A Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco (Seplag-PE) recebeu, nesta terça-feira (29), uma visita técnica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professores do Laboratório de Diplomacia Digital da universidade paraibana conheceram a experiência da Seplag na Gestão para Resultados, área que possui uma secretária-executiva dedicada a ela e que é responsável pelo levantamento, monitoramento e avaliação de uma série de dados em diversas áreas, como segurança, saúde e educação, que são fundamentais nas decisões do Governo de Pernambuco.
“Eles vieram conhecer toda a metodologia de Gestão para Resultados que a gente utiliza, como fazemos a coleta de dados, como enriquecemos os dados para as políticas públicas do Estado, a governança, como são feitas as reuniões de monitoramento, os níveis dessas reuniões, reuniões táticas, operacionais, mostrando como esse assessoramento técnico é fundamental para as entregas à população. Essa visita técnica reforça a Seplag como uma referência em boas práticas no Brasil”, disse o secretário-executivo de Gestão para Resultados, Ricardo Albuquerque, que recepcionou os docentes.
A comitiva de integrantes do Laboratório de Diplomacia Digital da UFPB, criado em janeiro deste ano, foi composta pelos professores do Departamento de Relações Internacionais Iure Paiva, coordenador do laboratório, Pascoal Gonçalves, vice-coordenador, além do docente Renan Montenegro, do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e que atua no laboratório da instituição de ensino paraibana desde o seu início. Todos reforçaram o quanto o trabalho da Seplag é inspirador e como as iniciativas desenvolvidas podem ser replicadas.
“A visita técnica à Seplag atende a uma necessidade que temos no laboratório de integração com espaços de referência na análise de dados e construção de artefatos computacionais, que promovam maior conhecimento sobre a realidade local, que temos aqui no Estado de Pernambuco, e que ajudem não só a gestão, mas outros atores que precisam ter conhecimento de dados e informações que tragam a possibilidade de modificar a realidade, trazendo assim uma melhoria. Então, a gente teve informações que a Seplag tem esse trabalho justamente com a Gestão para Resultados, que é baseada em dados e artefatos computacionais, os quais nós podemos ter um acesso muito dinamizado. O trabalho da Seplag pode ter um impacto local, mas ele pode muito bem ser replicado em outros países que precisam também desse conhecimento. Trocamos experiências para ver em que medida conseguimos observar oportunidades para que o mundo conheça a excelência e a capacidade que a Seplag tem”, ressaltou o professor Iure Paiva.
A comitiva da UFPB foi recebida também pelo gerente geral de Governança para Resultados, Hugo Medeiros, e pelo superintendente de Gestão para Resultados no Sistema de Justiça, Ryan Amorim, que apresentaram a dinâmica de processos, iniciativas premiadas e a estrutura da Seplag.
“Mostramos as aplicações que a gente tem desenvolvido na Executiva de Gestão para Resultados. Mostramos as aplicações mais gerais, que administram os usuários, que dão os relatórios de acesso, de transparência e também algumas mais específicas voltadas para as políticas públicas de segurança, de educação, de saúde, que sistematizam os dados e indicadores prontos para a tomada de decisão. Uma coisa interessante também foi poder trocar experiências sobre como processar textos, questionários, dando sentido não somente a dados que já estão estruturados, mas também à participação popular, às contribuições em redes sociais. Foi uma agenda muito proveitosa e é sempre muito bom ter a Seplag aberta para parceiros e para trocar experiências. Acho que dessa forma a gente aprende, o pessoal aprende e fazemos uma gestão pública cada vez melhor para todo mundo”, pontuou Hugo Medeiros.
O professor Renan Montenegro destacou a importância dessa troca de experiências e projetou uma eventual cooperação entre a UFPB e a Seplag.
“Quando a gente pensa na experiência de excelência já consolidada, testada e aprovada em gestão para governança de dados, a Seplag surge como um interlocutor privilegiado e natural. A conversa com gestores de alto nível e memória histórica e experiência nesse campo foi fundamental tanto para a gente identificar experiências já testadas e aprovadas, quanto também para prospectar possibilidades vindouras de cooperação. Nada mais promissor do que um laboratório como o nosso, que está surgindo há pouquíssimo tempo, agregar-se a um espaço como a Seplag que já tem know-how e expertise nessa área. É um aprendizado e também gratificante começar a vislumbrar a construção de pontes nesse movimento”, afirmou o professor.
