alinhamento de forças em prol de um bem maior — neste caso, o município.
O PAPEL DO ARTICULADOR POLÍTICO
A figura do deputado Lula da Fonte foi central nesse processo. Como segundo-secretário da Câmara dos Deputados e liderança influente do Partido Progressistas, ele assumiu o papel de mediador político, promovendo o diálogo entre atores que foram adversários em 2020. A habilidade de Lula da Fonte em “costurar” a aproximação entre Miruca e Tonhão é indicativa de uma liderança que vai além da conquista de votos: ele atua como pacificador e coordenador de interesses regionais. Isso o projeta não apenas como um político de mandato, mas como um articulador estratégico com relevância estadual, sobretudo num momento em que busca fortalecer a pré-candidatura de Eduardo da Fonte ao Senado.
DA DISPUTA À COOPERAÇÃO
Miruca e Tonhão foram adversários diretos nas urnas, o que torna essa aliança ainda mais simbólica. A transição de opositores a aliados é sinal de amadurecimento político. Essa reconfiguração reduz tensões históricas, dilui a fragmentação do poder local e cria uma frente de estabilidade que favorece ações administrativas mais eficazes e a construção de uma base governista ampliada. Com a adesão também do vereador Nel da Laje, o pacto político amplia o raio de ação da gestão municipal e confere musculatura à governabilidade de Miruca.
IMPACTOS PARA A POPULAÇÃO
Quando forças políticas rivais se unem com foco no desenvolvimento, os resultados tendem a ser positivos para a população. O discurso de ambos os lados gira em torno de união, progresso e superação de ciclos de conflito que, segundo o próprio Lula da Fonte, penalizaram a cidade por anos. O ambiente de paz política tende a atrair mais recursos, garantir maior fluidez na execução de obras e facilitar a interlocução com outras esferas de governo — especialmente com Brasília, onde Lula da Fonte atua como canal direto.PROJEÇÃO PARA 2026 E ALÉM
Essa união em Água Preta também tem um claro viés eleitoral. Com os dois grupos no PP, a base de apoio do deputado Lula da Fonte se consolida, tornando sua reeleição mais robusta. Ao mesmo tempo, fortalece o projeto do clã da Fonte, sobretudo de Eduardo da Fonte, que prepara sua entrada na disputa ao Senado Federal. O gesto de união entre Miruca e Tonhão, portanto, não é apenas municipal: reverbera em todo o Agreste e na Zona da Mata Sul, onde o PP busca crescer em influência.UM NOVO CAPÍTULO PARA A POLÍTICA LOCAL
A união em Água Preta representa um movimento de grande alcance simbólico e prático. Quando políticos deixam de lado vaidades e ressentimentos e são capazes de compor em nome da coletividade, a política cumpre seu papel original: servir ao povo. Lula da Fonte mostrou habilidade e leitura de cenário, e Miruca e Tonhão demonstraram maturidade. Se essa união se sustentar no médio e longo prazo, Água Preta poderá viver um ciclo virtuoso de estabilidade e desenvolvimento — algo raro e valioso no atual contexto da política municipal brasileira.Por Edney Souto